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UTILIZAÇÃO DO BLOCO K COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DE ESTOQUE EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

Por:   •  8/12/2019  •  Artigo  •  1.875 Palavras (8 Páginas)  •  174 Visualizações

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UTILIZAÇÃO DO BLOCO K COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DE ESTOQUE EM UMA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

RESUMO

Com a iniciativa do Bloco K, almeja-se a dar mais agilidade e garantia na recepção e no processamento dos dados informados periodicamente pelos contribuintes, com essa exigência definida pelo SPED, o fisco passará a ter acesso a movimentação completa de cada item do estoque. A pesquisa tem como objetivo analisar a influência da utilização do Bloco K como ferramenta de controle de estoque em uma indústria alimentícia. Seus objetivos específicos são: compreender o processo de controle de estoque na indústria alvo do estudo de caso; identificar criação de padrões como itens que facilitam a aplicação do Bloco K; verificar dificuldades enfrentadas pela empresa e seus colaboradores na geração e transmissão dos arquivos eletrônicos ao fisco. Caracteriza-se por uma pesquisa descritiva de caráter qualitativo, quantos aos meios de pesquisa é de caráter bibliográfica, de estudo de caso e campo. No Referencial Teórico é abordado os seguintes temas: Controle do estoque, definições e politicas, SPED, EFD, e seus blocos.

Palavras-chave: Bloco K; Processamento; Sistema.

ABSTRACT

With the initiative of Block K, the aim is to provide more agility and guarantee in the reception and processing of data periodically informed by taxpayers, with this requirement defined by the SPED, the tax authorities will have access to the complete movement of each item of the stock. The research aims to analyze the influence of using Block K as a stock control tool in a food industry. Its specific objectives are: to understand the inventory control process in the case study target industry; identify pattern creation as items that facilitate the application of Block K; verify difficulties faced by the company and its employees in the generation and transmission of electronic files to the tax authorities. It is characterized by a descriptive qualitative research, as the means of research is bibliographic, case study and field. Theoretical framework addresses the following topics: Inventory control, definitions and policies, SPED, EFD, and their blocks.

Keywords: K block; Processing; System.

1. Introdução

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, profissionais estão aderindo ao mundo digital. Gradualmente, plataformas digitais passam a ser incluídas nas rotinas de trabalho. Essas mudanças tendem a simplificar a rotina dos contadores. Antes os documentos se acumulavam em arquivos físicos, hoje o Sped - Sistema Público de Escrituração Digital - propõe o arquivamento em formato digital.

Conforme Decreto 6.022/07:

Art. 2º O SPED é uma ferramenta que reúne as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que compõem a escrituração fiscal das empresas e seus empresários, incluindo as imunes ou isentas, por meio de um único fluxo informatizado. (BRASIL, 2007).

O Sped foi instituído pelo Governo Brasileiro por meio do Decreto n° 6.022, em 22 de janeiro de 2007. Tem como objetivo a melhoria do controle de processos e apoio ao fisco, maior rapidez de acesso às informações e uma fiscalização mais efetiva. (FARIA; FINATELLI, 2010).

Young (2009) afirma que, com a criação do SPED, o Governo propicia maior controle e agilidade na fiscalização das informações contábeis e fiscais das empresas, por meio, de compartilhamento de arquivos eletrônicos. No qual os dados serão cruzados provando sua veracidade, tornando mais complicado a fraudação de informações.

O presente estudo busca tornar mais claras e precisas as informações relacionadas à administração de estoques e matérias-primas, identificando possíveis obstáculos e dificuldades vivenciadas pelos gestores e colaboradores. O estudo será realizado em uma indústria do ramo alimentício, no município de Prudentópolis/PR.

2. Referencial Teórico

Neste capítulo são apresentados assuntos relacionados a estoques e respectivos métodos de controle, bem como a legislação vigente que orienta o Sped. Em seguida, são apresentados conceitos sobre os registros, informações e consequências do Livro de Registro de Controle de Estoque e da Produção, o qual, pela nova regulamentação recebe o nome de Bloco K como componente da Escrituração Fiscal Digital – EFD.

2.1 Controle de Estoque

De acordo com Dias (2009), não existe a possibilidade de uma entidade industrial atuar sem possuir gestão de estoque, tendo em vista a importância que o estoque possui dentro da empresa, estando envolvida em várias partes de um processo produtivo até a sua venda para o consumidor final.

O planejamento do controle de estoque inicia-se na matéria-prima e permeia todas as fases até a elaboração do produto final. A administração de estoques possui o papel de maximizar o feedback das vendas, visando reduzir o investimento. Quanto mais é investido em estoque, a responsabilidade de cada setor envolvido é maior, pois o objetivo principal da gerência é potencializar o investimento realizado, usando eficientemente os recursos financeiros (DIAS, 2009).

2.2 SPED – Sistema Público de Escrituração Digital

O SPED originou-se por intermédio da Emenda Constitucional nº 42, aprovada em 19 de dezembro de 2003, sendo que o inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal determina que, as Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios devem atuar de forma integrada, dividindo cadastros e informações fiscais (NASCIMENTO, 2013).

No ano de 2007, segundo o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro, oSped foi implantado, estando dentro do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. Aliado ao PAC o SPED visa modernizar as obrigações fiscais que são repassadas pelas contribuintes às administrações tributárias e órgãos fiscalizadores, que possui a certificação digital como ferramenta, validando e garantindo de forma jurídica as assinaturas nos documentos eletrônicos (ROCHA; ALMEIDA, 2015).

O SPED é composto por três grandes subprojetos, Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a Nota Fiscal Eletrônica, o SPED simplificara o acesso às informações entre os diversos órgãos envolvidos no projeto, tornando natural o cruzamento entre as declarações e informações entregues pelos contribuintes e sua contabilidade. (WALTER, RIBEIRO, 2007).

2.3 Escrituração Fiscal Digital – EFD

A EFD – Escrituração Fiscal Digital, instituída pelo Convênio ICMS nº 143/2006 é um dos principais subprojetos do SPED. Conhecido também por SPED Fiscal, este arquivo digital é composto por conjunto de escriturações de documentos fiscais e informações de interesse do Fisco e da Secretaria Federal do Brasil, como também, os registros das apurações dos impostos relacionados as operações das empresas (BRASIL, 2015).

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