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Fichamento Do Livro Revolucao Dos Bichos

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Por:   •  30/11/2014  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  798 Visualizações

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NOVA EQUIPE ANUNCIA META FISCAL E CONTROLE RIGOROSO DA INFLAÇÃO

Objetivo de superávit primário será de 1,2% do PIB em 2015 e de 2% em 2016 e 2017. Geração de empregos está também entre os compromissos.

Marta Beck, Cristiane Bonfanti e Catarina Alencastro

BRASILIA - O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já apresentou as diretrizes da política econômica da presidente Dilma Rousseff a partir de 2015. Segundo ele, o governo vai fixar metas de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) para os próximos três anos.

Segundo ele, em 2015, a equipe econômica vai trabalhar com uma meta fiscal de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), que é menor que o percentual mínimo fixado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, de 2%.

Para 2016 e 2017, no entanto, o superávit primário não será menor que 2% do PIB:

— Vir a suceder o mais longevo ministro da Fazenda é mais que uma honra, é um privilégio. O nosso objetivo imediato é estabelecer uma meta de superávit primário para os próximos três anos compatível com estabilização e declínio da dívida pública, considerando um nível de reservas estável — disse Levy, acrescentando: — Em 2015, a melhora do primário não deve nos permitir chegar a um valor de 2%. Deve-se trabalhar com uma meta de 1,2% do PIB. A meta pra 2016 e 2017 tem o mesmo critério e não será menor o que 2%.

Ele também fez questão de falar sobre a retomada da credibilidade da política fiscal:

— O Ministério da Fazenda reafirma o compromisso com a transparência de suas ações e manifesta o fortalecimento da sua comunicação de seus objetivos e prioridades e a comunicação de dados tempestivos, abrangentes e detalhados que possam ser avaliados por toda a sociedade, incluindo os agentes econômicos _ disse Levy, acrescentando:

— Temos a convicção de que a redução das incertezas em relação às ações do setor público sempre é ingrediente importante para a tomada de risco pelas empresas, trabalhadores e famílias brasileiras, especialmente as decisões de aumento de investimento. (…) Essa confiança é a mola para cada um de nós nos aprimorarmos e o país crescer.

Ele disse também que a prioridade é o aumento da taxa de poupança.

— Nossa prioridade tem que ser o aumento da taxa de poupança. Aumentando sua poupança, especificamente o primário, o governo contribuirá para que os outros agentes de mercado e as famílias sigam o mesmo.

Perguntado sobre como o governo vai renegociar a mudança dos indexadores da dívida de estados e municípios, que acaba de ser aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente, Levy disse que há um rito na relação entre União e os governos regionais e que isso vai ser discutido com a atual equipe econômica:

— Há muitos anos, há um rito de relacionamento com os estados. Temos um período de transição para conversar com o Tesouro e ver um encaminhamento que seja mais propício.

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

Em seu primeiro discurso após ser indicado para assumir o Ministério do Planejamento no lugar de Miriam Belchior, Nelson Barbosa disse que atuará em conjunto com a nova equipe econômica em prol do crescimento da economia com “controle rigoroso da inflação, estabilidade fiscal e geração de emprego”.

— Como desafio mais imediato trabalharei na adequação da proposta orçamentária de 2015 ao novo cenários macroeconômico e aos objetivos de elevação gradual do resultado primário. Darei continuidade ao processo de melhoria da eficiência do gasto publico, mediante a modernização da gestão e avaliação do custo-benefício dos diversos programas de governo — disse Barbosa.

O futuro ministro, que ainda trabalhará na equipe de transição com Miriam antes de ser empossado em primeiro de janeiro, diz que também se empenhará "pela desburocratização e melhoria da qualidade dos serviços públicos".

Barbosa aproveitou para indicar que dará mais ênfase às parcerias com o setor privado do que a atual gestão:

— Assumirei, também, a coordenação dos programas de investimento do governo federal. Essa coordenação inclui tanto o gasto direto

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