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PRESIDENTE ILEGAL DO TRIBUNAL JUDICIAL DE JUSTIÇA JURÍDICA

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Por:   •  3/12/2014  •  Tese  •  1.410 Palavras (6 Páginas)  •  197 Visualizações

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EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ....

....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

anexado à presente as Razões de Admissibilidade e Razões de Reforma, bem como o comprovante de recolhimento das custas recursais, requerendo que, após as demais formalidades legais, seja admitido o Recurso e, remetidos os autos ao Supremo Tribunal Federal, para os devidos fins.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

[Local], [dia] de [mês] de [ano].

[Assinatura do Advogado]

[Número de Inscrição na OAB]

EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ação originária : autos nº .....

Recorrente: .....

Recorrido: .....

....., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ....., portador (a) do CIRG n.º ..... e do CPF n.º ....., residente e domiciliado (a) na Rua ....., n.º ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Colenda Turma

DOS FATOS

O Recorrente foi denunciado perante o juízo da Comarca de .... - Estado do ...., por ter, "in tese", incorrido no crime previsto pelo artigo 146 do Código Penal. Teria ele, supostamente, constrangido .... a celebrar com ele um contrato de arrendamento rural.

Valorando de forma errônea as provas feitas nos autos, o juízo da Comarca de .... o julgou culpado e o condenou a 10 (dez) dias/multa. Não se conformando, o ora Recorrente Apelou ao Tribunal de Justiça do Estado do ...., que novamente se equivocou e confirmou a sentença de 1º grau.

É necessário esclarecer acerca do contrato assinado pelas partes, que deu azo à denúncia e à conseqüente condenação.

Réu e vítima são respectivamente sobrinho e tia, que através de um contrato de arrendamento rural dividiam a sede de um sítio de propriedade da tia e em contrapartida o sobrinho exploraria parte das terras desse sítio.

Por divergências pessoais, a tia pediu para que o sobrinho deixasse suas terras, rompendo assim de forma unilateral o contrato existente entre eles. Como as terras haviam sido plantadas pelo Recorrente e estava no meio da safra, as partes chegaram a um acordo, com relação à indenização devida pela tia (vítima), pelo rompimento do contrato.

Tal indenização era devida, pois os prejuízos do Recorrente seriam grandes, uma vez que deixaria as terras plantadas às suas expensas para a tia e ficaria sem ter onde morar com a família e principalmente, sem ter como plantar por ser época imprópria para tanto.

Dessa forma, as partes, espontaneamente, celebraram novo contrato a fim de compensar o Recorrente pelas perdas e danos sofridas com o rompimento do contrato anterior.

E, neste sentido, são as provas dos autos.

O novo contrato previa que o Recorrente poderia fazer uso de uma terra, outra que não aquela onde moravam, por um período de tempo, a título de compensação, pelo que havia deixado nas terras da tia.

O referido contrato foi realizado em cartório e o depoimento das testemunhas que presenciaram o ato, confirmam que as partes o assinaram de forma livre e isenta de constrangimento.

Não há nenhuma testemunha que afirme ter presenciado as supostas e absurdas ameaças de morte.

O acórdão Recorrido fundamentou sua decisão integralmente em depoimento prestado pela própria vítima.

O que o acórdão recorrido chama de "conjunto probatório", que fundamenta sua decisão, não passa de suposições e análises que cairiam melhor numa discussão cível acerca da matéria.

A própria Procuradoria Geral de Justiça em seu bem elaborado parecer opinou pelo procedimento do recurso no Tribunal Local, levando em consideração que:

" ... compulsando a prova contida nos autos verifica-se que em nenhum momento, a não ser através da palavra da própria vítima, ficou demonstrado que o réu tenha se utilizado do emprego de grave ameaça para infundir medo nela e constrangê-la a celebrar um contrato de arrendamento com ele ..."

Ora, a análise das provas feita pela Ilustre Procuradora demonstrou nada mais que a verdade reinante. Bastou que friamente analisasse o conteúdo dos autos para ver que não foram produzidas provas suficientes para incriminar o réu.

Portanto, a decisão de 1º grau e o acórdão ora recorrido estão nitidamente em desacordo com o conteúdo dos autos.

DO DIREITO

"PERMISSA MÁXIMA VÊNIA", o Recorrente se dirige a este Colendo Tribunal, com base no permitido pelo artigo 102, inciso III, letra a, da CF, uma vez que o tema foi pré-questionado no Venerando acórdão, sendo por conseguinte a matéria que originou este apelo derradeiro, decidida de forma definitiva, por unanimidade e em última instância.

Trata o presente recurso de matéria constitucional,

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