TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Medidas Sócioeducativas previstas no ECA

Por:   •  30/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.885 Palavras (28 Páginas)  •  478 Visualizações

Página 1 de 28

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA[pic 1]

UNOESC – UNIDADE CHAPECÓ

[pic 2]

JOEL SUSTAKOVSKI

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS PREVISTAS NO ECA E SUA EVOLUÇÃO

Chapecó (SC),

2014[pic 3]

JOEL SUSTAKOVSKI

APLICAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS E SOCIOEDUCATIVAS: EFEITOS JURÍDICOS E SOCIAIS

Pesquisa de Trabalho de Curso I, apresentada ao Curso de Direito, Área das Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito.

Orientadora: Cláudia Cinara Locatelli

Chapecó (SC)

2014

[pic 4]

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................

4

CAPÍTULO I – O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL.................................................................................................

5

1

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE........................................................................................

5

1.1

CÓDIGO CRIMINAL DO IMPÉRIO (1830)..............................................

14

1.1.1

Motivos principais que levam o adolescente a ir para o mundo do crime..................................................................................

11

1.1.2

1.1.3

1.1.4

1.1.5

1.2

Código penal da república (1890).................................................

lei 4.242/21...............................................................................................

Código de menores ( 1927) - conhecido como melo mattos....................................................................................................

Código de menores (1979)................................................................

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE ( LEI 8.069/90)

CAPÍTULO II – MEDIDAS PREVENTIVAS E RESTAURATIVAS ENCONTRADAS NO RIO GRANDE DO SUL..........................................

15

17

17

18

19

2

O DEPARTAMENTO ESTADUAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE E SUA ATUAÇÃO .......................................................................................

17

2.1

MOTIVOS PRINCIPAIS QUE LEVAM A CRIANÇA E O ADOLESCENTE A IR PARA O MUNDO DO CRIME...............................

17

2.1.1

Maioridade penal e suas discussões.....................................................

17

3

CONCLUSÃO PARCIAL...........................................................................

18

REFERÊNCIAS.........................................................................................

19


INTRODUÇÃO

O presente trabalho acadêmico tem por objetivo apresentar a evolução das medidas preventivas e restaurativas tomadas pelo Estado para tentar ressocializar o menor infrator. Começando essa análise no ano de 1921, onde por meio de uma Lei Orçamentária, já autorizava a destinação de recursos para que fosse investido nos menores delinquentes e abandonados.  

A evolução do conceito da palavra menor, à partir do ano de 1921 até o presente ano de 2014, passou por um nivelamento e mudanças de entendimento de tal palavra. No atual Estatuto, a proteção se estende a qualquer criança e adolescente que esteja envolvido em atos infracionais, ao invés de somente se visar a proteção do menor abandonado e envolvido em atos infracionais, como era no Código de Menores.

O principal foco onde o Estado esta buscando conhecer, entender e sanar os erros por parte dos meios de combate, está em meio as áreas de controles sociais identificado no processo de formação de consciência do adolescente e encontrar alternativas para entender e combater os atos infracionais, identificar em que momento é que se deveria começar o combate e prevenir o cometimento de delitos.

Um dos modelos que serão apresentados é do Departamento Estadual da Criança e adolescente do Rio Grande do Sul – DECA RS que realiza o trabalho preventivo no estado do Rio Grande do Sul, com uma equipe de vai de cidade em cidade realizando palestras e orientando os adolescentes.

CAPÍTULO I

O ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE E SUA EVOLUÇÃO: DOUTRINA DE PROTEÇÃO INTEGRAL

1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O relacionamento de proteção do Estado em relação ao adolescente começou em 5 de janeiro de 1921 com a Lei nº 4.242, apesar de ser uma lei orçamentária, posterior à fixação da receita e despesa, trazia um artigo autorizando o Poder Executivo a organizar a assistência e a proteção à infância abandonada e delinquente.

A criança e o adolescente enquadrados nessa proteção eram as crianças órfãs ou de famílias que não tinham condições de criá-los, ou seja, a parte que era culpada pelos delitos dos menores eram as famílias por estarem desestruturadas. A medida era corretiva, sendo visto a necessidade de educar, criar disciplina tanto física quanto moral em tais crianças, e a solução para isso era a isolar os mesmos em instituições de educação para que fossem regrados para conviverem em sociedade (Lei nº 4.242 de 1921).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (47.7 Kb)   pdf (257.9 Kb)   docx (35.3 Kb)  
Continuar por mais 27 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com