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A Concepção de Estado para Karl Marx

Por:   •  17/5/2022  •  Tese  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  80 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá- Via Brasil.

Ciência política.

Concepção de Estado para Karl Marx.

O Estado é uma entidade soberana, que tem como responsabilidade regulamentar o povo em território, para que assim a paz social e igualdade sejam preservadas. No entanto, Karl Marx tinha uma visão crítica ao Estado e à divisão de classes.

Karl Marx foi um filósofo, sociólogo, historiador, economista, jornalista e importante revolucionário socialista.

Nesse viés, entende se que Karl Marx era contra o capitalismo, pois é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua operação com fins lucrativos, mas que beneficia apenas os donos de produção e explora os trabalhadores; promovendo exacerbada desigualdade social.

Em evidência histórica, encontra se que o sistema capitalista se iniciou, com o fortalecimento da burguesia; que obtinha como prioridade gerar lucro e dominar todas as classes do Estado. Logo, a burguesia transformou toda dignidade que havia no trabalho, para um simples valor de troca; fortalecendo a exclusão dos direitos trabalhistas e intensificando a exploração.

Para teoria marxista, o Estado se aliou ao sistema burguês e tinha por exclusividade defender os interesses da classe dominante; sendo assim, a omissão do Estado diante a luta de classes, é o que perpetua a disparidade social.

Ademais, o sistema capitalista evidencia a exploração de uma classe privilegiada e detentora dos meios de produção sobre uma classe dominada. Para ele, a dominação da classe privilegiada é evidenciada nos meios de produção, em que os patrões exigem a força e longas jornadas de trabalho dos proletariados.

Entretanto, os trabalhadores não conseguem distinguir tamanha exploração, devido a uma alienação das classes dominantes, que geram a crença de que o trabalho é o que provê a sobrevivência e a dignidade no âmbito social.

Além disso, Karl Marx trouxe a teoria “mais valia” para essa relação de trabalho, que consiste em um desequilíbrio entre o valor produzido pelo trabalhador e a remuneração que ele recebe, ou seja, ele trabalha mais, gera mais lucro ao patrão; entretanto não recebe a mais pelo o que trabalhou.

Percebe se, que a ideologia está sempre dominada pelos poderosos do âmbito econômico e assim conseguem alienar os desfavorecidos, para que acreditem que a desigualdade social é uma realidade imutável. Nessa idéia, Marx afirmava que não era de interesse da classe dominante o fim das divisões sociais, pois eles são beneficiados pelo Estado e pelo sistema capitalista.

Em virtude disso, para que haja transformações igualitárias, os desfavorecidos devem lutar para alcançarem seus direitos; fortalecendo a idéia de que a classe que aspira à dominação, deve conquistar primeiro o poder político, para seus interesses serem reconhecidos e validados pelo Estado.

Com o desenvolvimento do Socialismo no Estado, Marx acreditava que as divisões de classes iriam se extinguir e assim o Estado capitalista perderia seu caráter opressor às classes inferiores. Dessa forma, o Comunismo deveria ser imposto aos poucos em sociedade; de modo que cada indivíduo trabalharia de acordo com suas necessidades, e por fim à alienação e exploração capitalista.

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