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A Cor das Historias

Por:   •  22/8/2018  •  Artigo  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  142 Visualizações

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“A cor das histórias” é uma oficina de mediação da escrita e da leitura em estabelecimentos prisionais, pensada por Miguel Horta e da responsabilidade do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (http://www.iplb.pt/pls/diplb/!main_page?levelid=1 ).

Concluiu-se o primeiro ciclo de sessões no Estabelecimento Prisional de Setúbal com bastante êxito. Outras prisões se seguirão ao longo deste ano.

Começou assim, com este plano de intenções. Depois, a densidade dos dias tornou-se bem maior, no desenrolar da acção:

“A cor das histórias”

Uma oficina, em continuidade, de mediação para a literacia em estabelecimentos prisionais.

Lançando mão de contos, poesias, pequenos exercícios de escrita criativa e da ilustração, propomo-nos desenvolver competências no domínio da escrita e da palavra, junto de um pequeno grupo de reclusos num Estabelecimento Prisional, começando no Concelho de Setúbal. Este grupo não deverá ter mais que 12 participantes, sendo desejável a sua presença regular.

Temos consciência do curto período de concentração possível dos participantes, propondo por isso sessões de 90 minutos. Nesta primeira fase, serão 6 as sessões pensadas.

Será muito simples o ponto de partida no trabalho com esta população especial; interagindo, comunicando, pegando pela palavra através de técnicas básicas. Com o tempo, a produção dos participantes deverá tornar-se mais rica, sendo um dos primeiros objectivos a publicação no jornal da prisão (se existir) dos textos elaborados.

A presença da ilustração como ferramenta suplementar de animação, permitirá trazer para o campo das letras participantes menos vocacionados, mas com uma grande presença do visual, próprio da cultura suburbana.

Importa contar com a possibilidade de já existir uma produção literária dos reclusos, habitualmente diários ou género epistolar.

Cada estabelecimento prisional tem a sua própria realidade definindo decisivamente o modo como a acção vai decorrer. Apela-se à maior colaboração possível da estrutura que nos vai acolher, entendendo a assertividade da nossa proposta.

À medida que o trabalho se foi desenvolvendo, acabei por escrever uma crónica (extensa) sobre os dias vividos na prisão. Aferi técnicas de comunicação e escrita criativa, adaptando a minha prática à realidade de cada estabelecimento prisional.

O resultado final foi positivo, embora tenha contado com algumas desistências. Penso que ficou garantida a continuidade do projecto no E.P. Setúbal.

 A “Cor das histórias” vai continuar por outras prisões.

 Aqui fica uma breve referência de imprensa, outra do IPLB ( onde se referem os meus colegas que vêm desenvolvendo o mesmo trabalho junto dos reclusos) e outra, ainda, do Blog do Zé Prisas(EP. Lisboa):

http://jn.sapo.pt/2007/04/22/sociedade_e_vida/escrita_criativa_ajuda_reclusos_a_es.html

http://www.iplb.pt/pls/diplb/!get_page?xid=2175

http://osolaosquadradinhos.blogspot.com/

Cumprimentos

Miguel Horta

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