Direito Ambiental

O MANEJO SUSTENTÁVEL DA CARCINICULTURA E SUAS DIFICULDADES PÓS PESCA

Medeiros, Eduardo; Joseph, Stalin; Sousa, Josenildo; Carpegiani, Whosohainer^[1]

INTRODUÇÃO: No momento atual a carcinicultura está em grande ascensão, principalmente na economia interna, porém como toda atividade econômica traz consequências para o meio ambiente, esta não é diferente. Sob esse aspecto cultivadores procuram utilizar formas de manejo menos danoso ao meio ambiente, mas apesar da intenção de não causar danos, eles ainda encontram dificuldades, principalmente, com o descarte de alguns produtos considerados de fundamental importância para atividade. É nesse sentido que o trabalho se desenvolve, com o intuito de valorizar as ações positivas junto ao meio ambiente, e mais ainda tentar mostrar alguns problemas, como também procurar encontrar soluções, pois como determina a Carta Magma, o meio ambiente é de responsabilidade de toda a sociedade(Art. 225, CF/88).

PALAVRAS- CHAVE: Cultivo. Camarão. Ecossistema.

METODOLOGIA: Pesquisa de campo promovida por meio de visita in loco em viveiros de camarões na cidade de Mossoró-RN, no qual foi realizado uma entrevista com dois dos responsáveis pelo cultivo na empresa. No ato, foram realizadas 20 perguntas, onde foram respondidas de forma satisfatória, como também mostradas conforme a realidade. Os questionamentos foram levantados acerca do funcionamento do viveiro de camarão, como também do manejo e dos produtos utilizados até o momento em que é retirado da responsabilidade do produtor.

RESULTADO: Em visita in loco foi constatado uma boa técnica utilizada pelo empreendedor com relação à utilização da água consumida na criação dos crustáceos, essa é chamada de recirculação, e consiste em utilizar a mesma água captada seja do braço de mar ou de poços disponíveis o máximo possível nos tanques de criação, cujo volume médio é 30.000m³(trinta mil metros cúbicos de água). Esse método de movimentar a água é realizado através de um canal que circunda todos os tanques, dando opção de entrada e saída de água para ele, fazendo com que, após a água ser constatada imprópria para dar continuidade ao cultivo, essa, seja retirada através do canal, circulando por toda sua extensão, realizando assim a uma espécie de renovação através da introdução de produtos químico que ajudará na decantação dos dejetos e partículas sólidas e/ou com a adição de mais água com o intuito de controlar o PH e a salinidade da mesma. Também foi visto que a empresa encontra uma grande dificuldade em descarte de alguns líquidos, por exemplo, o metabissulfito de sódio, mesmo não sendo de sua responsabilidade a dispensa desse.

CONCLUSÃO: Em virtude do interesse financeiro em qualquer atividade econômica, os danos ao meio ambiente são inevitáveis, porém como foi demonstrado, existem algumas atitudes que podem amenizar ou até mesmo fazer a diferença, como a reutilização da água na carcinicultura, mas apesar dos devidos cuidados ainda existe grandes desafios, como é o caso do descarte do metabissulfito de sódio, pois o mesmo ainda encontra dificuldades quanto ao seu local de descarte.

REFERÊNCIAS

Federal, Constituição, 1988. VADE MECUM COMPACTO. 9ª Edição atual e ampliada. São Paulo. Saraiva, 2013.