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FICHAMENTO - A Revolução dos Bichos

Por:   •  23/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.533 Palavras (7 Páginas)  •  764 Visualizações

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  1. Fichamento do livro: ORWELL, George, 1945. A Revolução dos Bichos.  São Paulo, 2000.

  1. Resumo

A ficção intitulada ‘‘ Revolução dos Bichos”, conta a historia da Granja Solar, fazenda de Sr. Jones um homem com sérios problemas de alcoolismo e que trata muito mal os animais que li vivem.

Major, um porco muito premiado que havia na fazenda, possuía uma ideologia de que os humanos são os únicos e verdadeiros inimigos dos animais, pois lhes roubam tudo que produzem, a alimentação é péssima e apenas para mantê-los vivos, sua vida é curta e miserável.  Ele então faz uma reunião com todos os bichos da fazenda para que antes de sua morte todos saibam de seus pensamentos. Queria lhes dizer que uma revolução deveria ocorrer ali, para que pudessem viver uma vida onde todos os que andam em duas pernas são inimigos e os que andam em quatro patas ou possuam assas são amigos.

Após a morte de Major, o trabalho de fazer o Animalismo, acontecer ficou para Bola –de –neve e seu ajudante Napoleão, ambos porcos, as criaturas mais inteligentes que ali habitavam.

Quando o fazendeiro e seus capangas deixam de alimentar os animais, sem ao menos perceberem, eles fazem a sua revolução, expulsando todos os humanos dali.

Agora eles possuem suas próprias regras, organizados em sete mandamentos, sendo eles:

1- Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo;
2- Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo;
3- Nenhum animal usará roupas;
4- Nenhum animal dormirá em cama;
5- Nenhum animal beberá álcool;
6- Nenhum animal matará outro animal;
7- Todos os animais são iguais.

             

Quando Sr. Jones, junto com alguns capangas de fazendeiros próximos tentarem reaver a granja, os animais lutam bravamente até que conseguem expulsa-los.  

        Bola de Neve e Napoleão discordavam cada vez mais dos assuntos de interesse de todos, enquanto um queria construir um moinho de vento, para que houvesse energia elétrica entre outras coisas, Napoleão queria apenas que os animais trabalhassem cada vez mais para juntar alimento. A ânsia de poder de Napoleão, o levou a trair o amigo expulsando-o para assumir a administração da granja.

                Após o ocorrido Napoleão mudou tudo completamente, não haveria mais     debates entre todos para que as decisões fossem tomadas, apenas os porcos votariam e depois comunicariam sua determinação a todos.

         Napoleão mostrou-se competente e justo no começo, mas depois passou a desrespeitar os sete mandamentos, os quais firmavam as ideias animalistas. Depois de alguns anos, Napoleão já ocupava a casa do Sr. Jones, bebia álcool, vestia as roupas do ex-dono, andava somente sobre duas pernas e convivia com seres humanos, enfim agia em benefício próprio, instalando um regime ditatorial, dominando e hostilizando os demais animais, considerados seres inferiores e sem direitos. Por essa época, já não era possível distinguir, quando reunidos à mesa, o porco tirano e os homens com quem se confraternizava. Napoleão conseguiu sair vitorioso graças à ajuda de Garganta, porco servil e obediente e que, através de bons argumentos, convencia os animais de que tudo o que acontecia era para o bem deles. Garganta persuadia os animais com seus argumentos convincentes e eles aceitavam pacificamente as mudanças efetuadas, e a dominação pela força bruta: quem se rebelasse contra as ordens era punido fisicamente, torturado por cães treinados e levados até a morte.

