TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Impostos: A Melhor Forma de Adelgaçar a Balança Brasileira

Por:   •  8/4/2016  •  Ensaio  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  361 Visualizações

Página 1 de 4

Impostos: A melhor forma de adelgaçar a balança brasileira.

Autor: Kleber Souza Silva

Faremos uma breve pincelada sobre a relação intrínseca entre os impostos sobre as importações e exportações e a balança comercial brasileira, antes de qualquer coisa, temos que conceituar que balança comercial é a relação entre as importações e exportações de bens entre os países, ou seja, quando dizemos que a balança comercial esta positiva ou favorável significa que o país exportou mais que outros países, atraindo mais moeda estrangeira para a economia brasileira e fortalecendo as divisas econômicas nacionais.

Como por exemplo, quando o noticiário traz: “No ano de 2015, o Brasil exportou US$ 191,1 bilhões e importou US$ 171,5 bilhões. Felizmente, este resultado foi muito melhor do que o do ano anterior, sendo o melhor desde 2011. Real desvalorizado, queda no valor do petróleo e atividade econômica fraca influenciaram o resultado.” (Jornal Valor, 2015)

No que tange ao regramento tributário brasileiro, temos a constituição de 1988 que conforme se depreende dos ensinamentos de Leandro Paulsen (2014), a vigente constituição busca a justiça fiscal, ao determinar, dentre outros, o princípio da capacidade contributiva, a predileção pelos impostos diretos, a simplificação dos tributos, o tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas.

No entanto essa justiça fiscal ficou restrita a relação entre a união e os outros entes federativos, uma vez que, cada um tem competência para instituir seus impostos sem prejuízo à união, cobrando-se dois, três, quatro... impostos diferentes sobre um mesmo item importado ou exportado, o que acarreta uma carga tributária elevada que muitas vezes compromete as relações de consumo internacionais e diminuem consideravelmente as divisas fiscais brasileiras e afinam a balança comercial do Brasil, pois como ensina Manuel Pereira: "um imposto pode influenciar de vários modos a eficiência econômica...”  imaginemos muitos impostos.

Desta maneira podemos demonstrar que o estado na tentativa de fortalecer a economia nacional exige menos impostos sobre produtos exportados do que sobre os importados, como vislumbrado nos artigos 170, IV e 173, § 4º e 146-A na constituição federal de 1988 que dão condições diferenciadas dependendo do porte da empresa exportadora no que tange a cobrança do imposto sobre produtos industrializados (IPI) e sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e Imposto sobre a Renda (IR).

Assim, como os mercados agem de forma racional e na busca de lucros, podemos induzir que se os governos fomentassem a economia com incentivos na forma de reformas tributárias, diminuindo a onerosa carga sobre as empresas, a balança comercial brasileira apresentaria sem duvidas saldos bem mais favoráveis, pois, a empresa disporia de mais recursos para internacionalizar seus produtos, bem como, teriam maiores condições de se aperfeiçoarem com importações de outros produtos que melhorassem sua capacidade produtiva, no entanto, o que vemos é uma enormidade de tributos para nacionalização de qualquer objeto importado e uma grande desvantagem fiscal para qualquer importador devido à burocratização e emaranhado de impostos aduaneiros, estaduais e federais.

Com menos importações e investimentos, conseqüentemente teremos um encolhimento na economia (atualmente globalizada e interligada na geração de recursos), pois não conseguiremos aumentar produção e renda suficientes para superávit exportador e conseguinte saldo positivo na balança comercial brasileira, dependente das relações entre o que buscamos e o que trazemos de outros países.

Por fim, podemos perfeitamente afirmar que a política fiscal influência positivamente ou negativamente na balança comercial de qualquer território, uma vez que, aumentando impostos de exportações ou importações engessamos a livre economia, obviamente sem nos esquecermos da proteção as necessidade nacionais de crescimento econômico e social, sendo assim, não é execrável uma maior carga tributária sobre os produtos importados do que os exportados, a exemplo dos programas de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que só admitem a aquisição via linhas credito de produtos nacionais, buscando fortalecimento do mercado produtor interno, o que também é vislumbrado nas exportações de produtos agrícolas e outros que por sua fez geram créditos que podem ser abatidos em outros compromissos fiscais, acontecendo uma compensação.  Em suma, o que move a balança comercial esta na capacidade de importar ou exportar de cada país, bem como em sua necessidade de protudos ou serviços de outros países.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.4 Kb)   pdf (94.8 Kb)   docx (205.8 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com