Giordano Bruno

Fundação Universidade Regional de Blumenau

Centro de Ciências Jurídicas

Curso de Direito

Noturno B-203

História das Instituições Jurídicas

Célio dos Santos Ribeiro

Thayna Cristina Deretti

Relatório – Processo Inquisitorial de Giordano Bruno

1. Denúncia

Giordano foi considerado um inimigo da Igreja Católica. Por defender a ideia de que Jesus Cristo era um mago, e não uma santidade, começou a ser acusado de praticar magia negra.

Giovanni, seu amigo, foi quem o denunciou para o Tribunal da Santa Inquisição, tendo feito isso pelo fato de Giordano ter se recusado a ensinar-lhe a arte de ler o futuro, dizendo que não sabia.

Giovanni também acusou Giordano por Heresia, ou seja, aquele que professa ou pratica doutrinas contrárias aos dogmas concebidos pela igreja.

2. Oitiva

        Na audiência realizada para decidir se enviariam Giordano para Roma ou não, onde seria queimado vivo imediatamente, ele se defende alegando que o júri não teria total conhecimento de suas obras e ideias, defende-se alegando que como não leram seus livros, usando argumentos apenas de uma de suas obras, ele não teria como se defender, já que suas ideias eram muito mais amplas do que os trechos tirados para a audiência.

Giordano não mudaria de posição referente à suas verdades.

3. Retratação

        Ao perceber que seria enviado a Roma, Giordano se redime de todos os pecados e obras feitas com ensinamentos contrários aos da religião e pede perdão à Igreja, negando assim, tudo o que havia feito até então.

Apesar de ter feito isso, o pedido de perdão não foi sincero, sendo feito apenas para se manter vivo.

        Foi decidido, por maioria, que Giordano Bruno seria enviado para Roma, onde haveria uma nova audiência perante o Tribunal da Santa Inquisição.

4. Confissão

Sob forma de tortura, é concedida uma nova oportunidade de Giordano se redimir quanto à seus pecados, mas dessa vez, de forma séria e não apenas para manter-se vivo.

Foram dados quarenta dias para Giordano ponderar a oferta.

Não indo contra seus ideais e considerando humilhação negar todas as suas obras e ideias apenas para manter-se vivo, Giordano não confessou, dando segmento à última fase do Processo Inquisitorial.

5. Sentença

Condenado por heresia, magia negra e de atentar contra os ideais da Igreja Católica, Giordano Bruno foi condenado à fogueira, onde foi queimado vivo em praça pública.