  1. Citações

  1. Nenhum animal, na Inglaterra, sabe o que é felicidade ou lazer, após completar um ano de vida. Nenhum animal, na Inglaterra, é livre. A vida de um animal é feita de miséria e escravidão: essa é a verdade nua e crua. Será isso, apenas, a ordem natural das coisas? Será esta nossa terra tão pobre que não ofereça condições de vida decente aos seus habitantes? Não, camaradas, mil vezes não! O solo da Inglaterra é fértil, o clima é bom, ela pode oferecer alimentos em abundancia a um numero muito maior de animais do que o existente. (pagina 10).
  2. O homem é o nosso verdadeiro e único inimigo. Retire-se da cena o homem, e a causa principal da fome e da sobrecarga de trabalho desaparecerá para sempre. O homem é a única criatura que consome sem produzir. Não da leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar arado, não corre suficiente para alcançar uma lebre. Mesmo assim, é o senhor de todos os animais. Põe-nos a trabalhar, dá-nos de volta o mínimo para evitar a inanição e fica com o restante.  (pagina 10-11).
  3. Não esta, pois, claro como água, camaradas, que todos os males da nossa existência tem origem na tirania dos seres humanos? Basta que nos livremos do homem para que o produto de nosso trabalho seja somente nosso. (pagina 12)
  4. Fitas – disse ele – devem ser consideradas roupas, que são os distintivo do ser humano. Todos os animais devem andar nus. (pagina 24)
  5. Durante todo aquele verão o trabalho da granja andou como um relógio. Os bichos, felizes como nunca. Cada bocado de comida constituía um extremo prazer, agora que a comida era deles, produzida por eles e para eles, em vez de distribuída em pequenas quantidades por um dono cheio de má vontade. Ausentes os inúteis parasitas humanos, mais sobrava para cada um. (pagina 31)
  6. Bola de neve e Napoleão eram sempre os mais ativos nos debates. Notou-se, porém, que os dois nunca estavam de acordo: qualquer sugestão de um podia contar, na certa, com a oposição do outro. (pagina 34)
  7. Os humanos não podiam conter a raiva ao ouvirem essa canção, embora quisessem encará-la como simplesmente ridícula. Não conseguiam compreender, diziam, que mesmo animais chegassem ao ponto de cantar aquela porcaria. O bicho que fosse apanhado a cantá-la seria chicoteado. Ainda assim, a canção era irreprimível. (pagina 42)
  8. Os animais sentiram outra vez uma vaga inquietude. Nunca realizar quaisquer contato com seres humanos, nunca fazer comercio, jamais utilizar dinheiro. (pagina 67)
  9. Os animais andavam aterrorizados. Parecia-lhes que bola de neve era uma espécie de entidade invisível, impregnando o ar a sua volta e ameaçando-nos com todas as espécies de perigos. (pagina 82).
  10. Poucos dias mais tarde, quando já amainara o terror causado pelas execuções, alguns animais lembraram-se – ou julgaram-se lembrar-se – de que o sexto mandamento rezava: ‘’Nenhum animal deve matar outro animal”. (pagina 93)
  11.    Os bichos não viam razão para desacreditá-lo, especialmente porque já não conseguiam lembrar-se com clareza das exatas condições da revolução. Mesmo assim, dias havia em que preferiam ter menos estatísticas e mais comida. (pagina 94)
  12. Agora já não mencionavam Napoleão como ‘’Napoleão’’ simplesmente. Referiam-se a ele de maneira formal, como “nosso líder”, o “camarada Napoleão”, e os porcos gostavam de inventar títulos tais como Pai de todos os bichos, terror da humanidade, protetor dos apriscos, amigo dos pintainhos e assim por diante. (pagina 95)
  13. Os animais ficaram sabendo também que Bola de Neve jamais havia recebido como pensavam muitos até então, a comenda de ‘’Herói animal, de primeira classe’’. Era apenas uma lenda, criada algum tempo depois da batalha do estábulo pelo próprio Bola de Neve. Muito ao contrario, em vez de condecorado, ele for a reaprendido por demonstrar covardia durante a batalha. Novamente, alguns bichos ouviram isso com perplexidade, mas garganta conseguiu convencê-los de que fora um lapso de suas memórias... (pagina 99-100)
  14. Os porcos estavam quase em êxtase com a esperteza de Napoleão. Fingindo ser amigo de Pilkington, obrigara Frederick a aumentar seu preço em doze libras. (pagina 101)
  15. Muitos já estavam feridos. Refugiaram-se no casario da granja e ficaram olhando prudentemente pelos buracos. (pagina 104)
  16. Aquilo devolveu a coragem dos animais. O medo e o desanimo que sentiam foram engolfados pelo tremendo ódio – que os dominou ante aquela vilania inominável. (pagina 105)
  17.  Porem alguns dias mais tarde, Maricota, lendo os Sete Mandamentos, notou que havia outro mandamento mal recordado pelos animais. Todos pensavam que o Quinto mandamento era ‘’Nenhum animal beberá álcool”, mas haviam esquecido duas palavras. Na realidade o mandamento dizia: ‘’ Nenhum animal beberá álcool, em excesso’’. (pagina 111)
  18. A rachadura no casco de Sansão levou muito tempo para cicatrizar. Haviam iniciado a reconstrução do moinho de vento no dia seguinte ao final das celebrações. Sansão recusou-se a aceitar um só dia de dispensa e fez questão de honra em não dar mostras da dor que sofria. À noite, admitia a Quitéria que o casco realmente o incomodava muito. (pagina 112)
  19. Por enquanto os leitões seriam instruídos pelo próprio Napoleão, na cozinha. Faziam seus exercícios no jardim e eram aconselhados a não brincar com filhotes de outros animais. (pagina 114)
  20. “Alfred Simmonds, matadouro de cavalos, fabricante de cola, Willingdon. Peles e Farinha de ossos. Fornece para Canis”. Será que vocês não percebem? Vão levar o Sansão para o carniceiro! Houve um grito de horror dos bichos. (pagina 123)  

             

Faculdade do Litoral Paranaense e Instituto Superior de Educação de Guaratuba

Wanessa Cristina Livieri – Direito 1º ano A

FICHAMENTO:

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS

Guaratuba

Março/2017

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