Trabalho da disciplina Contabilidade

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Resenha Crítica de Caso

Juliana Rodrigues de Camargo

Trabalho da disciplina Contabilidade

                                                                 Tutor: Prof. Luciana Braga dos Santos

São Paulo

2020

CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO

Referência:

DAVILA, Antonio; SIMONS, Robert L. Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro. Harvard Business School, 114-P02, 7 nov. 2000. Acesso em: 30/08/2020

Os autores procuram evidenciar a importância das informações e dados contábeis de uma empresa para seus gestores, e é apresentado o caso da Cafés Monte Bianco, uma produtora e distribuidora de cafés premium, os quais eram considerados os melhores da Europa, a empresa localizava-se em Milão e era presidida por Giacomo Salvetti, neto do fundador da empresa.

A empresa já atuava a mais de oitenta anos e o foco desde sua fundação foi a produção de cafés premium, linha a qual tornou-a conhecida internacionalmente, porém, a demanda por tais produtos era muito volátil e fragilizada em tempos de crise econômica. Há três anos, durante uma crise, a empresa viu-se obrigada a investir na produção com marcas próprias de supermercados italianos, esta ação reestabeleceu a produtividade da empresa ganhou tanta força na empresa que, discutia-se se a Cafés Monte Bianco deveria expandir seus horizontes.

Durante os últimos anos a empresa havia apresentados ótimos resultados, além de investimentos significativos em aumento de capacidade de produção, e um dos fatores destes acontecimentos era a grande participação na produção de marcas próprias, a atuação neste setor era uma “boa alternativa para ocupar a capacidade produtiva e absorver custos fixos” (p, 02).

Muitos varejistas faziam pedidos de fornecimento de cafés sob marcas próprias, porém para atendê-los, a Monte Bianco deveria abrir mão de sua forte presença no mercado de cafés premium.

O Comitê Executivo era dividido entre duas visões, havia quem defendia a transição completa para a produção de marcas próprias e quem defendesse a continuidade no foco nos cafés premium. Os dois lados apresentavam bons argumentos, desta forma, Giacomo estava disposto a ouvir os dois pontos de vista, contanto que fossem embasados em fatos relevantes sobre a futura lucratividade da empresa.

Uma das vantagens do modelo de produção de marcas próprias, seria a estabilidade do setor, menor custo de produção, porém demandariam de investimento para aumentar a capacidade produtiva da empresa, além de que, deveriam se comprometer com os varejistas no longo prazo, do contrário perderiam seus clientes definitivamente.

Foram apresentados pelos setores de produção e planejamento estratégico [que eram favoráveis da produção de marcas próprias], informações sobre os custos, que variavam de acordo com a qualidade dos grãos, uma bela estimativa de redução de custo fixo, outra importante vantagem que é a possibilidade de estocagem deste tipo de produto além da redução significativa das despesas.

Os dados fundamentais para a tomada de decisão não foram apresentados pelos diretores de produção e de planejamento estratégico, os prazos de pagamento exigidos pelas varejistas eram maiores que os atuais, a demanda para os próximos meses provavelmente seria menor devido a época do ano, a projeção de entradas e saídas de recursos financeiros e a liquidez da empresa para os próximos meses eram essenciais para a decisão de Giacomo.