A Economia Brasileira

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO   

MAYCON DOMINGUES COSENDEY

MATRÍCULA: 20181301975

ECONOMIA BRASILEIRA

Avaliação 1- Trabalho da Disciplina [AVA 1]

Santo Antônio de Pádua - RJ, 23 de outubro de 2019

De acordo com as pequisas realizadas, compreendo que vários fatores somados contribuíram para o “milagre econômico brasileiro”, visto que o período de crescimento foi de 1968 a 1973, encerrado pela crise do petróleo, observo que o “milagre” teve seu pontapé inicial no PAEG, que apesar de não conseguir atingir as metas estabelecidas, criou um ambiente favorável para o investimento externo e retomou, ainda que de forma modesta, o crescimento econômico com taxas próximas a 4% ao ano no período de 65/67.

Com o efeito das reformas do PAEG, em 67 houve uma mudança de diretrizes macroeconômicas determinadas no PED, onde o enfoque era uma política de desenvolvimento nacional e social, fortalecendo o então debilitado setor privado, aumentando o investimento nos setores industriais, tornando mais flexível a política creditícia e fiscal e reduzindo a burocratização das exportações. Agora com o terreno mais favorável para o setor privado somado as estatais, juntos os estes formaram um maior fortalecimento do PIB.

Compreende-se que os efeitos ostensivos do PAEG somados ao tratamento mais equilibrado do PED, uma maior observação do governo aos setores privados e claro, do setor rural com a flexibilidade de crédito, formaram um tipo de sustentação para o acontecimento do milagre, e vale ressaltar que o País estava empregando forte industrialização, mantendo-se assim no mesmo alvo de crescimento que os países vizinhos.

O período conhecido como Milagre Econômico se deu entre 1969 e 1974, sob o governo do general Emilio Médici, momento em que o país apresentava condições favoráveis de crescimento entre 7 e 13% ao ano.
Estas condições foram respaldadas pelo Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED), elaborado durante o governo anterior de Costa e Silva, cujo objetivo era acelerar o desenvolvimento econômico, conter inflação, aumentar oferta de emprego e desenvolvimento social.
Neste cenário de crescimento contínuo, o país recebe uma entrada maciça de capital estrangeiro que é direcionado para crescimento da indústria e infra estrutura. No auge do chamado Milagre, observava-se aumento significativo de empregos, inflação contida, industrialização e crescimento do PIB.
Em contrapartida, a partir do capital estrangeiro que possibilitou estes investimentos, o país contraiu grande dívida externa, sofreu aumento da inflação em cerca de 20%, além da desigualdade social oriunda da não distribuição de renda. 

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