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Antígona

Por:   •  31/5/2015  •  Resenha  •  1.035 Palavras (5 Páginas)  •  186 Visualizações

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A estória inicia-se através da morte dos filhos de Édipo que em um confronto, acabaram se matando mutuamente. Creonte estando no poder de Tebas declarou que apenas um deles teria um sepultamento digno e que o outro filho seria jogado a esmo, sem dignidade para que os cães e aves exterminassem o corpo. Creonte acreditava que esse tipo de punição amedrontaria a cidade e faria com que a mesma mantivesse o exemplo.

Antígona, irmã dos mortos, quando ficou sabendo que a punição seria tão severa e desumana, ao seu entender, resolveu que iria sepultar o sangue de seu sangue, custasse o que custar, e pagaria até mesmo com sua própria vida. Antígona sem temer a morte, comenta com sua irmã, Ismene, que precisaria de sua ajuda para levantar o corpo; porém Ismene não concordara em infringir as leis que Creonte havia ordenado.

Em uma conversa entre Corifeu e Creonte que discutiam a punição de Polinice, que segundo o rei, teria atacado a pátria e seus deuses, enquanto Etéocles, que defendeu e lutou por sua cidade, o Guarda aflito e eufórico, cheio de preocupações e dúvidas, informa Creonte que alguém havia resgatado o corpo de Polinice e que esse resgate havia sido bem sucedido, sem rastros, e o sepultamento havia se concretizado.

Corifeu e Creonte indignados começam a questionar o Guarda, que sem paciência, mandam-no imediatamente procurar quem cometera tal atrocidade contra suas normas. Apesar de não ter presenciado o acontecido, o Guarda havia sido confrontado sobre sua honestidade, que após os questionamentos, saiu de imediato para procurar quem o fizera.

Após Creonte ordenar que achasse de imediato o causador do descumprimento de suas normas, o Guarda retorna com a informação que Antígona havia sido pega em flagrante fazendo o ritual de sepultamento. Creonte ao indagar Antígona, esta afirma sem pudores ou receios que havia feito a sepultura.

Antígona explica que, não seria traidora de seu irmão, e que acreditava que as leis impostas por Creonte não seria justa e que não temeria sua fé ao sepultar seu irmão, mesmo que isso custasse sua vida, pois a honra seria seu bem mais precioso. Coreuta, em meio ao dialogo, informa que Ismene estava no palácio à espera de Creonte.

Ismene quando confrontada pelo rei, afirma que seria uma cúmplice de Antígona, e que estava a deriva das punições. Antígona não aceita essa apoio, e pede que a irmã se salve.

Hemon, noivo de Antígona, filho de Creonte, ciente do ocorrido vai de encontro ao pai e explica que não teria sentido sua vida sem a mulher que ama, e que mesmo sabendo das leis de Tebas, gostaria que a piedade de seu pai fosse almejada, porém não obteve sucesso. Entre o  dialogo de ambos, Corifeu presencia e saúda os sábios argumentos.

Sem mais delongas, Creonte ordena que Antígona seja imobilizada e deixada à sorte em ruínas, e que fique por sua conta escolher prolongar sua vida, ou ceder a iminente morte.

Tirésias, o conselheiro do reino, indo de encontro ao rei, dialoga com ele sua atitude de matar Antígona e acabar matando também o relacionamento com seu filho, Hemon, que se casaria com a culpada, implicando em problemas para o seu reinado e sua vida pessoal. O adivinho questionando sobre sua justiça e sua inflexibilidade para com a moça, Creonte ainda assim gostaria de manter suas decisões, mas fora convencido que sua decisão tenha sido precipitada demais e manda que Corifeu tire a moça da gruta. Infelizmente, a demora para o consentimento do rei e o resgate de Antígona fora tarde demais. Chegando ao local, deparou-se com a irmã de Polinice morta, e o filho do rei, Hemon, angustiado e sem rumo, dispara contra si mesmo a espada, e o pretendente de Antígona morre junto com sua noiva na gruta.

Eurídice, inquieta e relutante em saber o que acontecera com seu filho, Hemon, questiona o Mensageiro que lhe conta detalhadamente o ocorrido, e sem mesmo um olhar ou expressão facial, a mesma deixa o local repentinamente. O Segundo Mensageiro informa ao rei Creonte que sua esposa também estava morta, havia se suicidado em decorrente das informações e acontecimentos.

Para o rei não haveria tristeza maior do que perder seu filho e sua esposa por um insensível e inflexível gesto de poder ao delegar uma norma que para ele significara tanto respeito e justiça. Creonte entendeu da maneira mais difícil que ser inflexível e hostil foi imensamente destruidor e catastrófico.

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