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Português Para Convencer: Comunicação e Persuasão no Direito

Por:   •  16/9/2018  •  Resenha  •  615 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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RESENHA

MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer: comunicação e persuasão no Direito. São Paulo: Ática, 2006, p. 9-53.

Um dos instrumentos do operador do direito com toda certeza é a linguagem, e Claudio e Moreno em seu livro Português Para Convencer tentam demonstrar a importância do uso bom da linguagem. Para os autores, o advogado faz o uso da sua ferramenta de trabalho (linguagem) assim como um médico faz o uso de um bisturi para uma cirurgia, sendo o seu mecanismo principal para o exercício de sua profissão. Isso faz com que o advogado necessite saber usar corretamente sua língua, sabendo quando usar certas artimanhas, truques para obter o resultado esperado (ganhando uma causa, apelando corretamente), contudo os autores ressalvam os exageros e falhas cometidos pelos juristas, como no uso péssimo gosto do juridiquês. Por uma constatação meio óbvia, a pergunta mais respondida Moreno e Martins seria, o que é o juridiquês, como afeta seu trabalho. O termo seria o uso de um linguajar rebuscado para tentar ludibriar o entendimento do adversário, ou até transpassar um ar de mais inteligência, por usar palavras difíceis, embora para os autores a única que conquistam é a falta de empatia com o leitor. Dando um tratamento muito especial para o tema eles deixam se levar por exemplos do cotidiano no âmbito dos juristas, colocando o leitor em local especial dão espaço a história coligadas ao ensinamento apresentado, simplesmente, fácil.

Afastando-se um pouco das utilizações de expressão vazias para a formação de um texto, a crítica dura a juristas ultrapassados é reconhecida pela expressão popular; “O mundo evolui a cada enterro”; que acreditem, permeiam não só o mundo jurídico.  

Francamente, traduzir um texto em algo bom é realmente complexo, principalmente para aqueles que têm como base na biblioteca da massa encefálica o padrão do discursivo-argumentativo para apenas uma prova na vida que resolverá todos seus problemas. Os escritores não poupam farpas a utilização de regras memorizadas sujeitas a participação de qualquer tema, compactuando com a ideia de que cada texto é uma situação, os autores mais espertos refletem uma realidade quase particular ao interlocutor visado.

Cada enredo mal escrito, cada história mal detalhada poderá causar danos severos as vítimas de tal uso, principalmente aqueles que utilizam como ferramenta de trabalho. O crivo da linguagem é cruel, uma mensagem mal recebida com arranhões sociais ,nada mais é que o cumprimento da fraqueza de argumento,  o ataque ou base argumentativa sem relação com o vernáculo  em uma discussão processual para os professores é o pior tipo de expressão utilizável, cujo os ritos processuais serem um caminho sem volta o advogado não pode jogar nenhuma oportunidade fora.

A razão de trabalho jurista com a linguagem é clara, o domínio linguísticos é fundamental para argumentação, mas não só, os termos técnicos específicos de cada área é particular, a obra tenta trazer algo especial na área jurídica, é impressionante a formação do enredo, o jeito contado, metáforas como o texto ser um campo de batalha são incrivelmente fascinantes, o respeito com as palavras que os autores se prestam é fenomenal, embora os autores tropeçarem nas habilidades jurídicas, convido o leitor encontrar os erros, não impede o entendimento primordial da obra, o uso correto da linguagem na arte jurídica.

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