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ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS E DO ESTADO E SEUS EFEITOS SOBRE O MODO DE VIDA DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS NA REGIÃO DE IMPERATRIZ (MA)

Artigo: ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS E DO ESTADO E SEUS EFEITOS SOBRE O MODO DE VIDA DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS NA REGIÃO DE IMPERATRIZ (MA). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/7/2014  •  408 Palavras (2 Páginas)  •  498 Visualizações

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“ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS E DO ESTADO E SEUS EFEITOS SOBRE O MODO DE VIDA DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS NA REGIÃO DE IMPERATRIZ (MA)”

região que está sendo pesquisada é caracterizada pela implantação de grandes projetos de infraestrutura, e de modo muito forte por mobilizações, que em sua maioria lideradas por sindicatos, defendem os direitos territoriais daqueles que sofrem os impactos. Devido à reestruturação do mercado de terras, outros grupos começaram a ser inclusos na busca por uma identidade já específica, entre eles estão os povos indígenas e quebradeiras de coco babaçu.

A fábrica da empresa Suzano Papel e Celulose que abarca as áreas das Fazendas Santa Cecília e Saramambaia, localizadas entre a Estrada do Arroz e o rio Tocantins, nas proximidades do povoado Bacaba, município de Imperatriz foi instalada de acordo com um estudo que levava em consideração a área, qualidade de água e volume do rio. "Ela tem que ser instalada distante do conglomerado urbano, reservas indígenas e de preferência em áreas que já foram utilizadas nos serviços agropastoris", afirma o gestor de Qualidade e Meio Ambiente, Eraldo Cordeiro de Almeida Júnior.

O Projeto Grande Carajás (PGC) que trouxe para região mineração, siderurgia e projetos de “desenvolvimento regional” também proporciona uma análise crítica sobre os processos sociais, ambientais, econômicos e culturais. O projeto que visava, principalmente, garantir as condições infraestruturais para a exploração e transporte das gigantescas jazidas de minério de ferro do sudoeste do Pará foi muito mais além. Além de ser pensado como um programa de mineração e siderurgia foi elaborado para que atuasse como catalisador de “desenvolvimento regional”.

A região que abarca o projeto compreende boa parte da Amazônia Oriental, envolvendo também o sudoeste do Pará, o norte do Tocantins e o sudoeste do Maranhão. A Estrada de Ferro Carajás, com seus 892 km, foi inaugurada em 28 de fevereiro de 1985, foi um dos marcos do PGC que alterou a história e o ambiente e que continuam a trazer consequências desestruturadoras na vida das cidades e dos povoados rurais, ribeirinhos, grupos sociais tradicionais, povos indígenas além das alterações nos biomas e paisagens.

De acordo com os estudos da Suzano, a vazão máxima do rio Tocantins no período da cheia é de 5.000m3 por segundo, enquanto a mínima é de 833m³ por segundo, no período da estiagem. Os técnicos garantiram que a implantação da fábrica não traria nenhum dano para o rio, uma vez que a empresa capta somente 2,2m³ de água e devolve 2,0m³.

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