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VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MACEIÓ-PE

Por:   •  21/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  164 Visualizações

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EXECELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO  DA  11 ª

VARA CRIMINAL DA COMARCA DE  MACEIÓ-PE

 

 

Processo nº____________________

 

 

 

Luiz, devidamente qualificado  nos autos  do  processo

nº__ ____ ____   que  lhe  move  a  Justiça  Publica,  por  meio  d e  seu  advogado  que a  

este  subscreve,  vem  respeitosamente,  perante  Vossa  Excelência,  com  o  fulcro  no  

artigo 403, §3 º do Código de Processo Penal,  apresentar  

 

Memoriais de Defesa    

 

1 -Dos Fatos  

Luiz, réu primário, que apenas  responde   a  outro  p rocesso  pelo  crime  de  

esteli ona to,  foi   de nunci a do  e   regula rme nte  processado   pe rante  a  11 ª  V ara  C rimi nal  

de  Macei ó ,  como  i ncurso  nas  p enas  do  arti go  17 1,  §2 º,  V I,  do  C P ,  po rque  pag ou  a  

compra  que   fize ram  em  uma  gra nde  lo ja  de  departame ntos co m c heque  no  va lor de  

R$  36,00  ( Trinta  e   S e i s  Reai s),  de vo l vi d o  p elo  ba nco  saca do,   por  fal ta  de   s ufici e nte  

de fu ndos.  

Regularme nte  ci tado,   o ferece u  resposta  à   acusaçã o ,  ju nta ndo   pro va  de   que  

paga rá  a  d ívi d a  no  c urso  do  i nqué ri to  polici al,  não   tendo ,  nessa  oca si ão,  acei to  a

proposta de s uspe nsão co ndi ci onal do  processo.    

O  Magi strado,  e n treta nto,  julgo u  prema t ura  a   ab sol vi ção  s umária  do  ré u,  

desi gnando  data  para  a udi ê nci a.  D ura nte  a  a udi ênci a   a  de fesa  req ue re u  a  

conversão  dos  deb ates  orais  em  memoriai s  escri tos,  o  que  foi   deferido   com

anuê nci a do Promoto r d e J us tiça.  

Se ndo  assim,  o  Mini stéri o  P ub lico  pedi u  a  conde nação   de   Luiz  e m  seus  

memori ai s, o q ue  não de ve  progredi r,  conforme  estará  d emostrado  a seg ui r.  

C om  t udo ,  medi ante  o   pa game nto  do s  R$36,00  nã o   e xiste   f u ndame nto  

algum  pa ra  a  co nde na ção  d e  Lui z,  se ndo  assi m,  o  Acu sado  deve rá  ser  a bsol vi do  

com f undame nto   no ar tigo 386, i nci so  II I,  do Có di go de Processo Penal .  

 

3 -PED IDO

 

D i ante das ra zoes de  fa to e de di reito , o  réu:  

1. Req ue r  q ue   seja   co nhe ci da  a  tipi ci d ade  do  fato,  em   ra zão  da  i nsi gni ficâ nci a  da

lesão, e  seja abso l vi d o nos  ter mos d o a rtigo  386,   II I do C ódi go  Processo Pena l.    

 

2. Que  seja  aplica da a pe na m íni ma e m  ra zão ao a rtig o 59 do códi go Pena l.  

 

3. Que   seja   ap licad a  fi xa ção  do  regi me  i ni ci al  abe rto   d e  c ump ri mento  de  pe na  no  

termo  do  arti go 33 §2 º a l ínea  C  do códi go  Pe nal .  

 

4. Que   tenha  s ub stit ui ção  de  pe na  p ri vati va  de   li b erdade  p or restri ti va  de  di reito  nos  

termo s do  arti go 44 do  Có di go Pena l.  

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