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A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E AS PERSPECTIVAS

Por:   •  29/7/2021  •  Projeto de pesquisa  •  3.857 Palavras (16 Páginas)  •  306 Visualizações

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INSTITUTO ITAPETININGANO DE ENSINO SUPERIOR

CURSO BACHAREL EM DIREITO

CLAUDIA ALVES BATISTA DE ANDRADE

A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E AS PERSPECTIVAS.

Itapetininga/SP

2017

CLAUDIA ALVES BATISTA DE ANDRADE

A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E AS PERSPECTIVAS.

 

Trabalho apresentado à IIES- Instituto Itapetiningano de Ensino Superior , como requisito parcial para a obtenção do título Bacharel em Direito

        

Itapetininga/SP

2017

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

CAPITULO 1 – JUSTIFICATIVA DO TEMA        ....7

CAPITULO 2 -  PROBLEMA DA PESQUISA        ............................9

CAPITULO 3 - OBJETIVOS        ............................................................12

3.1-OBJETIVO GERAL        ........ ................................12

3.2-OBJETIVO ESPECIFICO.        ...12

CAPITULO 4 - REFERENCIAL TEÓRICO        .............................13

CAPITULO 5 - METODOLOGIA             .............................15

CAPITULO 6 – PLANO DE REDAÇÃO        .............................16

CAPITULO 7 -CRONOGRAMA        17

REFERÊNCIAS        18

.

INTRODUÇÃO

Entende-se por violência obstétrica a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres por profissional de saúde que se expresse por meio de relações desumanizadoras, de abuso de medicalização e de patologização dos processos naturais, resultando em perda de autonomia e capacidade de decidir livremente sobre seu corpo e sexualidade, impactando negativamente na qualidade de vida das mulheres.

No Brasil, como em outros países da América Latina, o termo "violência obstétrica" é utilizado para descrever as diversas formas de violência ocorridas na assistência à gravidez, ao parto, ao pós-parto e ao abortamento.

Outros descritores também são usados para o mesmo fenômeno, como: violência de gênero no parto e aborto, violência no parto, abuso obstétrico, violência institucional de gênero no parto e aborto, desrespeito e abuso, crueldade no parto, assistência desumana/desumanizada, violações dos Direitos Humanos das mulheres no parto, abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto, entre outros.

Desde as décadas de 1980 e 1990, grupos de profissionais da saúde e defensores dos direitos humanos e reprodutivos das mulheres, impulsionados por uma parcela do movimento feminista, vêm se organizando a fim de promoverem a discussão sobre a violência no parto e combatê-la.

Mas foi apenas a partir da década de 1990, intensificando-se nos anos 2000, que o tema passou a constituir um campo de investigação formal no país.

O movimento contra a violência obstétrica no Brasil é derivado das críticas crescentes que os diferentes grupos vêm fazendo a respeito da assistência ao parto no país, sendo considerado como um “movimento em prol da humanização do parto e nascimento”, que envolve diversos profissionais e instâncias da sociedade.

Tal movimento se baseia no reconhecimento da Onde as motivações que levaram a escolha do tema foi que passei por dificuldades e violência obstétrica e acredito que a através deste trabalho poderei analisar bem como delimitar sobre o assunto.

Para isso, as mesmas situações que vivi, vou procurar caracterizar as violações contra as mulheres, o padrão de modelo de atendimento obstétrico e o atravessamento da violência estrutural de gênero.

Neste estudo serão examinadas as perspectivas das vulnerabilidades específicas dos grupos de mulheres vítimas desse tipo de violência, tendo em vista, especialmente, a desigual distribuição das taxas de morbimortalidade materna.

O profissional também pode ser encarado como uma prática de violência obstétrica. Pois, a mulher deve ser tratada por profissionais preparados e que a torne protagonista no parto.

Em ambiente hospitalar em que se espera que ser bem tratada a mulher, muitas vezes fragilizada pelo seu estado, acaba sofrendo violências das mais diversas formas, o que prejudica não somente a saúde psíquica, mas pode comprometer as condições para o parto. Além disso, determinadas práticas ferem de forma evidente o princípio da dignidade da pessoa humana.

A violência institucional na atenção obstétrica, também chamada de violência obstétrica, é a violência cometida contra a mulher grávida e sua família em serviços de saúde durante a assistência ao pré-natal, parto, pós-parto, cesárea e abortamento.

Pode ser verbal, física, psicológica ou mesmo sexual e se expressa de diversas maneiras explícitas ou veladas. Como outras formas de violência contra a mulher, a violência obstétrica é fortemente condicionada por preconceitos de gênero

Quando a mulher se sente desrespeitada nas instituições de saúde durante o atendimento ao pré- natal, parto, aborto ou puerpério, dizemos que ela passou por uma situação de violência. Essa situação é chamada de violência obstétrica.

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