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Visão do Personagem "Capitão Nascimento" à ótica dos Direitos Humanos

Por:   •  26/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

Curso de Direito

Disciplina: Direitos Humanos

Análise da opinião do Capitão Nascimento em relação aos Direitos Humanos

Santo André

2019

Capitão Nascimento e os Direitos Humanos

O filme Tropa de Elite 2, com direção de José Padilha, ancorado pelo subtítulo O inimigo agora é outro, remete ao primeiro Tropa de Elite, 1 em que, aborda-se o problema da criminalidade, em especial do tráfico de drogas nos morros cariocas pelo ponto de vista de um policial em ação no BOPE (Batalhão de Operações Especiais da Polícia do Rio de Janeiro).

Interpretado pelo ator Wagner Moura, o Capitão Nascimento representa os defeitos de uma polícia abusiva, que no combate à corrupção, tortura e mata “favelados”. Por muitas vezes o personagem tem mais características de vilão do que de herói.

No filme, por vezes o Capitão Nascimento expõe a sua visão em relação aos Direitos Humanos, como, quando afirma que no Brasil o Direito Humano é defendido por intelectualzinho de esquerda que ganha a vida defendendo vagabundo, ainda finaliza, que por ele o certo era fechar a porta das cadeias, jogar a chave fora e deixar os caras se trucidarem lá dentro.

Mas o que realmente é o Direito humano? De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundiais, os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição, incluindo o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre muitos outros.

Líderes mundiais, Abalados pela recente barbárie da Segunda Guerra Mundial, e com o intuito de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, determinaram explicitamente quais direitos todos no planeta poderiam esperar e exigir simplesmente por serem humanos, e em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi publicada. 

À vista disso, verificasse que, a opinião do Capitão Nascimento quanto aos direitos humanos está distorcida do que realmente é, e provavelmente, também a visão do grupo social representado no filme, conforme palavras do Capitão, pelos “intelectuaizinhos de esquerda que ganham a vida defendendo vagabundo” e ainda, provavelmente, a visão da maioria da população mundial.

Isso porque, vivemos em um mundo onde muitos, mesmo se quisessem ter conhecimento do que realmente é o Direito Humano, não têm possibilidade de acesso a informação, ou caso tenham, não possuem interesse, ou ainda, estão satisfeitos com a opinião que formaram no decorrer de sua vida e de acordo com o seu meio social, como no exemplo do filme, a opinião do Capitão Nascimento.

Finalizo assim, opinando sobre, o quão relevante é esta matéria para os estudantes de direito, e até, se possível, para toda a população mundial, para que o máximo de número de pessoas possa ter conhecimento do ideal comum do Direito Humano, dos direitos iguais e inalienáveis, da liberdade, da justiça e da paz no mundo.

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