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A VIDA POLÍTICA DO ESTADO ANTIGO

Por:   •  9/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.141 Palavras (17 Páginas)  •  246 Visualizações

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A VIDA POLÍTICA  DO  ESTADO  ANTIGO

SUMÁRIO

I – INTRODUÇÃO        04

  1. – A VIDA POLÍTICA DO ESTADO ANTIGO        05
  1. – O Egito        05

1.1.1 – As atividades intelectuais e científicas        08

  1. – A Mesopotâmia        08
  2. – Hebreus, Fenícios e Persas        11
  1. – Governo dos patriarcas        11
  1. – A Grécia        13
  1. – Esparta        13
  2.  - Atenas        14
  1. – Roma        16

II – CONCLUSÃO        20

III – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS         22

INTRODUÇÃO

Este estudo é um roteiro-síntese dos principais aspectos políticos do processo histórico vivido pela civilização antiga.

São apontamentos elaborados dentro de uma concepção de história, sem apegos ao detalhe episódico, sem exaltação romântica dos heróis oficiais, sem o tradicional amontoado de datas e nomes desconexos do assunto em pauta.

Guiaremo-nos por uma visão moderna, baseada na análise das estruturas políticas, que é nosso objeto de estudo.

Assim, está reunião de acontecimentos que procuraremos enfatizar, deverá ser utilizada como um ponto de partida para uma reflexão das formas de governo, estabelecidas nas sociedades, e, em específico, as da Idade Antiga, para que, através desta compreensão histórica, possamos ampliar nosso conhecimento e consciência do que fomos para transformar o que somos.

  1. – A VIDA POLÍTICA DO ESTADO ANTIGO

A primeira grande divisão da História é a Idade Antiga ou Antigüidade, que vai de 4000 a.C. até 476 da era cristã.

Dentre as primeiras grandes civilizações que constituíram a Idade Antiga podemos citar o Egito, a Mesopotâmia, os Hebreus, Fenícios e Persas, a Grécia, Esparta, Atenas e Roma.

  1. – O Egito

Os egípcios constituíram uma das primeiras civilizações de que temos notícia. Muito cedo esse povo se tornou sedentário, formando comunidades dedicadas mais à agricultura do que à caça e à pesca. A partir do IV milênio a.C., os egípcios começaram a se organizar politicamente e criaram uma forma de escrita: os hieróglifos.

Por volta de 3200 a.C., o rei Menés, do sul, dominou o reino do norte e passou a governar todo o Egito, com o título de faraó. Para simbolizar a unificação dos dois reinos, Menés começou a usar uma única coroa com as cores vermelha e branca.

Esses acontecimentos deram início à longa história do Império Egípcio, que durou quase 3 mil anos e teve 31 dinastias.

O Império Egípcio teve três fases: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.

A primeira capital do Império Egípcio foi Tinis.

Os sucessores de Menés organizaram uma monarquia poderosa, de origem divina: o faraó era considerado um deus e governava com poder absoluto, auxiliando por um grupo de altos funcionários, que passaram a ser chamados de nomarcas – mesmo nome utilizado pelos chefes egípcios antes da unificação.

A partir de 2800 a.C., Menfis tornou-se a capital e essa foi a fase de  maior prosperidade do Antigo Império. Nesse período foram construídas as pirâmides do deserto de Gizé, atribuídas aos faros passou a ser seriamente contestada pelos nomarcas, apoiados pela nobreza possuidora de terras. Assim, nos últimos duzentos anos do Antigo Império, os nobres lançaram-se em acirradas disputas pelo poder, e esse período encerra-se em meio a graves crises políticas e revoltas sociais. Começa o Primeiro Período Intermediário.

Por volta do ano 2000 a.C., começou na cidade de Tebas um movimento para restaurar o poder do faraó. Após a vitória sobre os nomarcas, o faraó assume novamente todo o poder, extinguindo o cargo dos nomarcas mas mantendo os nomos como divisões administrativas. O Egito passa então por um período de expansão. Partindo de Tebas, que se tornou a capital do Império, os faraós realizaram importantes conquistas militares, dominando a Palestina e a Núbia (atual Sudão). Mas, por volta de 1750 a.C., o território egípcio foi invadido e dominado pelos hicsos, um povo de origem asiática. Os hicsos ocuparam principalmente a região do delta do Nilo e sua dominação se estendeu de 1750 a 1580 a.C.

A vitória dos hicsos foi determinada em grande parte pelo uso de cavalos e de carros de guerra, que os egípcios na conheciam.

Foi também durante o Médio Império que os hebreus chegaram ao Egito. A chegada dos hebreus se deu entre 1800 e 1700 a.C.

A expulsão dos hicsos, por volta de 1580 a.C., encerrou o Segundo Império. Tendo assimilado as técnicas guerreiras do inimigo, os faraós desse período realizaram inúmeras guerras de conquistas. Tutmés III invadiu a Síria e a Palestina, estendendo a dominação egípcia até o rio Eufrates.

As riquezas e os escravos trazidos dos territórios conquistados proporcionaram um notável desenvolvimento ao Egito. Nessa fase militarista, o país atingiu o mais alto grau de poder. A classe dos sacerdotes passou também a ter grande prestígio, ameaçando constantemente o poder dos faraós.

O faraó Ramsés II deu prosseguimento às conquistas militares. Porém, após sua morte, apareceram os primeiros sinais da crise: as lutas internas pelo poder enfraqueceram o governo e, conseqüentemente, diminuíram sua capacidade de resistir aos povos invasores, que ameaçavam as fronteiras do Egito.

Por volta do ano 670 a.C. os assírios invadiram e dominaram o país. A independência foi reconquistada em 663 a.C., mas durou pouco.

Em 525 a.C., o Egito foi novamente dominado, agora pelos persas. A partir daí, o Egito não recuperou mais sua independência durante a Antigüidade. Nos séculos seguintes, os povos do rio Nilo foram dominados por Alexandre Magno (em 332 a.C.) e pelos romanos (em 30 a.C.).

  1. – As atividades intelectuais e científicas

Os egípcios sabiam medir áreas de triângulos, retângulos e hexágonos e volume de cilindros e pirâmides.

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