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PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.903 Palavras (12 Páginas)  •  206 Visualizações

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EXMA. SRA. DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 13ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE UBERLÂNDIA/MG

URGÊNCIA

JUSTIÇA GRATUITA

PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Autos n.º 0111.22.333333-4

        TÍCIA SILVA, brasileira, solteira, educadora física, inscrita no CPF sob o n.º 12345.678-99 e RG n.º M-1.111.111-SSP/MG, por si e representando o menor CAIO SILVA E SILVA,  ambos residentes e domiciliados nesta cidade de Uberlândia/MG, na Rua Florinda, n.º 111, apto. 222, bairro Alvorecer, CEP 38.555-123, afirmando-se “pobre no sentido legal”, vem à digna presença de Vossa Excelência, por seus advogados que esta subscrevem, com escritório profissional nesta cidade, na rua Chaves, n.º 11, bairro Grande Cidade, CEP 38.999-999, endereço no qual receberão intimações, conforme mandato incluso, com base na lei n.º 5.478/68, interpor a presente

AÇÃO DE ALIMENTOS

em desfavor de MÉVIO SILVA, brasileiro, casado, empresário, RG n.º 11.222.333-4 SSP/MG, residente e domiciliado na Rua Dos Guardiões , n.º 22, Centro, Uberlândia/MG, pelos motivos que passa a expor:

. DOS FATOS .

        

        A Autora e o Réu se conheceram há mais de 07 (sete) anos atrás, quando eles ainda faziam parte do grupo de oração de uma determinada religião. Namoraram por 01 (um) ano, noivaram por mais 01 (um) ano, contraindo matrimônio aos 06.05.2009, conforme certidão de casamento em anexo.

        O primeiro domicílio conjugal foi escolhido por ambos os cônjuges, qual seja, um apartamento que já era alugado no bairro Dos Girações na cidade de Uberlândia/MG pela Autora. Inicialmente o Réu se portava como homem carinhoso, atencioso, preocupado com sua esposa, etc.

        Em que pese à capacidade financeiro-econômica para tanto, o Réu não permitiu que a Autora contratasse uma ajudante do lar para auxiliá-la nas labutas domésticas, impondo-lhe tais funções de forma exclusiva, mesmo a despeito da Autora, nessa época ainda trabalhar. Não obstante a Autora estranhar tal conduta, ainda assim, em prol da felicidade do casamento, sucumbiu a tais “obrigações”.

        Em 2010 o casal resolveu ter um filho.

        Em julho de 2011, a Autora deu início a um tratamento para estimular ovulação visando engravidar, fato que ocorreu em setembro desse mesmo ano.

        Após a notícia da gravidez da esposa, o Réu, inadvertidamente, alterou drasticamente sua conduta e modo de viver, principalmente em relação com a Autora. Aquela pessoa, outrora atenciosa e preocupada com o bem estar de sua esposa, se mostrou extremamente frio, apático e totalmente desinteressado com a vida, interesses e pretensões da mesma.

        

        Em todo o período do relacionamento a Autora sempre se portou como esposa carinhosa, fiel, trabalhadora, cumpridora de suas obrigações, sempre respeitando todos os deveres conjugais.

        O Réu, por sua vez, sempre se portou como esposo trabalhador, todavia, não respeitando todos os deveres conjugais, especialmente após a notícia da gravidez, em relação ao dever de assistência moral, respeito e consideração para com a consorte.

        Como dito, ele, Réu, após o primeiro ano de casamento, transformou-se num companheiro frio, apático, extremamente calculista e aquém à vida e anseios de sua família, em total desconsideração quanto a esta.

        Tanto é assim que em todo o período gestacional a Autora enfrentou diversas vicissitudes e problemas (cólicas fortíssimas, sangramentos, etc), sem que o Réu, manifesta-se alguma forma de apoio, carinho ou solidariedade para com a esposa, mantendo-se aquém, apático e desinteressado com a situação. A Autora, nessa grave quadro enfrentou tudo sem o necessário apoio, atenção e dedicação de seu marido.

        Com cesárea programada para o dia 07.07.12, o filho do casal, o pequeno CAIO, nasceu aos 10.07.2012, conforme certidão de nascimento em anexo.  

        Após o nascimento, o comportamento de desinteresse e apatia do Réu para com a Autora, agravou-se.

        Para piorar a situação, o menor Caio não aceitava bem o leite materno, o que tornava muito desgastante o ato de alimentar o menor e um sofrimento incalculável para a genitora.

        

        Diante do quadro de saúde do filho, mesmo insatisfeita com seu casamento, a Autora, esqueceu-se de todos os seus problemas e insatisfações conjugais, esquecendo-se até mesmo de si, para dedicar-se exclusivamente ao filho e sua recuperação.

        Passada toda a turbulência de saúde do filho, a Autora, revendo sua vida, notou que estava extremamente sozinha e deixada ao léu no aspecto afetivo, eis que seu marido pouco ou nada se importava com ela ou seu filho. Com o passar do tempo o Réu ficou ainda mais ausente

        

        De forma progressiva o Réu foi se afastando de sua família.

        Ao lado disso, também quanto ao filho o Réu se mostrava distante e apático. Nunca trocou fralda, nunca deu banho e também nunca auxiliou na difícil tarefa de dar alimento ao menor.

        Um absurdo!!!

        Aos 14.09.2013, cansada fisicamente pela labuta solitária e extremamente triste por não estar ao lado do pai de seu filho, a Autora conversou seriamente com o Réu buscando uma solução para seu casamento. Essa conversa ocorreu principalmente porque percebia a Autora que seu filho não estava reconhecendo o Réu como figura paterna, afinal de contas ele não participava de sua rotina desde 1 mês de idade..

        Cada vez mais triste e mais desamparada a Autora percebeu que o Réu, desde o nascimento do filho, afastou-a de sua família e amigos, isolando-a de convívio social, proibindo ou dificultando visitas e passeios, inclusive convívio com os pais dela Autora. Para se ter idéia do machismo do Réu, toda e qualquer amiga da Autora que dela se aproximava era por ele taxadas e chamadas de “putas”.        

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