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A Economia Brasileira

Por:   •  28/11/2017  •  Resenha  •  1.856 Palavras (8 Páginas)  •  282 Visualizações

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Disciplina: Economia Empresarial – Profa. Marina Andreolli

Resenha - Aula 01

Nome: José Guilherme Parisotto

Texto: Capítulo 2: Políticas Econômicas – Carlos Ilton Cleto, Lucas Dezordi

O capitulo em questão se destina a conhecer a visão macroeconômica da economia, como se

comportam os agregados econômicos e a variáveis econômicas como juros, moeda, câmbio,

desemprego, renda em relação a políticas econômicas que um país pode adotar para

transformar sua realidade e afetar a vida de todos.

Dessa forma, os autores começam explicando o que são políticas econômicas, são “as ações

tomadas pelo governo, que, utilizando instrumentos econômicos, buscam atingir determinados

objetivos macroeconômicos”, assim, o governo, por ser um agente de grande peso na economia

pode afetar certas variáveis para obter resultados positivos.

O setor público, por sua vez, usa essas políticas para cumpri suas funções essenciais que os

autores caracterizaram em quatro áreas de grande abrangência:

- Reguladora: “o estado deve regular as atividades econômicas mediante leis e disposições

administrativas”, criando um ambiente institucional propício para o aumento da confiança dos

agentes econômicos. No início do governo Lula em 2002, a ideologia do Partido dos

Trabalhadores (PT), era muito subversiva em relação aos ideais de economias de mercados

civilizados, havia um certo receio dos agentes econômicos: quebra de contratos, calote da dívida

entre outros, sendo necessário ao presidente elaborar uma “carta aos brasileiros”, dizendo que

iria se comprometer a dar continuidade ao governo anterior.

- Provedora de bens e serviços: “o governo também deve prover ou felicitar o acesso a bens e

serviços essenciais”, que fogem do interesse do setor privado.

- Redistributiva: “políticas econômicas devem atingir e vir a beneficiar os mais necessitados da

sociedade”. Um exemplo disso, foi a grande obsessão do governo lula em 2002 pelas reformas

sociais ocorridas em seu mandato, com programas de transferências de renda, como o bolsa

família, que atingiu mais de 50 milhões de pessoas no pais, reduzindo a pobreza no pais em

cerca de 70%, isso só foi possível devido ao bom desempenho da economia, trazendo maiores

arrecadações de impostos ao governo.

- Estabilizadora: formuladores de políticas econômicas devem estar preocupados em

estabilizar/controlar os grandes agregados macroeconômicos, tais como, taxa de inflação, taxa

de desemprego e nível de produção, com o intuito de beneficiar a população. No governo FHC,

em 1994, foi realizado o Plano Real para a estabilização da economia, com intuito de reduzir a

inflação e alinhar os preços relativos do mercado, em seguida no governo Lula (2002), houve

uma continuidade dessa austeridade, com a lei de responsabilidade fiscal, estabelecendo

também metas de inflação, controlando o desemprego e o déficit em conta corrente, com

regime cambial flutuante (o tripé macroeconômico), fornecendo mais confiança a economia

brasileira.

Assim, as políticas que o governo pode-se utilizar para estabilizar e controlar os grandes

agregados econômicos, cumprindo suas funções essências, são: divididos em três grandes

grupos: política monetária, fiscal e cambial.

Política Monetária

Segundo os autores, a política monetária “tem como objetivo controlar a oferta de moeda na

economia. Determinar a quantidade de moeda (dinheiro) na economia é função do Conselho

Monetário Nacional (CMN), com participação do Banco Central do Brasil (BACEN) ”, que atua de

forma independente do governo central.

A política monetária atua no controle da oferta de moeda (liquidez) para determinar a taxa de

juros de referência do mercado, o “preço do dinheiro”. Nesse sentido, o BACEN eleva a taxa de

juros retirando dinheiro da economia (diminuindo a oferta monetária), e reduz de forma inversa.

Além disso, ao controlar a moeda, a política monetária está controlando os meios de

pagamentos, visto que aquela representa de uma economia, de forma mais liquida, o papel

moeda e os depósitos à vista no banco comerciais, visando estabilizar o nível de preços geral da

economia. “Os governos que necessitam diminuir a taxa de inflação reduzem a oferta de moeda

e aumenta a taxa de juros”, como por exemplo ocorreu no governo Dilma, na tentativa de

controlar a inflação.

O BACEN pode alterar os meios de pagamento utilizando quatro instrumentos:

a) Operação de mercado aberto: “são caracterizados pela compra e venda de títulos

públicos do Banco Central, sendo de emissão própria ou do Tesouro Nacional”. Na

compra de títulos públicos do mercado, o BACEN aumenta a oferta de moeda, retirando

um ativo (título) que não é

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