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O Príncipe

Por:   •  8/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  166 Visualizações

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O PRÍNCIPE

A Itália era um país fragmentado em pequenos Estados, não era unificada sob governo italiano desde o Império Romano, e corria o risco de perder sua independência em virtude das invasões estrangeiras; As Cidades-Estados eram governadas por príncipes, mas nenhum se fixava no poder.

Nicolau Maquiavel nasceu na Florença, e aos 29 anos de idade, ingressou na vida política, exercendo o cargo de secretário da Segunda Chancelaria da República de sua cidade, onde observava tudo que se passava ali dentro, era um visionário patriota italiano, convencido de que só um líder forte era capaz de unificar a Itália e foi o primeiro pensador político da era cristã, que analisou as condições necessárias para o poder e a sobrevivência.

Com a volta dos Médici (família burguesa que governou a Florença, e que comandavam pelo poder hereditário) os mesmos descobriram que existia um complô para derrubá-los e na lista constava o nome de Maquiavel, que foi mandado ao exílio, onde foi torturado, mas que depois de um tempo foi liberado pela anistia geral, com restrições, tendo que permanecer na região da Florença, afastado da política. Com isso mudou – se para casa da sua família.

Por ter um vício a participação na vida política, ficar afastado era o inferno, ainda mais tendo seu talento e não poder usá-lo, então começou a produzir um livro onde constituiu um forte argumento para a forma republicana de governo, tentando voltar-se para o sistema político e em três meses escreve seu livro mais famoso, conhecido como “O Príncipe”, que se tornou um dos mais debatidos, perturbadores e importantes da civilização ocidental.

Seu livro foi escrito em um período monárquico, de reinados hereditários ou obtidos pelas armas, e durante o seu exílio; Foi desenvolvido mediante ponderações e análises feitas a partir de eventos políticos tanto anteriores a sua época, quanto de eventos comuns ao seu cotidiano e a partir dele chegou à conclusão de que um bom governante deveria ter virtude e fortuna, ou seja, deveria ter habilidade (virtude) e circunstâncias favoráveis (fortuna).

Ele oferece um modelo para um novo tipo de líder, onde mostra que a população dá preferência ao Estado hereditário, pelo fato de já conhecer a forma que eles têm de governar, dando menos importância ao Estado novo, por medo de mudanças. Então com a entrada de um governo novo, ele teria que aprender a lidar com o povo, ser amigo deles, pois seria fundamental para a consolidação do Estado, tem que ter uma combinação de força e coragem, inteligência e sorte, devendo agir com ousadia no começo, pois toma a atenção do público e com isso fazem esquecer as realizações do seu antecessor e impressioná-los com o seu vigor. Devendo saber lutar, aprender a ser impeduoso e cruel para mentir.

Maquiavel preferiu mostrar o caminho do inferno, pois dessa forma saberiam como desviar – se dele. Um príncipe bom não é necessariamente um homem bom, apenas tem que aparentar ser, disfarçar sua índole, pois acredita que os seres humanos, julgam mais pelo que vê e ouvem do que pelo que sentem, as pessoas são levadas por aparência, acima de tudo, um bom príncipe deve amar o seu país mais que tudo, deve estar preparado para ir ao inferno por isso, ser responsável, saber que tem um emprego trágico, sem salvação, sem justificação.

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