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Teoria Crítica de Hokeimer

Por:   •  21/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  172 Visualizações

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TEORIA CRÍTICA

Quando temos em mente uma teoria sobre determinado tema, nós queremos dizer que temos um conjunto de argumentos para entender um determinado fenômeno (conexões de acontecimento), com a finalidade de mostrar como as coisas são e também prever o que pode acontecer a partir do prognostico que ela criou.

Neste sentido, em geral a teoria se opõe à pratica, pois a “teoria na pratica é outra”, a pratica seria uma aplicação da teoria, demonstrando uma distância entre como as coisas são – este é o primeiro sentido que se pode dar à prática, que seria a instrumentalização da teoria.

O segundo sentido da prática é que se a teoria mostra como as coisas são, a prática mostra como as coisas deveriam ser, e não são. A pratica não é uma aplicação da teoria, mas é um conjunto de princípios segundo os quais se deve agir para orientar.

A distância entre a teoria e a pratica não deve ser superada nunca, estas apresentam logicas diferente que não se confundem. Se fizermos uma teoria para demonstrar como as coisas DEVEM ser, nós estaremos deixando de mostrar como elas realmente SÃO. Se fizermos da teoria uma aplicação da prática, nós eliminamos a possibilidade que as coisas sejam diferentes do que elas são. Logo ele DEVEM ser diferentes e não podem ser unificados.

No tocante da TEORIA CRITICA – primeiramente pensamos que se trata-se de uma teoria, como seria criticar este estado de coisas no contexto da própria teoria? visto que a teoria mostra como as coisas são? A crítica neste caso seria dizer como as coisas deveriam ser. Nota-se que o termo “teoria crítica” embaralha os conceitos de teoria e pratica.

A teoria critica questiona o sentido de “teoria” e “pratica” e a separação rígida entre os dois.

É IMPOSSIVEL MOSTRAR COMO AS COISAS REALMENTE SÃO (objetivo de uma teoria), SE NÃO A PARTIR DA PERSPECTIVA DE COMO ELAS DEVERIAM SER.

“Critica“–  mostra como as coisas poderiam ser, mas não são, o que o mundo traz em si mesmo como potencial que não são realizados.

SÓ POSSO ENTENDER O MUNDO A PARTIR DO QUE ELE PODERIA SER

A teoria critica não tem absolutamente NADA DE UTOPICO, ela apenas enxerga no mundo real o melhor que ele poderia ser, que ele traz em si, mas simplesmente não realiza, ela lança mão das potencialidades que não são realizadas, sendo só possível realizar essas potencialidade na pratica. A teoria critica aponta para as maneiras que podemos ultrapassar os obstáculos para que ocorra a realização da potencialidade.

A teoria pretende apontar aos obstáculos para realização dos potenciais emancipatórios presentes.

- >A teoria aponta o mundo como ele é demonstrando tendências no mundo.

Logo ao analisar o mundo como ele é, ela mostra como ele deveria ser, ela da um SENTIDO PARA A AÇÃO, e esta ação se torna novamente um objeto da teoria.

Ela só se confirma na pratica transformadora das relações sociais vigentes. Logo busca entender os conflitos, dando um sentido emancipatório, dentro da compreensão.

PARA HOKHEIMER

A teoria crítica não pode ser resumida em um conjunto de teses, pois a verdade é temporal/é histórica e está em constante mudança, o teórico critico deve acompanhar este constante movimento do histórico do mundo com o seu pensamento.

Para Marx -> O CAPITALISMO É UMA FORMA HISTORICA QUE SE CARACTERIZA POR ORGANIZAR TODA A VIDA SOCIAL EM VOLTA DO MERCADO.

Logo primeiramente devemos entender o mercado, e o centro do mercado é a mercadoria, a mercadoria, e todo e qualquer produto, é um produto a ser trocado, a lógica da troca que determina o comportamento dos agentes do mercado.

Quando as pessoas estão trocando, todos os valores e crenças estão subordinados à lógica da troca mercantil, e para entender esta troca é preciso entender a mercadoria.

Dentro deste raciocínio linear conseguimos entender como se estrutura a sociedade, qual a forma de governo e qual papel desempenhado por cada ente e outras características afins, pois toda a sociedade ira se reger acerca disso.

O trabalho humano se torna uma mercadoria, a capacidade física e mental do homem se tornam instrumento de trabalho, visto que estas pessoas não tem riqueza alguma que compõe seu capital, isso se inicia com os trabalhadores urbanos que usam o salário para a compra de mercadoria para sua subsistência. Há aqui a existência classes, aqueles que detém capital e compram a força de trabalho, e aqueles que vendem sua força de trabalho (proletário), sendo portando o mercado UM PODEROSO MECANISMO DE MANUTENÇÃO DA DESIGUALDADE.

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