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A Formação Econômica Brasileira

Por:   •  16/8/2017  •  Resenha  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  188 Visualizações

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Formação Econômica do Brasil Capitulo 1-7

Aryelly Bedin 15.2.3245

A ocupação econômica das terras americanas constitui um episódio da expansão comercial da Europa. No século XV começou as invasões turcas o que dificultou o abastecimento de produtos pelas linhas orientais. Houve então o reestabelecimento dessas linhas pelo mar e consequentemente a descoberta das terras americanas.

De início, e com pouco trabalho, os espanhóis já conseguiram o ouro, mas diferentemente os portugueses nada acharam e a América não foi importante para eles por cinquenta anos. O grande tesou trazida pela Espanha para Europa traz um interesse de outros países pelo novo mundo e sentindo-se pressionada Portugal começa a ocupação econômica no território brasileiro.

Com a possibilidade de perder as terras americanas Portugal desviou recursos muito produtivos no oriente para ocupar o Brasil, mas acreditando que seria possível encontrar ouro em seu interior. A Espanha tinha muito mais recursos que Portugal mas teve que ceder à pressão de invasores para manter um território menor.

Portugal para defender as terras teve que encontrar outra forma de utilização econômica que não fosse a mineração, assim começou a exploração agrícola nas terras brasileiras. A dificuldade de transportar produtos agrícolas para Europa era grande, assim como seu custo, mas Portugal obteve êxito e conseguiu se manter coo grande potência colonial na América.

Os portugueses já haviam iniciado a produção de açúcar, em escala relativamente grande, nas ilhas do atlântico e tinham um relativo avanço técnico em técnicas de produção, isto fez a empresa brasileira ter êxito.

Os Flamengos recolhiam o açúcar em Lisboa, refinavam-no e faziam a distribuição por toda Europa, essa ação contribuiu para a grande expansão do mercado do açúcar, em especial os holandeses pois além de terem uma organização comercial para criar um mercado de grandes dimensões, eles enviaram recursos para uma maior produção no Brasil.

A experiência técnica portuguesa, a capacidade comercial e o poder financeiro dos holandeses foram três das quatro coisas principais para o êxito da empresa agrícola, o último

fator foi a mão de obra barata, ou seja, escravos africanos e a essa altura Portugal já tinha um organizado e lucrativo mercado escravista.

Os espanhóis continuaram concentrados na extração de metais preciosos, fazendo crescer desmesuradamente o poder econômico do Estado, mas os fretes para a Europa eram muito altos. A Espanha teve uma crônica inflação, devido a transferência unilateral de metais preciosos da América e outros fatores, a inflação chegou a propagar-se pela Europa.

Nenhuma outra empresa econômica importante foi implantada na América espanhola, a exportação agrícola não alcançou importância significativa, a Espanha tinha meios para concorrer com Portugal na produção agrícola, mas não o fez. Então podemos admitir que um dos fatores do êxito agrícola das colônias portuguesas foi a decadência da economia espanhola, que se deveu principalmente à descoberta precoce de metais preciosos.

No começo do século XVII os holandeses controlavam praticamente todo o comércio dos países europeus realizado por mar e a distribuição do açúcar. A Holanda queria sua parte no importante negócio do açúcar e começa então a luta pelo controle do açúcar, travado contra Espanha (e também Portugal que agora eram da mesma Coroa – União Ibérica).

A Holanda chegou a ocupar uma grande parte da região produtora de açúcar no Brasil, conhecendo os aspectos técnicos e organizacionais da indústria açucareira. Com esse conhecimento os holandeses constroem uma base, na região do Caribe, concorrente na produção do açúcar. Assim Portugal perde o monopólio do açúcar e seu preço se reduz a metade, permanecendo assim durante todo a século seguinte.

Franceses e inglese se empenharam no começo do século XVII a concentrar nas Antilhas importantes núcleos de população europeia, na esperança de um assalto em grande escala aos ricos domínios da Espanha, que se encontrava em crise. A cada colono se atribuía um pedaço de terra limitado que deveria ser pago com trabalho. Prevalecia nas Antilhas inglesas a lei da tolerância e ocorreu deslocamentos de população provocados por fatores religiosos e políticos, assim as Antilhas inglesas foram povoadas com maior rapidez que as francesas.

A Inglaterra, que apresentava um considerável excedente de população, arcou com o financiamento de translado para levar mão-de-obra europeia para as Antilhas. Os servos que vinha assinavam um contrato de trabalhar de cinco a sete anos para um senhor e depois desse

tempo recebia um pedaço de terra ou dinheiro. Tudo indica que suas condições eram iguais ou piores que as dos escravos africanos.

As Antilhas davam prejuízo graças às dificuldades de encontrar bons artigos de exportação que poderiam ser plantados em pequenas propriedades e um alto custo do transporte. Foram possíveis produzir apenas algodão, anil e principalmente fumo, o que acabou gerando algum lucro, isso fez França e Inglaterra aumentarem suas milícias.

A medida que as Antilhas tiveram êxito comercial faltou mão-de-obra então foi introduzido a mão-de-obra escrava africana, principalmente no continente, onde as terras não estavam divididas nas mãos de pequenos produtores e as grandes plantações escravistas mostraram ser mais vantajosas.

Os holandeses instalam nas Antilhas a indústria açucareira, por meio da colaboração dos inglese e franceses. Em pouco tempo constituiu-se nas ilhas grupos

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