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Tipos Adoção e quem pode adotar uma criança no Brasil

Por:   •  4/4/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  16.208 Palavras (65 Páginas)  •  152 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

UNIDADE PRAÇA DA LIBERDADE

FERNANDA FREITAS

ADOÇÃO

Sumário

1        conceituação e natureza jurídica        5

2        aspectos históricos        5

3        ALGUMAS LEGISLAÇÕES        6

3.1        A Adoção Pelo Código Civil        7

3.2        Leis Nacionais Da Adoção        7

4        considerações gerais        9

5        requisitos para adoção        10

6        adoção por ascendentes e irmãos        10

7        Adoção por tutor ou curador        11

8        Adoção intuito personae        11

9        Adoção por divorciados        11

10        Adoção póstuma        12

11        Adoção por estrangeiro        13

12        Adoção de nascituro        14

13        Adoção à Brasileira        16

14        Adoção de embriões        18

14.1        A proteção desde a concepção        19

14.2        A proteção condicionada a fatores fisiológicos        20

14.3        A proteção enquanto ser em potencial        20

15        Adoção Homoafetiva        21

16        Efeitos pessoais da adoção        26

17        Apadrinhamento        32

18        Conclusão        34

19        JURISPRUDÊNCIAS RECENTES        34

19.1        Resp nº1.174.675        34

19.2        Apelação Cível nº 1.404.496-1        39

19.3        HC 404545 CE 2017/0146674-8        40

20        REFERÊNCIAS        40

  1. conceituação e natureza jurídica

Segundo alguns juristas como Washigton de Barros Monteiro, Mari Helena Diniz e Carlos Roberto Gonçalves constituem adoção como,

ato jurídico solene e irrevogável pelo qual, observados os requisitos legais, alguém mediante a intervenção judicial, estabelece, independentemente de qualquer relação de parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua família, na condição de filho, pessoa maior ou menor, que geralmente lhe é estranho. Da origem, portanto, a uma relação jurídica de parentesco civil entre adotante e adotado e entre os parentes daquele com o adotante. É uma ficção legal que possibilita que se constitua entre o adotante e o adotado um laço de parentesco de 1º grau em linha reta. (GONÇALVES, 2018)

Já Fábio Ulhoa Coelho define o instituto,

A adoção é um processo judicial que importa a substituição de filiação de uma pessoa (adotado), tornando-se fillho de outro homem, mulher, casal (adotantes). (ULHOA, 2012)

Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho o conceituam como,

grande passo a sociedade da quando verifica que a relação paterno-filial é muito mais profunda do que o vínculo de sangue ou a mera genética. Com isso, não estamos menoscabando (rebaixando)a paternidade ou a maternidade biológica, não é isso. O fato é, que ser pai ou mãe não é simplesmente gerar, procriar, mas sim, indiscutivelmente, criar, educar, dedicar amo. (GAGLIANO, FILHO, 2012)

O instituto da adoção se baseia na busca de lares para crianças abandonadas para que tenham uma família para lhes darem oportunidade de crescimento afetivo e pedagógico para sua inserção na sociedade. Por outro lado, é bastante comum em nosso país a adoção à brasileira que é consiste na possibilidade dessas famílias construírem um vínculo com filhos de “coração”, por afinidade, ou seja, um vínculo mais forte até do que um vínculo consanguíneo.

Ao longo da história, as leis e a mentalidade da sociedade se transforma, e o conceito de família acompanha essa transformação ao ponto de famílias que já possuem filhos biológicos optarem pela a adoção para aumentarem suas famílias.

  1. aspectos históricos

O instituto da adoção existe desde o início dos tempos, e se aplica a todos os povos. São crianças que ficaram órfãs e foram adotadas por outras famílias. Podemos visualizar a adoção até mesmo na bíblia,

Moisés que conta o livro do Êxodo sobre uma mulher chamada Joquebede, a qual deu à luz a um filho durante o período que o Faraó tinha ordenado que todos os bebês machos fossem mortos para controlar a a população (Êxodo 1:15-22). Joquebede preparou uma cesta com barro e betume, e colocou dentro o bebê às margens do rio. Uma das filhas do Faraó avistou uma cesta e nela continha o bebê que fora adotada pela mesma. (Êxodo 2:1-10)

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