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Resumo Psicologia do Direito

Por:   •  11/12/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  913 Visualizações

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Resumo Psicologia do Direito

O principal empecilho para a psicologia seria o seu objeto de estudo, “a mente”. Não é algo observado, por isso não se enquadra do positivismo.

A psicologia mantém relações estreitas com a Biologia e com a Sociologia, e por isso busca a sua autonomia, August Comte disse que não havia espaço para a psicologia, como ciência autônoma.

Aparecimento da Psicologia como ciência

Para conhecer o “psicológico”, é necessário dias condições:

  1. Experiência da subjetividade privatizada
  2. Experiência da crise da subjetividade

O homem consegue esconder suas individualidades(paixões, medos,tristezas).A forma de pensar e sentir do homem não é universal, são experiências pessoais.

Irrupções da experiência subjetiva ocorre quando há crises sociais, surgindo novas formas de vida. Uma tragédia se da quando o homem precisa decidir sozinho o que é certo e o que é errado, sem o apoio da coletividade. Isso é a experiência subjetiva privatizada, colocar em risco os valores que guiam a vida do homem, como a religião por exemplo, ou a cultura.

Constituição e desdobramento da noção de subjetividade moderna

A subjetividade é marcada entre o período do renascimento para a idade moderna. Como escolher o que é certo e errado? O homem se sentiu desamparado. O homem passa a ser o centro do mundo, com a chegada do humanismo moderno. A literatura traz a tona as experiências individuais, como as paixões, os medos, etc. Em contraponto surgem os céticos, a crítica ao sujeito.

Surgem o racionalismo e o empirismo, com a meta de estabelecer bases para as crenças baseadas na experiência subjetiva, ou seja pessoal.

O ser humano deve sujeitar-se a um ser superio, e , utilizar-se da liberdade com certa cautela.

Descartes diz, “O único conhecimento seguro da verdade é através da dúvida, sendo assim, descartam-se as “verdades” falsas e duvidosas. O eu se torna a partida de todo conhecimento.

A crise da modernidade e da subjetividade moderna, em algumas de suas expressões filosóficas

Iluminismo: Crítica a Descartes.

David Hume: “Somos algo que se forma e se transforma nos embates da experiência, o conhecimento entendido como algo soberano passa a não se sustentar”

Kant: O subjetivismo passa a não ter muita influência, devemos aprender a conviver com as incertezas. A autonomia do ser é a meta.

Romantismo: Surge a crítica ao iluminismo, final do século XVlll, o homem passar a ser um ser passional e sensível, e não só racional. A razão é destronada, há a crise do ser soberano.

Nietzche: Idéias de Eu e Sujeito são interpretadas como ilusão, pura ficção. A crença seria uma necessidade humana, e dá um passo radical dizendo que o homem não é o centro do mundo, os privilégios e a metafísica são colocados em xeque.

Sistema mercantil e individualização

A produção é efetuada para fazer a troca de produtos entre as pessoas que produzem, Vender p que se faz e comprar o que se não produz. Cada um deve defender os seus próprios interesses, “tirar vantagem”.

Mercado do trabalho: Vender sai capacidade de trabalho para receber um salário e comprar produtos que necessita.

Antes do capitalismo, os meios de produção podiam ser utilizados por várias pessoas, florestas e pastagens eram de uso comunitário.

O indivíduo “livre” , no capitalismo passa a ser um desamparadp, pois deixa de trabalhar para o seu senhor e com a sua família, e passa a trabalhar sozinho. Chegar a miséria em uma sociedade tradicional é pouco provável, no capitalismo é uma realidade.

Ideologia liberal iluminista, romantismo e regime disciplinar

Ideologia liberal: Os homens são iguais, e devem ser iguais em direito. Ser solidário sem abrir mão de sua liberdade.

Romantismo: Todos são diferentes, mas sentem saudades dos tempos em que viviam em comunidade. (feudalismo)

Regime disciplinar: escolas, fábricas, hospitais, prisões, são meios de controlar a conduta pessoal.

A crise da subjetividade privatizada ou a decepção necessária

A subjetividade privatizada entra em crise quando o homem percebe que há disciplina em todas as áreas de sua vida. Sendo assim, no final do séc XlX, estão dadas as condições para a elaboração dos projetos da psicologia.

Projetos de psicologia como ciência independente

Wundt: A psicologia é uma ciência intermediária entre a biologia e a sociologia.

Método experimental: Processos da vida mental, através de condições físicas do ambiente, fisiológicas dos organismos.

Análise: fenômenos culturais, religião e linguística.

Wundt acaba criando duas psicologias, achando ser uma só.

  1. Fisiológica experimental
  2. Psicologia social

Titchner: A psicologia é a experiência dependente de um sujeito. Exprimir suas experiências subjetivas em laboratórios controlados. Wundt colaborou para a psicolinguística.

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