Organizações das Nações Unidas (ONU)

A participação do Brasil na ONU

A ONU surgiu após a segunda Guerra Mundial, no entanto já no fim da Primeira Guerra Mundial, houve a primeira tentativa com a formação da Liga das Nações, mas seus objetivos não obtiveram sucesso.

Seus propósitos sempre foram fundados na Paz Mundial aliados à propositura de afastar ameaças à paz, em conformidade com os princípios da Justiça e do Direito, reprimir quaisquer atos que viessem a trazer sofrimentos indizíveis à humanidade; como foi a II Guerra Mundial, onde milhares de vidas foram dizimadas ou mantidas em situações sub humanas.

Outrossim, promover os direitos humanos no âmbito internacional e a adoção de medidas capazes de romper com exclusão de algumas comunidades o isolamento de algumas classes sociais, a repulsa e a hostilidade da sociedade que as exclui, favorecendo o respeito à diversidade.

Outro objetivo é cooperar internacionalmente nas esferas social e econômica, os quais não têm sido buscados de forma equilibrada, onde se tem concedido muito mais valorar a manutenção da paz do que à promoção de direitos humanos e à cooperação internacional.

Ao longo da história, a ONU colecionou ainda uma série de reveses na mediação de desentendimentos entre países, mas, por outro lado, exerceu relevante papel através da UNICEF garantindo uma melhora de vida a uma parte das crianças que vivem em situação de miséria.

 As línguas oficiais da ONU são inglês, francês, russo, mandarim, espanhol e árabe e atualmente a ONU é presidida pelo secretário geral sul-coreano Ban-Ki-Moon.

É mantida através de contribuições financeiras feitas pelos países membros. Os países que mais contribuem são: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

O Brasil faz parte desse objetivo que se tornou o grande projeto coletivo da sociedade internacional no Século XX e atribui à ONU o papel principal no tocante às negociações diplomáticas de sua política externa. A qualidade de Estado-Membro ativo e plenamente participante da ONU tornou-se parte indissociável da personalidade internacional do Brasil.

A ONU possui 17 agências especializadas, entre elas a OMS (Organização Mundial da Saúde), a UNICEF (Organização das Nações Unidas para Infância), a UNESCO (Organização para Ciência e Cultura) e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação).

Também possui cinco órgãos principais, quais sejam: Assembléia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Secretaria Geral e Corte Internacional de Justiça.

Sua sede fica em Nova York, Estados Unidos, mais propriamente na Ilha de Manhattan e nosso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer participou da elaboração do projeto do seu edifício-sede.

Os principais doadores do orçamento da ONU são Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e China. O maior doador é os Estados Unidos, com 22% de contribuição. Os temporários ocupam a vaga por apenas dois anos.

O orçamento anual da ONU é de 5.152 milhões de dólares. Em 1946, mais ou menos na época de sua fundação, o orçamento era de apenas 19 milhões de dólares.

O orçamento da ONU cobre os custos na seguinte ordem: assuntos de política, serviços de apoio, cooperação regional para o desenvolvimento, direitos humanos e assuntos humanitários, segurança, informação pública, administração conjunta, gastos capitais e vigilância internacional.

A ONU está ajudando a erradicar as minas terrestres em 30 países, tendo já destruído mais de 400 mil minas terrestres e explosivos remanescentes de guerra e mais de duas mil toneladas de munição obsoleta. Também verificou mais de 1.500 quilômetros de estrada, providenciou educação sobre riscos de minas para milhões de pessoas e treinou milhares de militares e policiais para lidarem e eliminarem de forma segura riscos de explosão. Fato que apresenta preocupação com explosivos remanescentes.

O número de refugiados assistidos pela ONU é de 34 milhões e provê alimentos para 90 milhões de pessoas em cerca de 70 países. Somente em 2013, a ONU enviou 69 observadores e pacificadores em missões em todo o mundo.

Uma vez por ano, no mês de setembro acontece a Assembléia Feral da ONU onde comparecem chefes de Estado de todos os países membros, onde o primeiro a discursar é O Brasil representado pela Presidente Dilma Roussef, cuja  tradição honra e distingue o Brasil.

Essa circunstância consolidou à diplomacia brasileira uma valoração elevada da importância dos discursos de abertura do Debate Geral, que foram, na realidade, durante muitos anos o principal veículo de que dispunha a diplomacia brasileira para se fazer ouvir internacionalmente.

Os Chefes de Delegação do Brasil, por serem os primeiros a falar, costumam apresentar discursos abrangentes, em que a avaliação da situação internacional figura como pano de fundo para a enunciação da visão brasileira do mundo e para a apreciação das principais questões internacionais, contrário à grande maioria das delegações mais preocupadas com questões tópicas.

A participação do Brasil nos foros internacionais é fruto da política externa desde o princípio do século, após a proclamação da República, na busca de uma parceria com a os EUA.