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O CONSUMISMO DESENFREADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Por:   •  15/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  469 Visualizações

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O CONSUMÍSMO DESENFREADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

A sociedade cresce em população, bem mais que em consciência e prática de como manter a vida saudável e um planeta estruturado. Poucos se perguntam se suas ações consumeristas estão ajudando ou prejudicando o meio ambiente já tão escasso e explorado de forma errônea. No plano individual, não basta o acesso ao necessário para ter uma vida confortável, a maioria quer demonstrar uma ostentação que vai além do necessário. Grande parte das indústrias já não fabricam produtos duráveis, na verdade, muitos produtos são de média durabilidade ou descartáveis, ou ainda, se tornam obsoletos em pouco tempo pelo uso, ou pela tecnologia tão avançada, que estes modelos se tornan ultrapassados na visão da massa, independendo se aquele modelo ainda supre as necessidades atuais, o que se pretende é obter o último modelo, o lançamento, que nem sempre vem de encontro ao melhor para a vida, mas sim para a ostentação do próprio consumismo.  

Com isso, vem os problemas, ao próprio indivíduo consumerista que nem sempre dispõe de recursos financeiros para arcar com os “ditames” da moda em sua visão equivocada da necessidade da obtenção de certos produtos. Em seguida ou concomitantemente vem o prejuízo para própria família que passa a se desestabilizar em razão do desequilíbrio financeiro ocasionado pelo consumísmo desenfreado. No coletivo, vários problemas são gerados por estas ações em desequilíbrio, tanto nos recursos naturais já escassos, quanto nos dejetos dos já “obsoletos” produtos abandonados pelo “caminho”, onde a própria humanidade sente o “entulho” de seus efeitos, a propósito: a camada de ozônio, a poluição das àguas. Para contenção desta prática tão nociva é necessário a ação de políticas públicas que envolvam não só o Estado, mas a sociedade, na forma de educar, aprender e por em prática um modelo de sustentalidade do planeta e da própria humanidade no campo do Consumir em paralelo ao proteger, ou seja, que o SER seja a base e jamais o TER.

O SER E O TER, A SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA SABE DIFERENCIAR?

Para construção de uma sociedade que valoriza mais o ser do que o ter se faz necessário grande conscientização da sociedade, com relação a uma educação voltada para o intelecto, pautado na alta valoração do aprendizado, na obtenção do  conhecimento, na área do saber. Esta é a chave da mudança. Mesmo que, desta forma, o saber geralmente leva ao ter, mas este ter, que vem do saber, é deveras algo consciente, que gera bons frutos para o planeta e para a sociedade em geral. A massa está longe desse status, mas é preciso agir. Cada escola ou universidade do país que conduzir seus alunos, seus universitários a esta consciência, já ajudam a reduzir este cenário de consumo desenfreado em busca do ter. Mas ainda temos que envolver toda uma sociedade, e para isso são indispensáveis políticas públicas voltadas a este aspecto tão importante para a sobrevivência da humanidade.  

O PLANETA É RECICLÁVEL

Nosso país começou a se preocupar com o tema em questão, mas de maneira mais tímida do que deveria. A falta de informação sobre a coleta seletiva de sólidos ainda é uma barreira a ser vencida, seja pelo governo ou pela própria população que se encontra mais preocupada em saber onde está o “luxo” do que onde vai parar o “lixo”, mesmo que ele possa ser reciclável e possa obter a mesma serventia que outrora. Muitas são as pessoas que buscam o sustento de sua família no ofício de catadores, mas a informação sobre a regulamentação desta prática ainda está longe destes. Muitos desconhecem a importância deste trabalho, além de desconhecer a devida forma de se proteger para o trabalho. Todos esses pontos merecem fazer parte do plano de orientação nas escolas, bem como na própria mídia, no intuito de, a base do nosso país que são as crianças e adolescentes, se concientizarem que este é um ponto essencial para vida na terra, e que devem repassar este conhecimento e prática da reclicagem para seus pares. Além disso, as empresas, as indústrias e o Estado devem dispensar mais recursos e informações sobre o tema, procurando não só o investir, mas se ressarcir em melhorias ao custo de seus produtos e ao bem social que este ato representa.

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