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Discussão sobre a culpa dos réus no assassinato de Roger Whetmore

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Por:   •  5/12/2013  •  Artigo  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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0 caso dos exploradores de caverna

Após o resgate dos acusados e depois de terem permanecido algum tempo em um hospital onde foram submetidos a um tratamento para desnutrição e choque emocional, foram denunciados pelos homicídios de Roger Whetmore.No jugamento,depois de ter sido concluído a prova,o parta-voz dos jurados(de profissão advaogados)perguntou ao juiz se os jurados podiam emitir um veredicto especial, deixando o juiz dizer se, em conformidade com os fatos provados, havia culpabilidade ou não dos réus. Depois de alguma discussão, tanto o representante do Ministério Público quanto o advogado defensor dos réus, manisfestaram sua concordância com tal procedimento, o qual foi aceito pelo juíz. Em um longo veredicto especial o juiz acolheu a prova dos fatos como acima o relatei e ainda que se com fundamentos nos mesmos, fossem acusados considerados culpados, deveriam ser condenados.

Com base neste veredicto o juiz de primeira instância decidiu que os réus eram culpados do assassinato de Roger Whetmore. Em consequência sentenciou-os à forca,não lhe permitindo a lei nenhuma descrição com respeito à pena ser imposta. Dissolvido o júri, seus membros enviaram uma petição conjunta ao chefe do Poder Executivo pedindo que a sentença fosse comutada em prisão de seis meses. O juiz de primeira instância endereçou uma petição similar à mesma autoridade.

Foster,j

Concluo, portanto, que no momento em que Roger Whetmore foi morto pelos réus, eles se encontravam não em um “estado de sociedade civil” “mas em um “estado natural”, como se diria no singular linguagem dos autores do século XIX” A consequência disto é que a lei que lhes é aplicável não é a nossa, tal como foi sancionada e estabelecida, mas aquela apropriada a sua condição. Não hesito em dizer que segundo este princípio eles não são culpados de qualquer crime. Há os que protestam em altas vozes, dizendo tratar-se de usurpação judicial, sempre que um tribunal, depois de analisar o proposito de uma lei, dá às suas palavras um significado não imediatamente perceptível pelo leitor apressado, desatento aos objetivos que ele busca atingir. Seja-me permitido dizer enfaticamente que eu aceito sem reserva a preposição segunda a qual esta corte deve obediência às leis do país. E que ela exerce seus poderes em subordinação à vontade devidamente expressa pela Câmera de Representante. A linha de raciocínio de que me utilizei acima não põe a questão de fidelidade às disposições legais, embora possa talvez colocar a questão da distinção fidelidade e inteligente e fidelidade não inteligente. Certamente nós temos o direito de esperar a mesma pequena porção de inteligência de parte do Poder Judiciário. A correção de óbvios erros ou equívocos legislativos não importa em suplantar a vontade do poder legislativo, mas em fazê-lo mais efetivo. Nessa condição concluo que, sob qualquer aspecto que este caso possa ser considerados, os réus são inocentes do crime de homicídios contra Roger Whetmore e que a sentença de condenação deva ser reformada.

Tatting, J

No cumprimento de meus deveres como juiz deste tribunal, tendo sido normalmente capaz de dissaciar os aspectos emocionais e intelectuais de minhas reações e decidir o caso sob judice inteiramente baseado no último. Examinando este trágico caso, sendo, todavia que faltam recursos habituais. Sob aspecto emocional sinto-me dividido entre a simpatia por estes homens e um sofrimento de aversão e revolta com relação ao monstruoso ato que cometeram. Alimentei a esperança de que seria capaz de pôr estas emoções contraditórias de lado como irrelevantes e, assim, decidir o caso como base em uma lógica do resultado reclamado por nossa lei. Em vez que revelei completamente incapaz de afastar as dúvidas que me assediam, lamento anunciar algo que creio não tenha precedentes na história deste tribunal. Recuso-me a participar da decisão deste caso.

Keen, j

Bem sei que a linha de raciocínio que terminei de expor neste voto não será aceitável por aqueles que cogitam tão somente dos efeitos imediatos de uma decisão e ignoram as aplicações que poderão advir no futuro em consequência de assumir o judiciário o poder de criar exceções à aplicação da lei. Uma decisão rigorosa nunca é popular .Juízes tem sido exaltados na literatura por seus ardilosos subterfúgios destinados a previr um litigante de seus direitos nos casos em que a opinião

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