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RELATÓRIO DE ECONOMIA - DIREITO

Por:   •  11/3/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.676 Palavras (19 Páginas)  •  399 Visualizações

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RELATÓRIO DE ECONOMIA

A Economia é a ciência que visa estudar os problemas econômicos de uma sociedade, para que possa encontrar soluções para resolvê-los de forma que satisfaça as necessidades humanas e melhore a qualidade de vida da sociedade.

Existe como base na Economia alguns conceitos importantes para que seja feito o Estudo da Ciência Econômica, são eles:

A "Necessidade" humana, no qual nos mostra que não há recursos suficientes para satisfazer todos desejos e necessidades do ser humano e a busca de que a sociedade deverá se satisfazer com os recursos já existentes, o que por outro lado poderá ocasionar a falta de alguns produtos, levando assim a "escassez", no qual será analisado alternativas para produção e distribuição de produtos a fim de atender ao máximo as necessidades humanas.

A escassez dos produtos, juntamente com as necessidades ilimitadas do homem, faz com que surja os problemas econômicos fundamentais, que são eles:

O que produzir e quanto produzir, que visa analisar quais produtos e em que quantidade fabricar para que atenda à necessidades da sociedade; como produzir, que busca recursos para produção de menor custo e que seja eficiente; para quem produzir, no qual analisa como será feita a distribuição dos produtos, distribuindo produtos pela renda da sociedade.

Para que a Produção, Distribuição e Consumo sejam organizados, utiliza-se o Sistema Econômico, no qual se classificam por:

Sistema Capitalista ou economia de mercado, no qual os meios de produção e distribuição são de ordem privada, não tendo a interferência do governo;

Sistema Socialista, no qual as questões econômicas fundamentais, como: os meios de produzir e para quem distribuir, há interferência do Estado;

Sistema de Economia Mista, no qual a intervenção do Estado é apenas para complementar, prevalecendo a força do mercado.

As primeiras ideias econômicas surgiram com o pensamento de organização econômica, levando ao Mercantilismo, que tinha como princípio acumular riquezas em uma nação;

O Mercantilismo considerava que um país seria forte e poderoso se tivesse riquezas acumuladas. O Estado era quem controlava os assuntos econômicos.

Como reação ao Mercantilismo, no século XVIII, surge a Fisiocracia, trazendo a ideia que a riqueza era fruto dos bens produzidos com a ajuda da natureza, mostrava que existia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, sem que fosse preciso a interferência do Estado.

Após este período, surge então o estudo dos Clássicos, onde Adam Smith considerava que a livre concorrência levava ao crescimento econômico, sendo desnecessária a interferência do Estado, para ele a riqueza das nações era o trabalho humano.

David Ricardo desenvolveu alguns modelos econômicos à partir da ideia de Smith, concluindo que os produtores acumularam lucros com a mão-de-obra barata.

Jean-Baptiste Say popularizou a lei que "a oferta cria sua própria procura".

Thomas Malthus, considera que o excesso de população era o que causava males a sociedade.

Na década de 1870 surge o Período Neoclássico que privilegia os aspectos microeconômicos, onde o comportamento do consumidor foi analisado com mais profundidade, no qual também se analisou o grau de satisfação do consumidor.

Em 1930 a economia mundial atravessou uma grande crise, onde a teoria de Keynes foi de principal contribuição para melhoria dessa crise.

A teoria geral de Keynes mostra que a combinação das políticas econômicas usadas não funcionava naquele contexto econômico.

O pensamento Keynesiano inverte o sentido da lei de Say (a oferta cria sua própria procura), pois para ele o volume de emprego é responsável pelo nível de produção nacional.

Para Keynes a riqueza do país é baseada no que se produz. Sendo assim, quanto mais o país produzir, maior será a sua riqueza, assim o Estado pode intervir quando houver qualquer sinal de crise.

O Brasil adotou a teoria de Keynes como seu modelo econômico.

A LEI DA OFERTA E DA PROCURA

Para entendermos o que é Lei da Oferta e da Procura, é necessário esclarecer alguns conceitos.

A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período, que depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor, que são elas: o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo.

As várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo, defini-se como oferta, que depende de vários fatores, entre eles, de seu próprio preço, do preço dos fatores de produção e das metas ou objetivos dos empresários.

Esses conceitos servem para ilustrar tamanha importância que a economia exerce nos países na busca do equilíbrio, que nada mais é do que a interação das curvas de demanda e de oferta, com o intuito de determinar o preço de um bem ou serviço em um dado mercado.

A Lei da Oferta e da procura se relaciona diretamente com a estabilização de um país pois se a quantidade ofertada se encontrar abaixo daquela de equilíbrio, teremos uma situação de escassez de determinado produto, que refletirá diretamente no cotidiano do consumidor, gerando filas, aumento dos preços, etc. Se a quantidade ofertada se encontrar acima do ponto de equilíbrio, haverá um excesso ou excedente de produção, que resultará em acúmulos de estoques não programados do produto, competição dos produtores, queda dos preços.

Quando se há uma competição tanto dos consumidores como de ofertantes, há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio estacionário, sem filas, sem estoques excedentes, não desejados pelas empresas, que nada mais é do que prejuízo.

Para os produtores um produto parado em prateleiras é sinônimo de ajustes nos orçamentos que muitas vezes resultam em cortes de recursos humanos, para recuperar os prejuízos e conseguirem honrar os seus compromissos com seus fornecedores.

Para o consumidor este desequilíbrio nem sempre é vantajoso, pois se a competição resultar em queda de preços, em dado momento até é permissível, mas ao longo do tempo o produto se tornará escasso devido a diminuição do número de produtores que produzirão o produto, pois buscarão novas fontes de produção para inovar e manter a empresa em funcionamento.

Desta forma o ideal é que esta curva não se altere e o ponto de equilíbrio esteja sempre estabelecido, pois o consumidor agradece e o país se desenvolve.

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