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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DOS ASPECTOS COGNITIVOS COM PORTADOR DA SÍNDROME DE WILLIAMS-BAUREN

Por:   •  14/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  389 Visualizações

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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DOS ASPECTOS COGNITIVOS COM PORTADOR DA SÍNDROME DE WILLIAMS-BAUREN

Juventina Dias

Resumo

O presenta artigo busca.. ..com paciente de síndrome de Williams- Beuren....

Palavra-chave: Psicologia; Neuropsicologia; Síndrome de Williams- Beuren; Doenças Raras.

Introdução:

O presente artigo é uma de pesquisa de campo que aborda o tema avaliação neuropsicológica qual atende a demanda da disciplina Projeto Avançado de Trabalho Acadêmico II, 10ª fase do curso de Psicologia, através da Faculdade Estácio, com a supervisão da Drª Edelu Kawahala e do Msc Fábio Perin. Além de serem aprofundados os conhecimentos sobre avaliação neuropsicológica, também serão pesquisados os aspectos da Síndrome de Williams-Beuren desde seu histórico até a atualidade isto feito através de pesquisas bibliográficas que enriquecerão esse conhecimento.

Verificou-se o caso de uma adolescente em pesquisa; os termos cognitivos, os aspectos comportamentais, a maneira que lida com a doença e as características originais da síndrome. Também comparado o desenvolvimento cognitivo da portadora em relação a sua idade mental e sua idade cronológica. Investigado a capacidade da memória correlacionada aos padrões comportamentais visando aos fatores de desempenho intelectual. Assim feito uma comparação dos dados colhidos com as características gerais da síndrome.

Para tal foi feito um estudo de caso que conforme Yin, (1989), o estudo de caso tem a característica de lidar com uma completa variedade de evidências, documentos, artefatos, entrevistas e observações, também é usado ao estudo de eventos contemporâneos, em situações onde os comportamentos relevantes não podem ser manipulados, mas onde é possível se fazer observações diretas e entrevistas sistemáticas, para essa pesquisa também foi feito observações diárias acompanhando as atividades escolares dentro da instituição de ensino, no Colégio Elisa Andreoli no período de novembro de 2014 á dezembro de 2015, com uma aluna do 9º ano portadora da Síndrome de Williams- Beuren

Segundo Silva, (1987) é considerando a pessoa com deficiência aquela que apresenta limitações físicas sensoriais ou cognitivas, tendo em nosso país um histórico negativo ao deficiente qual era considerado como “aleijado”, “enjeitado”, “manco”, “cego-surdo-mudo” assim como ocorria na Europa o Brasil usou esses termos por muitos e muitos anos, também deve a isso a costumes indígenas com a eliminação de crianças com deficiência ou exclusão daquelas que adquirisse alguma limitação física ou sensorial, pois para estes não era vista com bons olhos e entendida como mau sinal, castigo dos deuses ou de forças superiores e essas crendices e superstições tem muitas vezes assolado até dias atuais onde familiares do deficiente buscam forças espirituais para tal cura. Começou ser visto de outro ângulo o deficiente no século XIX decorrente ao aumento de mutilados da guerra surgiu então uma preocupação do general Duque de Caxias, inaugurando o Asilo dos Inválidos da Pátria, no Rio de Janeiro em 29 de julho de 1868 dando assistência também aos familiares e órfãos dos militares este permaneceu em atividade por 107 anos apesar de sua intenção social apresentava muitas precariedades. Somente no século XX com o modelo médico, o avanço da medicina a construção de hospitais - escolas significaram em novos estudos, pesquisa no campo de reabilitação influenciando também na área da educação, nesse mesmo período o desconhecimento referente aos deficientes mental, pela falta de exames ou diagnósticos resultou na historia trágica para milhares de pessoas que eram internadas em instituições segregadas do convívio social.

Figueira, (2008) diz que as crianças com deficiência não poderiam frequentar escolas regulares foi criada então sociedade Pestallozzi em São Paulo em 1952 e a Associação de Pais e Amigos Excepcionais ( APAE) no Rio de Janeiro em 1954,ambas em funcionamento até os dias atuais, foras estas responsáveis em pressão ao governo na inclusão na legislação a “educação especial” pela de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei nº 4.024,de 20 de janeiro de 1961. Em 1981 é declarado pela ONU como ano Internacional da Pessoa Deficiente (AIPD) passando a ser notada na sociedade atingindo significados passando a tornar consciência de si como cidadãs organizando em grupos e associações vale ressaltar que isso não ocorreu de forma homogênea, visto que romper com essa visão implica em políticas públicas eficientes, pois ao longo dos anos, pois esses deficientes foram rotulados como incapazes e um fardo para a sociedade e suas famílias. Já a inclusão escolar de alunos com deficiência prevista na declaração de Salamanca que estrutura de ação em educação especial organizada pelo governo da Espanha juntamente com a UNESCO entre 7 e 10 de julho de 1994, apesar de tais políticas de inclusão já serem descritas na Declaração Universal dos Direitos Humanos em educação para todos. Apesar das leis e diretrizes que regem a educação nem sempre na pratica isso é cumprido, pois é visto diariamente o despreparo dos profissionais nas escolas para lidar com as dificuldades enfrentadas, além disso, não depende apenas da instituição de ensino, esta deve contar com total apoio da família já que a inclusão implica em quebrar as resistências na maioria das vezes impostas pelas famílias do portador que não somente na escola essa pessoa com deficiência seja incluída, mas também em casa e não vista apenas como um coitadinho, um especial ou um anjo, pois desta forma este será sempre excluído da sociedade. Tendo em vista os aspectos da deficiência neste estudo de caso o portador da síndrome de Williams- Beuren que além da inclusão em programa de tratamento multidisciplinar e escolarização necessária, mas visto que pelos aspectos da doença a sociabilidade não seria problema para o portador da síndrome sempre respeitando o tempo de aprendizagem

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