TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Em que o Domínio da Língua Portuguesa Pode Contribuir na Supremacia da Capacidade de Retórica no Curso de Direito?

Por:   •  27/3/2016  •  Dissertação  •  615 Palavras (3 Páginas)  •  392 Visualizações

Página 1 de 3

Em que o domínio da língua portuguesa pode contribuir na supremacia da capacidade de retórica no curso de Direito?

        Especificamente no curso de Direito, onde se fazer entender e a arte falar bem caminham sempre juntas, é necessário ter um profundo conhecimento das palavras e da concordância que deve existir entre elas para a formação de discursos elaborados e coesos. É bastante difícil tentar convencer alguém ou formar uma opinião com argumentos infundados, falhos ou que demonstrem uma incapacidade ou capacidade inferior de comunicação.

        O domínio da língua se faz necessário já desde a intenção de se expressar, seja falando ou escrevendo. Os erros ortográficos não reduzem a capacidade argumentativa do indivíduo, mas em contrapartida dificultam o entendimento de quem o ouve ou lê. Portanto, não basta que se tenha ideias brilhantes se não souber como transcrevê-las perfeitamente para que o argumento não sofra danos referentes à interpretação.

        A prática da leitura é uma ferramenta que pode fazer com que a língua portuguesa seja presente na cultura de qualquer pessoa, saber falar é bastante diferente de saber escrever, quem muito ouve pode falar bem, mas só quem lê muito pode escrever com maestria, fazendo um uso perfeito da retórica e fazendo-se entender inclusive nos detalhes, pois os detalhes são, talvez, a parte mais delicada e importante de qualquer texto argumentativo.

        O curso de Direito requer muita atenção na elaboração de propostas e o convencimento é algo comum à todas as ramificações dessa área. A sociedade tem uma imagem pré-concebida sobre quem estuda ou estudou direito de que essa pessoa tem grande capacidade de convencimento e que usa muito bem as palavras e de forma tão precisa que o estudante de direito é requerido não só no meio jurídico, mas como em outras áreas tais como a empresarial e de negócios gerais.

        A objetividade não pode ser desprendida de qualquer ideal, falar demais não quer dizer que o orador chegará onde quer. Um texto grande mas sem coerência e transparência do ideal torna a leitura cansativa e a falta de objetividade torna a leitura confusa. As frases redundantes e com duplo sentido são um exemplo fatídico de autores que não pensam em como seus textos devem ser interpretados.

        O autor que é capaz de fazer com que seu leitor goste do que ele escreve tem vantagens em transmitir quaisquer linhas de pensamento, sabendo ele que o pensamento é um só e que a cultura das pessoas que o leem é que faz com que elas interpretem o que lhes é dito através do discurso.

        Uma boa maneira de testar a capacidade de retórica é ser avaliado por pessoas que também tenham essa capacidade e, além disso, também tenham senso crítico e que avaliem de forma imparcial a apresentação de argumentos. Ser ouvido é o mesmo que ser sempre avaliado pois as pessoas, de uma forma ou de outra, estarão sempre fazendo pequenos julgamentos sobre suas vontades e tentando perceber se as ideias que lhes são apresentadas fazem bem à si próprio ou ao meio coletivo.

        O bom uso das palavras será sempre o meio mais eficaz de ser entendido e bem interpretado, a falta de coerência e de clareza é alheia ao bom uso da ortografia, mas o domínio da língua abrange não só a ortografia como também sintaxe, concordância e outros fatores que contribuem para a retórica perfeita.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.4 Kb)   pdf (60 Kb)   docx (9.3 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com