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Centros de ajuda à assistência social

Tese: Centros de ajuda à assistência social. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/9/2014  •  Tese  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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Este programa visa atender gestantes a partir do 8º mês em situação de risco e vulnerabilidade social, encaminhadas ou não pelos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, Unidades Básicas de Saúde – UBS e organizações sociais.

O programa tem como objetivo orientar e encaminhar estas mães para serviços públicos municipais e para a rede de atendimento socioassistencial, mobilizando e auxiliando na busca de seus direitos, bem como a doação de enxoval para que as crianças tenham o mínimo de conforto possível nos primeiros meses de sua vida.

Também é caracterizado como um programa de complementação aos trabalhos de outras organizações sociais, visto que através da doação do enxoval e do trabalho específico realizado com gestantes, auxilia em outros programas de fortalecimento de vínculos familiares realizados no município.

Objetivos

OBJETIVO GERAL: Fortalecer a função protetiva da família, reduzindo a mortalidade infantil e o abandono de crianças no município de Sorocaba. OBJETIVO ESPECÍFICO 1. Possibilitar o mínimo de conforto ao bebê nos primeiros meses de vida. 2. Promover acesso a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteção social de assistência social;

Justificativa

Existe hoje no mundo, principalmente em países subdesenvolvidos um quadro problemático de gravidez precoce e um grande índice de fecundidade entre as faixas mais pobres da população. Subentende-se que esta realidade acontece pela falta de informação, por questões culturais e sociais. Pesquisa realizada pela fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de São Paulo, nos mostra que o índice de gravidez na adolescência caiu 37% em 11 anos. Contudo existem hoje aproximadamente 92.812 mães adolescentes no estado de São Paulo, mães estas que em muitos casos não tem condições e nem acesso à renda, projetos sociais, alimentação adequada, estudo, entre outros fatores importantes para a criação de seus filhos. Também podemos salientar que na maioria dos casos estas jovens são abandonadas com seus filhos pelo pai da criança, o que irá delinear outros problemas sociais, como saída do sistema de ensino, desemprego, problemas psicológicos, ocorrendo em muitos casos o início do convívio com o mundo das drogas e prostituição. Contudo a gravidez não planejada não é uma realidade apenas na fase da adolescência, há um grande índice em nível nacional, que interfere diretamente no quadro de fecundidade da família brasileira. Um estudo realizado pelo Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada levanta dados relacionados ao nível de rendimento em relação a fecundidade, que mostra que a quantidade de filhos ainda é mais elevada nas camadas mais baixas, embora essa diferença também esteja diminuindo. Em 1992, de acordo com a análise, a diferença entre o número de filhos das mulheres de renda mais baixa e mais alta era de 3,3. Em 2007, a diferença caiu para 2,6. Outro estudo interessante realizado pelo SIS – Síntese de indicadores Sociais relata que há uma grande desigualdade referente a questão da escolaridade. No país como um todo, as mulheres com até 7 (sete) anos de estudo tinham, em média, 3,19 filhos, quase o dobro do número de filhos (1,68) daquelas com 8 anos ou mais de estudo (ao menos o ensino fundamental completo). Além de terem menos filhos, a mulheres com mais instrução eram mães um pouco mais tarde (com 27,8 anos, frente a 25,2 anos para as com até 7 anos de estudo) e evitavam mais a gravidez na adolescência: entre as mulheres com menos de 7 anos de estudo, o grupo etário de 15 a 19 anos concentrava 20,3% das mães, enquanto entre as mulheres com 8 anos ou mais de estudo, a mesma faixa etária respondia por 13,3% da fecundidade. Diante dos fatos expostos se faz necessário o fortalecimento da rede de atendimento a mulher, de instituições de apoio que auxiliam o poder público e a sociedade na orientação de jovens, adultos em vulnerabilidade

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