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As diversas abordagens da sociologia

Por:   •  9/5/2017  •  Resenha  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  237 Visualizações

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  • As diversas abordagens da sociologia

INDIVÍDUO E SOCIEDADE

  • Karl Marx – os indivíduos e as classes sociais

Para o filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) os indivíduos devem ser analisados de acordo com o contexto de suas condições e situações sociais. A chave para compreender as relações dos indivíduos em sociedade é a luta de classes, que se desenvolve à medida que homens e mulheres procuram satisfazer suas necessidades.

  • Émile Durkheim – as instituições sociais e o indivíduo

Para  Émile Durkheim (1858-1917), as regras, normas, costumes e leis das instituições como a família, a escola, o sistema judiciário e o Estado congregam os elementos que dão coesão, integração manutenção da sociedade. Para não haver conflito ou desestruturação das instituições e, consequentemente, da sociedade, a transformação dos costumes e normas nunca é feita individualmente, mas vagarosamente através de gerações e gerações.

  • Max Weber – o indivíduo e a ação social

O pensador alemão Max Weber (1864-1920) tem como preocupação central compreender o indivíduo e suas ações. Segundo esse autor, a sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim, o conjunto das ações dos indivíduos, relacionando-se reciprocamente.

Essas ações foram classificadas por ele em : ação tradicional, ação afetiva, ação racional com relação a valores e ação racional com relação a fins.

  • Norbert Elias -  o conceito de configuração

De acordo com o sociólogo alemão Norbert Elias (1897-1990), é comum distanciarmos indivíduo e sociedade quando falamos dessa relação. Para superar a dicotomia bem-estar social X unidade social  Elias criou o conceito de configuração, pelo qual  não há separação entre indivíduo e sociedade. Tudo deve ser entendido de acordo com o contexto. Esse conceito pode ser aplicado a pequenos grupos ou a sociedades inteiras , constituídas de pessoas que se relacionam. Elias utiliza a expressão sociedade dos indivíduos, realçando a unidade, e não a divisão.

  • Pierre Bourdieu – o conceito de habitus

O sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002) aprofunda o conceito de habitus utilizado por Norbert Elias, segundo o qual, é algo como uma segunda natureza, ou melhor, um saber social incorporado durante nossa vida em sociedade. Para Bourdieu, o habitus é estruturado por meio das instituições de socialização dos agentes (família, escola) e à medida que o indivíduo se relaciona com pessoas de outros universos de vida, ele desenvolve um habitus secundário não contrário ao anterior, mas indissociável daquele

  • O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o  homem?

      Num de seus sambas, Paulinho da Viola narra a trajetória de um malandro do morro, Chico Brito. Na canção, ele é malandro, sim, vive no crime e é preso a toda hora. Paulinho, porém, não atribui sua condição a uma falha de caráter. Chico era, em princípio, tão bom como qualquer outra pessoa, mas o “sistema” não lhe deixara outra oportunidade de sobrevivência que não a marginalidade. O último verso diz tudo: “a culpa é da sociedade que o transformou”. Já em outra canção, bem mais conhecida, Geraldo Vandré dá um recado como sentido oposto: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

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