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Já na lei

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Por:   •  27/11/2013  •  Seminário  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  248 Visualizações

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Como seu campo de atuação profissional tem contribuído para a construção de uma sociedade sustentável? Quais os principais impactos políticos, sociais, ambientais e econômicos provocados pelos profissionais que atuam na sua área? Independente da profissão escolhida, o fato é que a construção de uma sociedade sustentável transformou-se em um debate essencial para todos aqueles que desejam se tornar profissionais bem-sucedidos no futuro próximo.

“É preciso repensar a forma como o homem se relaciona com a natureza. Essa discussão permeia todas as atividades humanas e precisa fazer parte dos espaços formais e não formais da sociedade”, ressalta a assessora da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maria de Lourdes Spazziani. “Conceitos como sustentabilidade, cidadania e participação são interdisciplinares e têm que permear todos os currículos de formação”, defende a representante da Unesp junto à Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis (Rupea).

A Rupea tem como missão reunir, articular e fortalecer instituições universitárias e seus sujeitos sociais, promotores de educação ambiental comprometidos com a construção de sociedades sustentáveis. Criada em 2001, congrega representantes de universidades de diversos estados brasileiros.

Em 2005, a instituição realizou um mapeamento da educação ambiental nas universidades brasileiras, diagnosticando as iniciativas nos campos do ensino, da pesquisa, da gestão e da extensão. http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/rel_rupea.pdf)">Disponível no site do Ministério da Educação, o documento pode ser de grande valia neste momento em que as universidade buscam colocar em prática o compromisso voluntário assumido pelo governo brasileiro durante a Rio+20: incluir a sustentabilidade no currículo das universidades brasileiras a partir de 2013.

“Trazer a discussão desse tema para o ensino formal, do fundamental até a universidade, torna-se uma necessidade para que novos valores, posturas e modelos mais sustentáveis possam substituir paulatinamente a lógica do ‘sucesso’ baseada na acumulação de bens. Nesse sentido, esse compromisso assumido pelo Brasil é essencial para que a sustentabilidade ganhe a visibilidade necessária no contexto dos currículos de nossas universidades”, opina o assessor da Superintendência de Gestão Ambiental da USP, professor doutor Victor Eduardo Lima Ranieri.

Já está na lei

Segundo Maria de Lourdes, o tema da sustentabilidade já faz parte das diretrizes curriculares do Conselho Nacional de Educação desde 1999, quando a lei 9.795 estabeleceu a necessidade de se abarcar a área de educação ambiental nos cursos de graduação. Além disso, a assessora também cita a lei estadual 12.780, de 2007, que prevê a necessidade de fomentar, promover e desenvolver a educação ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo o superior. Maria de Lourdes faz parte do grupo que estuda agora a regulamentação dessa lei estadual. “Estamos avaliando como poderemos cumprir essa lei implementando ações curriculares de forma multidisciplinar ou transdisciplinar”, explicou.

Ela conta que a Unesp está realizando, neste momento, um levantamento para identificar como a questão

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