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Trabalho

Por:   •  26/8/2015  •  Bibliografia  •  2.534 Palavras (11 Páginas)  •  191 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2005) a população idosa é a que mais cresce em relação à população mundial geral, estimando que o Brasil, em 2020, terá alcançado a sexta posição do planeta no que diz respeito à população de idoso.

A transição demográfica é um processo que ocorre em todo o mundo; no Brasil, observam-se alterações significativas na pirâmide populacional, com aumento da expectativa de vida e queda das taxas de fecundidade e mortalidade, levando assim a população ao envelhecimento (EVANGELISTA et al., 2012).

Segundo a World Health Organization – WHO (2010) são considerados idosos pessoas com idades acima de 65 anos, no entanto essa faixa etária foi diminuída em alguns anos em certos países em desenvolvimento, entre eles, o Brasil.

Diante todas essas características da população atual, o aumento da expectativa de vida, os idosos agora são objetos de muitos estudos, dentre os temas, pode-se citar o processo de envelhecimento e sua relação com a qualidade de vida, atividade física, entre outros fatores.

O processo de envelhecimento fisiológico promove uma diminuição das reservas funcionais do indivíduo, acarretando mudanças morfofisiológicas, funcionais e bioquímicas, tornando-o mais suscetível a agressões intrínsecas e extrínsecas. Dentre as principais alterações observadas, está o decréscimo da função muscular, que afeta diretamente a habilidade de realizar tarefas simples do dia a dia, diminuindo assim sua independência funcional o que reflete negativamente na qualidade de vida do idoso (CRISTOPOLISKI, 2009).

A diminuição do desempenho de força, endurance muscular, velocidade de movimento e potência são visíveis em pessoas idosas; mesmo no envelhecimento natural, pode se observar significativa perda de força e massa muscular, diretamente proporcional à menor atividade física (FREITAS, 2006).

Assumpção (2008), afirma que a aquisição e a manutenção de níveis moderados de força muscular são importantes para a realização das atividades de rotina dos idosos, tais como, carregar pesos, subir escadas, levantar-se da cadeira, visto que o treinamento força e capaz de minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento, tornando-as independentes para a realização de tarefas diárias. Além disso, as mulheres apresentam um maior declínio da forca muscular comparativamente aos homens, independente da idade, pelo fato da diminuição da área de secção transversa do musculo ser mais acentuada.

Portanto os exercícios de força são indispensáveis em qualquer programa de condicionamento físico. De acordo com Singh (2003), indivíduos com idade acima de 90 que participam de treinamentos de força apresentam ganhos de força e melhorias tanto na capacidade funcional quanto no aumento da mobilidade geral, aumento da massa e força muscular, constatando que a participação em programas voltados para o treinamento de força reflete em melhorias sobre a qualidade de vida do idoso.

2 JUSTIFICATIVA

Diante das alterações inerentes ao processo de envelhecimento, os idosos tornam-se mais susceptíveis às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que trazem sérias consequências à sua capacidade funcional. A velhice é resultante da influência de fatores biológicos, sociais, culturais e psíquicos, portanto torna-se necessário e relevante o estudo da importância da atividade física na qualidade de vida do idoso, dando ênfase aos exercícios de força; para que se possa programar ações educativas de saúde relacionadas a atividade física que propiciem adesão e impacto na qualidade de vida desses indivíduos, buscando melhoria e prevenção de doenças.

Segundo Christensen (2008), o aumento na expectativa de vida e a vulnerabilidade a doenças crônico-degenerativas e morbidades remetem à busca de intervenções que minimizem os efeitos insalubres do envelhecimento, para que com isso obtenha-se uma consequente melhoria da qualidade de vida.

Hernandes & Barros (2005) em um dos seus estudos relataram ganho na capacidade funcional de idosos após a participação no programa de treinamento de força e constatou que os exercícios físicos que visam o aumento da força muscular exercem efeitos benéficos sobre a qualidade de vida.

Baseado em estudos já realizados, nota-se a relevância do tema, para que se possa adquirir mais conhecimento, e melhoria em ações voltadas para o idoso e a qualidade de vida.

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

  • Realizar uma revisão de literatura sobre o treinamento de força na qualidade de vida do idoso.

3.2 Específicos

  • Identificar as contribuições dos estudos na área de educação física em relação à qualidade de vida do idoso.
  • Conhecer os benefícios que o exercício de força possa ter na qualidade de vida do idoso.

4 PROBLEMA

Como o treinamento de força pode ajudar na qualidade de vida do idoso? Quais benefícios podem trazer? Através da pesquisa pretende-se esclarecer os possíveis benefícios que exercícios de força podem trazer.

5 REFERENCIAIS TEÓRICO-CONCEITUAIS

Visando a melhor compreensão do processo de envelhecimento e sua qualidade de vida quando se tem uma vida ativa, este tópico relacionara os seguintes tópicos: Envelhecimento populacional, exercícios de força na qualidade de vida do idoso.

5.1 Envelhecimento populacional

O envelhecimento populacional é um fenômeno que ocorre no mundo todo, em especial, nos países desenvolvidos. Esse processo caracteriza-se pelo aumento constante da expectativa de vida, e pela queda de fecundidade; a soma dessas características resultam no aumento da quantidade de idosos e consequentemente uma redução de crianças e jovens, esse fenômeno é que gera a transição demográfica.

O aumento da expectativa de vida da população tem sido ocasionado não só pela medicina, e pelos avanços tecnológicos, mas também pelo acompanhamento e cuidados com a alimentação, mais práticas de atividade física, praticas voltadas para prevenção da saúde. Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1950 existiam 250 milhões de indivíduos com mais de 60 anos no planeta. Esse número quase se triplicou até o ano 2000, somando 606 milhões de pessoas.

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