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A Economia Brasileira I

Por:   •  19/9/2018  •  Artigo  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  176 Visualizações

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4 - BRASIL

República Velha ou Oligárquica (1898 - 1930)

        A produção que congregava todos os setores da economia era a do o café, cuja estrutura de mercado era a de concorrência perfeita: muitos produtores, oferta pulverizada, produto homogêneo e ausência de barreiras para a entrada e saída de novos produtores.

I Período (1889 – 1898)

        Política do Encilhamento para promover o processo de industrialização através de um aumento na oferta de moeda, o ministro Rui Barbosa decreta a flexibilização do monopólio de emissão de moeda, o que estaria condicionado à expansão do crédito. O governo previa um grande aumento da demanda por moeda, já que estávamos em meio a um processo de abolição da escravatura e de intensa imigração. Depois se verifica que tal pressão é muito menor. Há um surto inflacionário e depreciação da moeda nacional. Celso Furtado chama esse processo de socialização das perdas, pois o Brasil, nesse momento, importa quase tudo que consome, e os cafeicultores têm sua renda protegida.

II Período (1898 – 1906)

Campos Salles (1898-1902) negocia o Funding loan com os Rotschild. Com política monetária, contracionista, emissionismo abandonado, carga tributária aumentada, redução de gastos e pouca emissão, a taxa de cambio volta a se apreciar, o que incomoda os cafeicultores.

III Período (1906 – 1914) 

Entre 1906 e 1914, o Brasil viverá sob a influencia do I Plano de Valorização do Café, também chamado de “Convênio de Taubaté”. O governo subtrairia parte da oferta do mercado para pressionar os preços para cima de forma significativa. O impacto sobre o consumo é alto, pois apesar da alta dos preços, a demanda não diminui. A oferta brasileira consegue influenciar o preço mundial, mas não logra  manter o preço do café em patamares muito altos.

IV Período (I Guerra Mundial: 1914 -1918)

        Há uma significativa redução no influxo de divisas para o Brasil e a queda na demanda por café, devido ao contexto de guerra, o que tem impacto negativo sobre os preços e, consequentemente, sobre as contas externas brasileiras. Há um pequeno surto industrial espontâneo e endógeno, que não se relaciona a políticas do governo. Uma primeira razão para isso é a desvalorização da moeda nacional, o que protegia o produtor doméstico. Para o novo Plano de valorização do café, o financiamento aconteceria via emissionismo – o que gera inflação -, já que não havia grande fluxo de divisas externas e nem muitas chances de obter empréstimos externos. O efeito é menor do que o primeiro, mas ainda o há.

        

Decadência da República Oligárquica (1919-30)

Crescimento mundial e aumento na demanda recupera os preços do café. O que leva a uma aceleração do crescimento econômico. A política fiscal e monetária do governo Epitácio Pessoa (1919-22) geram inflação e têm que ser corrigidas pelo presidente Artur Bernardes (1922-26), que é obrigado a empreender uma política fiscal extremamente ortodoxa, agressiva e austera: expansão da carga tributária, restrição do crédito, controle sobre a oferta de moeda e corte de gastos do governo, o que tem como conseqüência uma redução dramática do crescimento econômico brasileiro. O governo é muito impopular.

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