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Fichamento resumo do livro O principe

Por:   •  31/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  508 Visualizações

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Curso: Direito.

Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado.

Professor: Jeison Giovani Heiler.

Acadêmica: Ingrid Américo Peixe.

Referencia Bibliográfica.

MAQUIAVELLI, Niccolò. O Príncipe. São Paulo: DLP, 2009.

A obra a ser fichada foi escrita pelo autor Nicolau Maquiavel em 1513, mas só foi publicada em 1532.  Dedicou sua obra para Lourenzo de Médici. Pouco tempo antes foi preso e torturado, acusado de conspirar contra os Médici, mas foi provada sua inocência. Esse livro aborda diversas características, princípios norteados para manter um bom governo.

Nos primeiros capítulos do livro, ele ensina como conquistar, se manter no governo, manter suas tropas, seus súditos e seguidores.

I – Apresenta dois tipos de principados: o hereditário e o adquirido. Aponta quais são as duas formas de um governante chegar ao poder. Uma pela virtude e a outra pela fortuna.

Os principados são hereditários quando por muitos anos os governantes pertencem à mesma linhagem.

II – Nesse capitulo Maquiavel fala das dificuldades de se manter um novo estado é maior do que se manter um estado hereditário. Pois no hereditário o povo já esta acostumado com a soberania de uma família. No novo estado é preciso evitar transgredir os costumes tradicionais e saber adaptar-se as circunstâncias imprevistas.

Se um príncipe conquista um novo estado e quer mudar os seus costumes, corre o risco do povo revoltar-se, gerando conspirações apoiadas pelo povo.

À medida que o príncipe mostra aos seus súditos que não há motivos para odiá-lo, estes o quererão bem.

III – Maquiavel mostra nesse capítulo que o povo sempre tem o desejo de mudança, de melhoria. As pessoas mudam de governantes esperando tal mudança. O príncipe sempre precisará do favor dos habitantes de um território para poder dominá-lo.

 Quando é conquistado um território de mesma região e língua é mais fácil de domina-lo. O novo príncipe deve extinguir toda a linhagem de seus antigos governantes, mas não pode deixar que haja divergência de costumes.

Deve ir habitar o novo reino, assim caso tenha distúrbios o monarca rapidamente poderá corrigi-las.

Assim disse Maquiavel: “Nota-se que é preciso tratar bem os homens ou então aniquilá-los”. Eles se vingarão de pequenas injurias, mas não poderão vingar-se de agressões graves.

IV – Os reinos sempre foram governados de duas formas: por um príncipe e seus assistentes, ou por um príncipe e seus diversos barões.

Barões que sempre irá haver quem aspire por inovações, abrindo caminho para um invasor tomar o poder, facilitando sua vitória. Aniquilando a família do príncipe e também seus nobres.

V – O modo de governar um estado ou cidade, que já tem seus próprios costumes e leis, para ser dominada mais facilmente por meio dos seus cidadãos, desde que se queira preserva-la.

Os ensinamentos de Maquiavel nos mostram que o príncipe, sempre mais que tudo, deve manter o povo. Inconsciente enganados de que esta tudo bem e que o príncipe é bom.

Quando não se da essa impressão ao povo, deve-se aniquila-lo para que o poderio do monarca continue, pois caso contrário, o povo de revoltará derrubando o monarca.

VI – Os homens sempre procuram perseguir caminho por outrem, pondo em prática os atos que deram certo e evitando praticar os que não deram. Os que se tornam príncipe por seu próprio valor e por suas próprias armas, se tornam com dificuldade, porem mantem seu reinado.

Segundo Maquiavel, as dificuldades se originam e partes nas inovações que são obrigadas a introduzir para poder organizar o seu governo com segurança. Também diz que a natureza dos povos é lábio e fácil de persuadir, mas é difícil que mantenham sua opinião. Quem com suas próprias armas conquista algo, valoriza mais com que armas alheias.  

VII – Quem chega ao poder em troca de dinheiro ou pela graça alheia, com muita dificuldade irá se manter. Só com muito engenho e valor poderá se manter no poder. Para chegar ao poder, tem que manter a virtude, estabelecendo bases que precisam redigir antes que de se tornar príncipe. Pois chegar ao poder despreparado, sem raízes, poderá perder o estado.

VIII - Ao tomar um estado o conquistador deve definir todas as crueldades que necessitara cometer, e pratica-las todas de uma vez, evitando ter que repetir a cada dia, assim tranquilizara o povo. Quem agir diferentemente estará obrigado a estar sempre de armas ao punho, e nunca poderá confiar em seus súditos.  O príncipe deve sempre agir pensando no povo, pois é ele que tem o poder e a força.

IX – O governo é instituído pelo povo, ou pela aristocracia, conforme haja oportunidade para uma ou para a outra. Quando os ricos percebem que não podem resistir a pressão da massa, unissem prestigiando um dos seus, fazendo príncipe de modo a poder perseguir seus propósitos a sombra da autoridade soberana.

O povo por outro lado, quando não podem resistir aos ricos, procuram exaltar e criar um príncipe dentre os seus que o proteja com sua autoridade. A aristocracia quer oprimir e o povo não quer ser oprimido.        

X – O príncipe que é senhor de uma cidade poderosa e não se faz odiar, não poderá ser atacado. O povo tem enorme influência para definir a força e um estado. Se o povo estiver do lado do príncipe, mesmo que um dominador tomar o seu lugar, não se dará bem, pois o povo se levantará contra ele.

XI – Estados conquistados por mérito ou por sorte, ao qual são sustentados por costumes religiosos, estado ao qual o príncipe não o perde por outro governante,  costume do povo será mantido.

XII – Para Maquiavel, a base principal de um estado são suas leis e seus exércitos.

As forças necessárias e mistas são prejudiciais e perigosas, uma vez que essas forçar não tem nenhuma lealdade ao monarca, onde apenas os valores ganhos são os que lhe regem a quem empunhar a espada.

XIII – Maquiavel alerta os perigos do uso de tropas auxiliares, e as iguala a força de mercenários, sem valor agregado ao estado. Porem ressalta que as tropas mistas, são mais eficazes que as tropas formadas apenas por mercenários, mas inferir a uma tropa formada pelo exército nacional. Em geral um príncipe não pode ter segurança sem seu próprio exército.

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