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A INFLAÇÃO: CONCEITO, TEORIAS E ANÁLISE DO CASO BRASILEIRO

Por:   •  20/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.505 Palavras (15 Páginas)  •  599 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

RENATA MARIA ALVES DE SANTANA

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A INFLAÇÃO: CONCEITO, TEORIAS E ANÁLISE DO CASO BRASILEIRO

Recife, 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

RENATA MARIA ALVES DE SANTANA

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A INFLAÇÃO: CONCEITO, TEORIAS E ANÁLISE DO CASO BRASILEIRO

Trabalho apresentado pela aluna Renata Maria Alves de Santana, sob a orientação do professor Leonardo , da disciplina de Economia Monetária, do Curso de Ciências Econômicas, como requisito para obtenção de nota da disciplina.

Recife, 2015

CONCEITOS E INDICADORES DE INFLAÇÃO

         A inflação pode ser caracterizada como um aumento continuo e generalizado no nível geral de preços. Como a inflação representa um aumento dos preços monetários, o valor real da moeda é depreciado pelo processo inflacionário. Logo, a inflação é um fenômeno monetário. Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. Algumas observações são importantes para a análise da inflação, como:

A natureza do fenômeno: a inflação é um fenômeno de natureza monetária, em que não se pode abordar a inflação em uma economia onde utilizar-se em maioria a atividade de escambo, ou melhor, a ausência de moeda. Sendo assim, não se pode caracterizar processos inflacionários em uma economia não monetarizada.

A magnitude da taxa de elevação dos preços: para alguns autores a existência de um processo inflacionário a partir de dada taxa de elevação dos preços em um determinado período de tempo. A determinação da magnitude mínima da elevação dos preços é difícil de determinar para a caracterização de um processo inflacionário. Aceita-se um intervalo entre 0,5 a 0,20% ao mês ou 1,81 e 2,43% ao ano.

A dimensão do fator tempo: a expansão geral dos preços pode ser persistente, continuada ou prolongada. É necessário verificar se uma dada alteração no nível de preços em um determinado período se caracteriza como inflação, pois falta de continuidade do fenômeno pode se traduzir em um aumento no nível geral dos preços atribuído a fatores não tipicamente inflacionários. No entanto, no caso de persistência e prolongamentos da tendência de aumento que se caracteriza em um caso de inflação.

O caráter dinâmico do processo:  a inflação não é um processo estático de elevação dos níveis de preço, mas sim uma situação dinâmica de preços crescentes. A dinâmica de processos inflacionários agudos apresenta grande complexidade que se torna difícil determina sua causa e consequência.

A abordagem do fenômeno:  a inflação é um fenômeno macroeconômico e não se limita a apenas a elevação do preço de um único produto ou de uma fração de bens e serviços, mas se caracteriza por alta generalizada e abrangente que envolve preços de todos os fatores e produtos.

 Os fatores exógenos e os mecanismos repressores: trata-se da influência dos fatores externos e não monetários na inflação. Há uma dificuldade em determinar tais fatores que interferem no movimento dos preços, por isso a prática tem sido ignorá-los para fins de cálculos os preços oficialmente cotados.

OS INDICADORES DA INFLAÇÃO    

        Como a alta dos preções é um processo generalizado, a construção de índices indicadores de inflação apresenta várias dificuldades conceituais e operacionais. Esses indicadores refletirão a magnitude da evolução dos preções, dependendo se seu cálculo foi fundamentado em um número maior ou menor de fatores e de produtos baseado em sua importância para a economia. Os índices de preços podem apresentar vários tipos de erros seguintes:

Erros de formula: A soma das variações em relação aos preços mais as mudanças provenientes das quantidades não são iguais as alterações do valor monetário registradas pelos componentes das series temporais.

Erros de amostragem: Pode apresentar erros devido ao seu tamanho em relação ao universo e quanto a sua representatividade, além dos erros que podem ocorrer durante p levantamento dos dados amostrais.

Erros de homogeneidade: Os componentes dos índices podem sofrer alterações com o passar do tempo quanto a suas participações e características. A necessidade de alteração da data-base e da estrutura dos itens podem desomogeneizar as séries temporais.

        Há diferentes indicadores da inflação como, índice geral de preços (IGP), este índice começou a ser calculado em 1947, procurando refletir a estrutura da economia brasileira. Possui três componentes, escolhidos por serem atividades representativas do conjunto de operações realizadas no país (comercialização atacadista, preços de varejo e construção civil). O Índice de Preços por Atacado (IPA) constituem um conjunto de indicadores econômicos de abrangência nacional. São elaborados com o propósito de medir o ritmo evolutivo de preços praticados no nível de comercialização atacadista, nas transações entre as empresas sob duas versões distintas, conceituadas como Índices de Oferta Global e Índices de Disponibilidade Interna. A amostra do IPA é composta por 462 itens, selecionada de um universo de produtos regularmente comercializados em nível de atacado.

O índice de preços ao consumidor (IPC), que mede a variação de preços de um conjunto de bens e serviços compostos de despesas habituais de famílias com nível de renda entre 1 e 33 salários mínimos. Sua coleta engloba 425 produtos, agrupados em 85 itens, 25 subgrupos e 7 grupos. O cálculo do índice utiliza o conceito caixa. Sendo subdividido em sete grupos: Alimentação; Habitação; Vestuário; Saúde e Cuidados Pessoais; Educação, Leitura e Recreação; Transportes e Despesas Diversas. O índice do custo de vida (ICV), o indicador é calculado a partir dos orçamentos familiares das classes de baixa renda, levando em consideração regiões com mesmas características. Ecológicas, econômicas e sociais.

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