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RELATÓRIO DA PALESTRA: A JUSTIÇA E O JOVEM DO SÉCULO XXI

Por:   •  29/5/2018  •  Resenha  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  3.970 Visualizações

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Docente: Denise Martins Américo de Souza – Antropologia e Sociologia Jurídica

Discente: Larine Cristina Machado Kanieski – Direito 301 W.

RELATÓRIO DA PALESTRA:

A JUSTIÇA E O JOVEM DO SÉCULO XXI.

Através da palestra comandada pela Dra. Kendra Thomas, várias reflexões sobre o tema justiça puderam ser analisadas. A importância da percepção dessa teoria na vida do jovem é de extrema importância, pois nela encontram-se as expectativas, a aceitação das regras, o locus interno de controle, e também a segurança e o medo de cada indivíduo.

Através de estudos referentes a Teoria do Mundo Justo baseados nas pesquisas de Lerner, pode-se notar o quão a justiça é vista de duas maneiras divergentes, em testes feitos pelo pesquisador nos anos de 1965 e 1966, nos quais alunos eram os seres observados. Diante destas experiências foi se constatado de que na maioria das vezes nós seres humanos, nos apegamos a ideia de que os bons são recompensados e os maus são punidos.

E uma consideração deve ser feita; de onde vem essa ideia? Todavia, ela possui duas direções, uma possui sua vertente positiva e a outra negativa. Sabe-se que, o lado bom de acreditar na justiça traz motivação para o ser em relação ao seguimento de regras, como por exemplo aquela de que é necessário trabalhar duro para conseguir mudar sua realidade, e alcançar suas metas profissionais. Mas não podemos esquecer que existe o lado mau de acreditar que o mundo não é justo, isso faz com que o sujeito tenha o hábito de culpar sempre a vítima, e também de praticar consigo mesmo a auto culpa, se tornando uma pessoa desmotivada com sua própria realidade.

Além disso, a crença no mundo justo pode envolver uma parte pessoal e outra geral.

PESSOAL:  Nessa crença o ser acredita que recebe aquilo que merece, este possui confiança no seu futuro.

GERAL: Em relação a crença geral, aqui prevalece o hábito de culpar a vítima, ou seja, as pessoas recebem o que merecem.

O ato de culpar o próximo, ou seja, a vítima de determinada situação encontra-se enraizado dentro do próprio ser humano, é como se fosse uma forma de enfrentamento diante de certas circunstâncias. Isso também se depara com as crenças sobre o mundo justo, pois existem duas formas de olhar para nossa realidade.

A alta crença no mundo justo faz com que caia a responsabilidade do acontecimento sobre a vítima, e não ao agressor. Um grande exemplo disso é o estupro, pois em nosso cotidiano muita das vezes a sociedade acrescenta a culpa à mulher, como se essa estivesse “pedindo” para ser abusada. Já a baixa crença no mundo justo também apresenta sinais muito negativos, dentre esses; maior agressividade com o meio em que se encontra inserido, menor motivação para realização de objetivos, tanto pessoais quanto profissionais, e também um certo cinismo ao que se refere ao modo de enxergar a vida.

Pesquisas, experiências e diversos questionários aplicados em diferentes lugares do mundo, mostraram o modo em que os indivíduos, identificam suas crenças em relação ao mundo justo. E essas amostras incluíam duas seguintes questões; a vida é justa para os outros? A vida é justa para mim?

As respostas obtiveram poucas variações, a não ser quando estas eram comparadas as diferentes classes sociais abordadas. Visto que quanto melhor a posição social do entrevistado, maior a crença de que o mundo é justo para ele. No entanto, quanto menos favorecido, maior era a crença de que o mundo é justo somente para os outros.

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