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O Nome da Rosa

Por:   •  4/7/2021  •  Resenha  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  136 Visualizações

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CESMAC

CENTRO UNIVERSITÁRIO

Curso de Direito

Evaldo Mendes da Silva Filho

O NOME DA ROSA

Maceió - Al

2019.1

O NOME DA ROSA

Evaldo Mendes da Silva Filho

Trabalho apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina Fundamento das Ciências Sociais, ministrada pelo Prof. Jorge Luiz Gonzaga Vieira no Curso de Direito no Centro Universitário Cesmac, sob a orientação do Prof. Jorge Luiz Gonzaga Vieira.

Maceió-Al, 14/03/2019

        

Jorge Luiz Gonzaga Vieira

Prof. Orientador

Maceió – Al

2019.1

INTRODUÇÃO

O trabalho a ser apresentado a seguir se trata de uma resenha crítica sobre o filme “O nome da Rosa”. O filme é centrado na era medieval que relata um conflito ideológico e envolve características da inquisição, no filme ocorrem fatos como uma série de crimes que abala o recanto sagrado e um frade franciscano, tais crimes ocorrem de formas repentinas e sem qualquer deixa de suspeitos. Esta é uma obra literária do italiano Umberto Eco e foi cinematografada em 1986.

O romance de Umberto Eco é uma grande referência literária para um século tão catastrófico e inovador como o século XIV. Esse século ficou marcado por grandes revoluções como várias crises que se iniciaram, a decadência das universidades e escolas medievais e, por conseguinte, o progresso científico que estava florescendo, o século XIV também foi marcado por inovações como os óculos, o relógio mecânico e o uso militar mais disseminado da pólvora.

O filme retrata a história de uma investigação de uma série de assassinatos que ocorrem misteriosamente em um remoto mosteiro no norte da Itália O franciscano inglês Guilherme de Baskerville está sempre acompanhado pelo jovem Adso de Melk, que é enviado para investigar os crimes. Este mosteiro é a representação da Europa medieval em seu declínio. Dentro dele estão misturadas a ortodoxia que tem uma visão tida como a única e exata, pois seria baseada em princípios metafísicos e científicos, e a heresia que se trata de quando alguém tem um pensamento diferente de um sistema ou de uma religião; a teologia oficial e suas novas derivações.

O nominalismo é a doutrina que não admite a existência do universal, nem no mundo material, nem no mundo inteligível e o Frei Guilherme é um nominalista voltado ao conhecimento empírico, ele é discípulo de Guilherme de Ockham e herdeiro de uma tradição que vem de Roger Bacon que era conhecido como doutor admirável e foi um dos frades mais conhecidos de sua época e também foi um Padre que deus bastante ênfase ao empirismo e ao uso da matemática na natureza. Frei Guilherme era um homem com ideias à frente de seu tempo e para ele somente o individual concreto era real.

No romance, muitas hipóteses para as causas dos assassinatos são apontadas por Eco, como a de que alguns monges tivessem matado por conta de uma paixão homossexual; por que a causa desses assassinatos não seriam as disputas nacionalistas pelo controle da biblioteca do monastério? lá dentro está povoado por monges bizarros, que frequentaram grupos heréticos, e os heréticos naturalmente são assassinos, depravados. O mundo e o monastério são labirintos, e como caminhar por eles?

As populações das cidades que Eco defende filiam-se aos movimentos heréticos por conta de analfabetismos e por serem desamparados pela igreja e a igreja que busca por contradições, não consegue diferenciar ortodoxia de heresia e então começa o clima de terror causado pela Inquisição. Frei Guilherme que é um fanático pela lógica, ensina a não multiplicar desnecessariamente o número das causas, e como cientista, não cai na Inquisição porque nega algo além do fenômeno particular.

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