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A ética e disciplina do advogado

Por:   •  10/5/2015  •  Resenha  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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Etapa 3

Passo 3

A ética e disciplina do advogado

Na profissão de jurista a ética e a disciplina são quesitos importantíssimos pra um bom desempenho da carreira, pois são o embasamento para a confiança do cliente em seu trabalho, e o jurista sendo o operador do direito e o responsável legal pela administração das leis tem que muitas vezes deixar de lado fatos pessoais, e sua própria opinião e agir com ética, pois todos tem o direito a uma defesa justa e imparcial acima de tudo.

E pra que isso ocorra foi criado o Estatuto da OAB, que regulamenta e rege as normas éticas e disciplinares da classe.

O porquê de um Estatuto de ética e disciplina? A resposta é simples, o conceito de ética é muito amplo, assim sendo necessária uma regulamentação especifica.

Hoje nem todos tem condições financeiras de arcar com as custa de uma ação particular e recorrem à defensoria pública, mas não é pelo fato de não ser remunerada pelo seu requerente que o advogado deve desdenhar do caso ou deixar de fazer tudo que estiver ao seu alcance para o melhor desfecho do caso para seu cliente, pelo simples motivo de que todos tem direito de igualdade perante a justiça e todos merecem uma defesa justa, isso esta salvo no Estatuto de ética.

Nós como operadores do direito temos que aprender a ter uma mente amplamente aberta e vermos todos os fatos e analisar muito bem o caso para vermos qual a melhor solução para nosso cliente, em momento algum devemos nos aproveitar daquela situação de desespero, que muitas vezes o cliente adentra o nosso escritório para ajudarmos a solucionar o seu problema jurídico, e muito menos denegrirmos nossa imagem e profissão com atos ilícitos ou imorais.

Hoje no país temos diversos casos de má conduta e má fé por parte de colegas que passaram pelo juramento da OAB e que em algum ponto da árdua luta pela defesa do direito se perdeu pelo caminho e esqueceu-se do que aprendeu e pelo que lutava. Nós juristas somos o amparo legal dos cidadãos leigos de toda a extensão do seu direito.

Portanto temos o dever moral e ético de agirmos com índole e transparência, sempre preservando a imagem da profissão de advogado e também pela nossa própria.

Passo 4

A pergunta a seguir será respondida individualmente. Segue as respostas de cada integrante do grupo que a respondeu.

O advogado comete falta de ética ao dar tratamento diferenciado entre os clientes de diferentes níveis sociais?

Resposta do colega Joel Maximo:

R: Sim, pois segundo Nalini: ”Todos, merecem igual proteção da justiça e se o advogado é essencial à administração dela, deverá se comportar de idêntica forma em todos os feitos que atuar.” Ou seja, tratar todos de forma igual indiferente da proporção do caso ou de sua situação financeira ou social.

Resposta da colega Karina Spolti:

R: Sim, o advogado comete falha ao diferenciar um cliente do outro, pois o advogado deve ter a consciência de que o direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos (Art.3° do Código de Ética do Advogado). Segundo Ruy de Azevedo Sodré “a ética profissional do advogado consiste, portanto, na persistente aspiração de amoldar sua conduta, sua vida, aos princípios básicos dos valores culturais de sua missão e de seus fins, em todas as esferas de sua atividade”.



Etapa 4

Passo 3

Ética na atuação da profissão forense

Hoje todas as profissões exigem ética para seu bom desempenho, na profissão forense não seria diferente. Nela se aplica um princípio fundamental que é o de agir com ciência e consciência.

Ciência significa agir com o conhecimento técnico adequado a profissão, é dominar as regras para o melhor desempenho de sua profissão. Além da formação adequada o profissional forense deve estar constantemente se atualizando e estudando novos avanços. A consciência também tem que ser aprimorada e atualizada se não o homem pode ter uma consciência vulnerável e não inclinada para o bem.  Segundo Nalini: “Uma consciência enferma ou mal orientada poderia conduzir o ser humano a errar ou a se equivocar. A consciência não tem o dom da infalibilidade”. “A consciência é intérprete de uma norma interior e superior; não é a fonte do bem e do mal; é a advertência, é a escuta de uma voz, é o reclamo à conformidade que uma ação deve ter com uma exigência intrínseca do homem".

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