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A OSTRA FELIZ NAO FAZ PEROLA

Por:   •  9/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  595 Visualizações

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DIREITO E LITERATURA – LIVRO: OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA

PERGUNTAS:

1. Qual passagem do livro você considera mais marcante?

Segundo o autor: “A ostra, para fazer uma pérola, precisa ter dentro de si um grão de areia que a faça sofre. Sofrendo, a ostra diz para si mesma: ‘Preciso envolver essa areia pontuda que me machuca com uma esfera lista que lhe tira as pontas…. Ostras felizes não fazem pérolas…pessoas felizes não sentem a necessidade de criar. O ato criador, seja na ciência ou na arte, surge sempre de uma dor”.

É interessante que no universo dos estudos e na preparação para uma carreira profissional, principalmente quando se estuda para prestar a OAB, a questão entre dor ou problema e a partir disso a criação de uma solução é algo que devemos trabalhar tanto internamente, com nosso psicologismo, quanto socialmente, sendo que como estudantes temos que conciliar nossa vida estudantil e social. Assim, temos que transformar nosso aprendizado e absorver o máximo de conteúdo e conhecimento ensinado pelos professores na sala de aula na universidade para aplicá-lo quando estivermos trabalhando e lidando com nossos clientes.

2. Houve algum momento, durante o curso de Direito, em que você precisou construir uma pérola dentro de si? 

É certo que este período de pandemia foi o “grão de areia” em minha vida acadêmica, trazendo uma nova realidade incômoda, desconfortável, em adaptar os estudos onlines à realidade de nosso lar cheio de elementos de distração. Após o baque inicial de questões de isolamento social, aulas online, trabalhos à distância, provas virtuais e a queda de interação social no ambiente universitário, tenho conseguido aos poucos superar os desafios, inovar e criar minhas próprias “pérolas” para focar nos estudos e conseguir concluir o curso tendo um bom aprendizado.

3. Quais benefícios a leitura desse livro trouxe para você?

Percebo que as “pérolas”, ou seja, as soluções que são formadas a partir de uma inquietação interior que como ser humano que sou, que busca constantemente o aperfeiçoamento, demanda determinação e força de vontade. Que o poder da resiliência pode ser aplicada aos estudos. A leitura do livro trouxe inspiração para as conquistas que estão por vir, a partir de crônicas que trazem a realidade de coisas simples, mas carregadas de ensinamentos sensatos e inteligentes.

Através das pequenas histórias do livro entendo que os bons profissionais e advogados normalmente acabam sendo aqueles que não somente conseguem entender melhor as dores de seu cliente, mas conseguem desenvolver e principalmente entregar uma solução que minimize ou resolva esse litígio ou como enfrentado pela ostra a dor ou problema.

4. Em breve você estará prestando o Exame da OAB. Como você se vê lidando com os possíveis sentimentos de angústia que este momento de pressão pode causar? O que Rubem Alves lhe ensinou a esse respeito?

A minha interpretação e reflexão é de que temos, basicamente duas opções: fingir que o grão de areia (angústia de realizar um teste profissional) não existe e, neste caso, ele ficará causando dor e reações inconscientes, como ansiedade e trazendo pensamentos negativos que não iriei alcançar o objetivo positivo da aprovação; ou reconhecer a existência dele e aproveitar todo conhecimento e aprendizado proporcionado pelo curso de Direito na Universo, aproveitando o máximo das aulas e utilizar a espera (angústia) para transformá-la em pérolas de conhecimento, sabedoria e aprendizado.

INTRODUÇÃO

O autor Rubem Alves abordou em seu livro “Ostra feliz não faz pérola’’ diversos temas, quais sejam: caleidoscópio; amor; beleza; crianças; educação; natureza; política; saúde mental; religião; velhice e morte. O livro é uma coletânea de pequenos textos contendo citações e reflexões que abordam o viver sob uma ótica fundada na simplicidade da vida, com trechos que inspiram por conterem ensinamentos sábios baseados no modo de viver de pessoas do cotidiano do autor.

A primeira crônica do livro tratou sobre a ostra, aquele molusco presente no mar, que tem como proteção, a concha. O autor demonstra na história como deveríamos lidar com as dores e com o sofrimento: “As ostras felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão…”. A ostra tem muito a ensinar ao ser humano, em especial no procedimento de criação da pérola. Contrário à depressão, o que a ostra tinha era dor, pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e por isso doía. Rubem ensina que a formação da pérola é um processo natural de autodefesa em que o molusco passa por um processo de dor e sofrimento para eliminar a componente invasor, assim, produz a pérola.

Segundo o autor ‘’ Isso é verdade para as ostras. E é verdade para o ser humano. A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer’’ – Rubem Alves.

RESENHA OPINATIVA

O autor pretende com o livro despertar no leitor o resgate de tudo o que é singelo. As histórias retratam realidades simples que englobam uma árvore, uma horta, uma amizade, a arte, Deus, Inferno, milagres, morte. A reflexão acontece por meio de prosas que são contadas de forma delicada e sincera, é como se o autor conversasse com o leitor.

O enfoque das temáticas levantadas pelo autor coloca em destaque o ser humano que passa por momentos difíceis na vida e são estes ciclos que geram litígios e sofrimentos. Como ocorre com a ostra, é necessária uma reação, que se incorpora através da saída da zona de conforto e do estado de contentamento, e é somente por este incomodo que a gente evolui como ser humano, enfrentando problemas e derrubando obstáculos. Através do incômodo, do sofrimento, da dor, nós revolucionamos a vida e adquirimos habilidade de não se entregar a esses aspectos negativos, e promovemos à pérola, que na metáfora presente no livro, se refere ao que é belo, novo, único.

A leitura do livro deve ser feita com a mente aberta buscando internalizar o ponto de

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