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Trabalho de Psicologia

Por:   •  6/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  874 Palavras (4 Páginas)  •  119 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

O Psicólogo deve atuar como agente provocador de mudanças, intervindo nos problemas visando à saúde mental do indivíduo. Para isso, deve fazer uma interface com a sociologia, a antropologia e com a criminalidade crítica, pois o indivíduo deve ser analisado juntamente com a sociedade em que vive e os reflexos sociais que incidem sobre ele.

A lei assegura os direitos do preso, mas tais dispositivos legais são esquecidos, visto que o tratamento dispensado aos detentos é precário e o respeito à dignidade humana, infelizmente, são deixados em segundo ou quiçá, último plano. Deve-se tirar o recluso da ociosidade, reeducá-lo, formando a pessoa humana, dando-lhe uma vocação, para reinseri - lo na sociedade. Este tratamento deve vir incumbido de medidas sociológicas, penais, educativas, psicológicas e métodos científicos, de forma integrada numa ação junto ao delinquente, visando modelar a sua personalidade para a sua reinserção social e para prevenir a reincidência.

É necessária a análise da psicologia em sua essência, , que outrora era o estudo da alma ou da consciência, hoje é definida como sendo a ciência que estuda o comportamento e a mente humanos, o que deriva no estudo do que motiva o comportamento humano.

A consolidação da Psicologia no Brasil é muito recente. As primeiras experiências da psicologia no sistema judicial ocorreu juntamente com a legalização da profissão de psicólogo na década de 1960. A partir disso, a inclusão de psicólogos nas definições legais estava ocorrendo de forma gradual e lentamente. Os psicólogos se apresentaram ao sistema judicial através do voluntariado. O trabalho inicial foi no campo da criminologia, estar envolvido com casos criminais adultos e adolescentes infratores. Depois disso, o envolvimento espalhou para o sistema prisional no Brasil.

Atualmente, a inclusão de psicólogos no âmbito jurídico é enorme, mas a formação ainda deixa um pouco a desejar, uma vez que não se preparar futuros psicólogos para questões e desafios que irão encontrar no sistema judicial. As principais áreas de atuação em psicologia no sistema judicial brasileiro são: Crianças e tribunais de menores (envolvidos em casos de abuso, negligência, abandono e abuso sexual; observando as atividades sociais e educacionais dos jovens infratores); Criminal Justice (que efetuem avaliações, diagnósticos psicológicos e psicopatologia, aconselhamento psicológico dos presos no sistema prisional) e tribunais de família (casos seguintes disputa de guarda, reconhecimento de paternidade, interdição e tutela.

Há também serviços para o monitoramento de casos envolvendo dependência de drogas e violência. Após a criação da Lei Maria da Penha, em 2008, foi necessário o envolvimento de psicólogos em casos de violência doméstica contra as mulheres.

A relevância do tema é justificada porque apesar de ser crescente a difusão da psicologia. A relevância do tema é justificada porque apesar de ser crescente a difusão da psicologia nas mais diversas áreas do direito, ainda há um déficit tanto no estudo acadêmico quanto no acervo bibliográfico a respeito da Psicologia.

Fato é que a interdisciplinariedade entre direito e psicologia se desenvolveu e deixou de se limitar a laudos frios que “diagnosticavam” o teor de verdade nos testemunhos e passou a ser uma importante ferramenta para estudar o comportamento não só do indivíduo envolvido na demanda, bem como, o comportamento daqueles que convivem e as circunstâncias que fazem parte do contexto histórico daquela pessoa

No princípio, as penas eram tidas como uma forma de vingança coletiva contra aquele indivíduo da sociedade que cometesse algum crime. Momentos em que predominava a prática dos mais arbitrários tipos de pena e que eram aceitas como normalidade pela sociedade em que eram praticadas, como por exemplo, tortura, penas de morte, prisões desumanas, banimentos, acusações secretas durante muito tempo o Estado punia de forma exagerada e arbitrária àquele que cometesse algum delito. As sanções desvinculavam-se de um ordenamento jurídico que,

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