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Direitos Humanos e Religiosidade

Por:   •  15/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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Direitos humanos e religiosidade

Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. Seu conceito também está ligado com a ideia de liberdade de expressão e a igualdade perante a lei. A ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que é respeitado mundialmente. A conquista dos direitos humanos é um marco imprescindível da nossa história, entretanto ainda há muitos desígnios a serem alcançados.

Entre os direitos humanos fundamentais estão as liberdades de religião, de consciência e de crença, porém precisamos refletir, precisamos nos sensibilizar quanto a essa  questão dos direitos humanos, de liberdade de expressão, de religião, de consciência pois o que vemos no papel se difere de nossa atual a realidade, todos os nossos direitos são atendidos? E nós fazemos valer esses direitos? Entendemos que o outro, o próximo também tem direito a esses direitos? São inquietações que respondemos sem ir muito longe, basta um breve olhar diante de nossa sociedade, de nosso dia-a-dia e perceberemos o quão ainda falta para realmente se concretizar o que temos de direito.

Na contemporaneidade o que mais ouvimos falar e não só ouvimos falar, vemos, percebemos e até mesmo somos vitimas, é que não mais conseguimos enxergar o outro com amor, com respeito, não o percebemos como sujeito de direitos, acabamos por gerar um individualidade esmagadora, incapaz de sermos companheiros e de respeitarmos as escolhas do outro, de realmente respeitar a liberdade de expressão, a orientação sexual, a religião que atualmente geram inúmeros conflitos.

A questão da religiosidade, por exemplo, atravessa um momento muito agudo nessa questão de respeito, de direitos, pois nos deparamos com situações de extrema perversidade, de batalhas travadas, de guerras, de mortes de inocentes pelo simples fato de um grupo não acreditar naquilo que o outro acredita, ou não ter as mesmas crenças, se temos “direito” a liberdade, a escolha por que é tão difícil aceitarmos a opção do outro? Na maioria das vezes o que é perceptível é que esquecemos que o outro também é um humano sujeito de direitos e dos mesmos direitos.

Diante dessa realidade é importante que diálogos sejam sempre propostos, que façam refletir sobre essas ações, principalmente para grupos de diferentes religiões, temos um estado laico onde não se tem religião e sim o dever de garantir a escolha religiosa, é tão importante que isso seja evidenciado, pois a partir dessa vertente já somos postos a pensar nossos atos, a refletir, e entender que a escolha do outro é tão importante quanto a nossa. As universidades, por exemplo, tem o dever de gerar discussões a esse respeito, a promover momentos que se possam discutir essas temáticas. As escolas, a educação é um meio de romper com essas barreiras, de instigar que alunos, crianças, adolescentes percebam a importância de terem os seus direitos assegurados, de entenderem que são sujeitos de direitos.

Por fim, entendemos que ainda falta muito para que nossas ações de fato cumpram o que os Direitos Humanos nos oferecem, pois ainda é preciso aceitar o próximo como sujeito de direito, é preciso que se aceite que o próximo também tem os mesmos direitos e entenda, tem o direito aos mesmos direitos e não as mesmas escolhas. E que possamos através da universidade aguçar ainda mais essas discussões com o intuito de esclarecer e de instigar a sociedade a repensar essas questões.

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