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Falência e Liquidação

Por:   •  14/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  121 Visualizações

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  1. Banco Cruzeiro do Sul S.A.

  1. História

O banco Cruzeiro do Sul originou-se a partir da empresa Cruzeiro DTVM do grupo Pullman, no ano de 1989. Quatro anos depois, a família Índio da Costa assumiu o comando do banco. No ano seguinte, o BNDES o titulou como intermediário de crédito para empréstimos de capital de giro e investimentos. Mas em 2002, ele deixou de operar como agente do BNDES. Em 2004, ingressou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, e no ano seguinte, promoveu um cartão de crédito que utilizava os mesmos critérios de cobrança do crédito consignado. Suas principais operações ocorriam nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas possuía mais seis agências nos estados de Macapá, Belém, Palmas, Recife, Salvador e Campinas.

  1. Liquidação

 

Em setembro de 2012, o Banco Central determinou a liquidação extrajudicial do Banco Cruzeiro do Sul por indícios de fraude na gestão. As auditorias realizadas apontaram um desvio de quase R$ 4 bilhões e aproximadamente 600 mil contratos de empréstimos consignados fictícios, fechados com CPF adulterados e/ou inexistentes. Foi apurado ainda, irregularidades em fundos de investimentos negociados pelo banco, além de maquiagem nos balanços, já que entre os anos de 2008 e 2009, houve ocultação de prejuízos e criação de resultados positivos nas demonstrações financeiras. O caso foi investigado pela Justiça Federal, pelo Ministério Público, pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Monetários). Em virtude das irregularidades, Luís Felippe Índio da Costa e seu filho Luís Octávio Índio da Costa, controladores do banco, foram impedidos de exercer cargos no setor bancário no período de vinte anos, além de uma multa no valor de R$ 100.000.

Houve tentativas de recuperação em junho de 2012. O BC ordenou que fosse realizada uma intervenção no BCSUL por meio do Regime de Administração Especial Temporária (RAET), processo destinado a empresas em estado de insolvência, ou seja, que estão próximas a falência. Ele designou o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) como administrador especial temporário. O FGC pretendia encontrar um comprador para o banco Cruzeiro do Sul, inclusive houve tentativas de negociação com o banco Santander, visando impedir a liquidação, mas o processo não se concretizou.

  1. Falência

No dia onze de agosto deste ano, o banco Cruzeiro do Sul teve sua falência decretada pelo Juiz de Direito Dr. Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências e Recuperações da Comarca de São Paulo. O BCSUL detinha aproximadamente, 0,25% dos ativos do sistema bancário e 0,35% dos depósitos financeiros. Calcula-se que o ativo total do banco é de R$ 4 bilhões e seu passivo, R$ 8,2 bilhões, portanto, seu patrimônio líquido é -R$ 4,2 bilhões.

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