O Problema do Abandono Afetivo Inverso

É uma realidade despercebida, onde a sociedade vem crescendo com relação aos idosos, junto a ele, cresce também o número de agressões. Enquanto pesquisas mostram que 12% dos idosos vem sofrendo algum tipo de violência, e em 54% dos casos, o agressor são seus próprios filhos. Onde por consequência os filhos não tem a paciência, a maturidade, e o mesmo amor dado por eles quando criança.

Muitas vezes o idoso nem é agredido fisicamente, e sim psicologicamente, pois é abandonado na maioria das vezes em abrigos, por longos períodos de sua velhice ou até os últimos dias de sua vida, não bastando muitos deles os abandonam em abrigos e sofrer psicologicamente. Além disso, pode ocorrer agressões nos lares dos idosos, onde são agredidos pelos próprios funcionários na maioria das vezes.

Esse abandono afetivo, que caracteriza uma agressão psicológica “Por deixar os velhinhos tristes, na esperança de receber uma visita de seus entes queridos e se sentir amado como amou seus filhos e deu a vida por eles”, esse tipo de agressão faz com que o idoso, não se alimente bem, fica debilitado, frágil, tendo maior probabilidade à doenças, os tornando fraco fisicamente e mentalmente, onde não produz uma qualidade de vida saudável, podendo levar o idoso há uma depressão ou ate mesmo ao suicídio.

A inexistência de uma legislação mais rigorosa acerca do abandono afetivo do idoso. Onde se vê vários fatos, de que os idosos são abandonados e mal tratados, com desprezo, desrespeito, a indiferença filial para com os genitores. Essa espécie de abandono constitui violência na sua forma mais cruel contra o idoso. Mais que a física ou financeira, sua omissão afetiva contra o idoso reflete como uma negação de vida, o qual lhe subtrai a perspectiva de viver com qualidade e dignidade. Nesses casos, o filho que prática esse ato de desprezo e abandono, caso os genitores queiram podem ajuizar uma ação de indenização por Danos Morais, fazendo com que os filhos paguem pelos danos sofridos sejam ele fisicamente ou psicologicamente.