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Fichamento do Livro: O Príncipe

Por:   •  28/2/2018  •  Resenha  •  1.432 Palavras (6 Páginas)  •  197 Visualizações

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UNIVERSIDADE EVANGÉLICA DE RUBIATABA

DIREITO

O PRÍNCIPE

RUBIATABA – GO

2017

TALITA DE SOUZA SILVA

O PRÍNCIPE

Trabalho apresentado ao Professor AMARILDO PASSOS da disciplina de CIÊNCIA POLÍTICA da turma N03 do 1º período de Direito.

RUBIATABA – GO

2017

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...................................................................................................

04

1. CAPÍTULO 11 – DOS PRINCIPADOS ECLESIÁSTICOS..................................

05

2. CAPÍTULO 12 – DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO AS MILÍCIAS, E DOS SOLDADOS MERCENÁRIOS.................................................................................

05

3. CAPÍTULO 13 – DOS SOLDADOS AUXILIARES, MISTOS E PRÓPRIOS.....

06

4. CAPÍTULO 14 – O QUE COMPETE A UM PRÍNCIPE ACERCA DA MILÍCIA (TROPA).................................................................................................................

07

5. CAPÍTULO 15 – DAQUELAS COISAS PELAS QUAIS OS HOMENS, E ESPECIALMENTE OS PRÍNCIPES, SÃO LOUVADOS OU VITUPERADOS........

07

CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................

14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................

15


APRESENTAÇÃO

Os capítulos de 11 a 15 da obra O Príncipe mostra os principados eclesiásticos e até mesmo alguns conselhos que o autor pretende passar a respeito da melhor conduta para o príncipe.

Com linguagem de fácil entendimento é possível compreender o que o autor que transmitir ao leitor, que pode se familiarizar com termos da época e com algumas ponderações que são válidas até os dias atuais, como a preocupação do autor com os vícios que podem levar até mesmo um príncipe, às ruínas e perda de seu posto.

O PRÍNCIPE

1. CAPÍTULO 11 – DOS PRINCIPADOS ECLESIÁSTICOS

Estes principados são obtidos por virtude ou por fortuna e podem se conservar independente da ausência de uma destas, pois o que os sustenta é a religião, que é tão forte ao ponto de conservar os seus príncipes no poder independente de sua conduta, não necessitavam ser defendidos e nem governavam seus súditos. O autor se resguarda de caracterizá-los por acreditar que são mantidos por Deus e por isso teme falar a respeito destes.

Os potentados da Itália se ocupavam e preocupar-se para que estrangeiros não entrassem na Itália com tropas e para que não ocupassem mais Estado. Para impedir a invasão por venezianos houve uma união entre todos os domínios (Papa, rei de Nápolis, duque de Milão e florentinos) e para deter o Papa serviam-se dos barões de Roma divididos em duas facções que viviam em discórdia e mantinham o pontificado fraco e sem segurança. A vida de um Papa era breve, em média 10 anos e por isso não conseguia enfraquecer ou extinguir uma das facções.

Alexandre VI foi o pontífice que com dinheiro e tropas, demonstrou o quanto um Papa poderia alcançar poder.Sua intenção não era de tornar grande a Igreja, mas o duque, porém tudo que fez elevou a grandeza da Igreja, que após sua morte foi herdeira de sua obra.

Em seguida veio o Papa Júlio que já encontrara a Igreja grande e com o caminho aberto para acumular dinheiro, ele seguiu e ampliou as estratégias de Alexandre, conquistou Bolonha, extinguiu os venezianos e expulsou os franceses da Itália, tudo isto engrandeceu ainda mais a Igreja. O próximo Papa foi Leão que encontrou a Igreja e o pontificado muito potente, de modo que o tornou ainda mais venerado e maior não pelas armas, mas pela virtude e bondade.

2. CAPÍTULO 12 – DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO AS MILÍCIAS, E DOS SOLDADOS MERCENÁRIOS

É necessário que um príncipe possua bons fundamentos, do contrário cairá em ruínas. Os principais fundamentos dos Estados são as boas leis e as boas armas, das quais o autor relatará apenas das armas. Assim, as armas utilizadas por um príncipe para defender o Estado ou são próprias, mercenárias, auxiliares ou ainda, mistas.

 Armas mercenárias e auxiliares são inúteis e perigosas, pois as tropas mercenárias são desunidas, sem temor a Deus, infiéis, ambiciosas e desejam ser os soldados do Estado, mas quando vem a guerra desejam fugir e partir, pois não possuem fé nos homens. A confiança da Itália nas armas mercenárias a levou a ruína, isto levou Carlos, Rei da França a tomar a Itália, os pecados dos príncipes, e sofreram o castigo.

Os capitães mercenários se forem excelentes não merecem confiança, pois buscarão sua exaltação. Uma República armada e com suas próprias tropas obtêm maiores progressos, pois tropas mercenárias causam nada mais além de danos.

A Itália passou a ser divida em vários Estados e o império foi repelido, o Papa passou a ter reputação no poder temporal favorecendo cidades que tomaram das armas contra seus nobres, muitos cidadãos passaram a ser príncipes. Como estes Papas e cidadãos que se tornaram príncipes não tinham costume com armas, começaram a aliciar mercenários estrangeiros.

3. CAPÍTULO 13 – DOS SOLDADOS AUXILIARES, MISTOS E PRÓPRIOS

Tropas auxiliares são inúteis, podem ser úteis apenas para si mesmas, mas para quem as chama podem ser danosas e se quem as chama vencer pode tornar-se seu prisioneiro. Estas tropas são mais perigosas do que as mercenárias, pois são unidas e voltadas a obediência ao outro, enquanto nas mercenárias o mais perigoso é a covardia porque precisam de tempo e oportunidade para prejudicar que as chamou, nas auxiliares o mais perigoso é o valor.

Um príncipe prudente deve preferir perder com suas próprias forças a recorrer às tropas auxiliares, pois vencer com armas alheias não representa vitória. O duque César Bórgia entrou na Romanha com tropas auxiliares porém estas não lhe pareceram seguras nem suas armas e voltou-se para as mercenárias achando que estas ofereceriam menos perigo, mas em seguida também achou estas infiéis e perigosas e retornou para suas próprias tropas. Com isto o autor conclui que sem armas próprias, o principado não é totalmente seguro e fica sujeito à sorte de modo que não há virtude que o defenda na adversidade.

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