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A Introdução e Microeconomia

Por:   •  14/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  175 Visualizações

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  1. Introdução e Microeconomia

1 - No âmbito da economia, a expressão trade-off é muitas vezes descrita como custo de oportunidade, pois representa o que uma pessoa deixa de usufruir de uma coisa por ter escolhido outra.

2- O Conceito embutido nesta análise chama-se Custo de Oportunidade.

3- O custo de oportunidade é deixar de ganhar com a aplicação da poupança no valor de R$ 500,00 (R$ 10.000,00 x 5% = R$ 500,00).

4- O lucro contábil explica o resultado da empresa de maneira estritamente matemática, com a fórmula básica: receita total – custos explícitos. Já o lucro econômico une aos números algumas questões mais subjetivas, relacionadas às escolhas que precisam ser feitas, ao tipo de negócio, ou, ainda, ao gestor responsável.

5-  Depende, se for analisar pelo lucro bruto, Maria está tendo um lucro médio mensal de R$ 10.000,00 (Lucro Bruto = vendas do período – custo das mercadorias vendidas), porém se analisarmos um lucro líquido (Lucro Líquido = lucro bruto – despesas fixas e variáveis), Maria está tendo um prejuízo de R$ 8.000,00.

6- a) Usando a fórmula da elasticidade o transporte diminuirá em 6,2% no curto prazo (uma perda de 6.200 passageiros).

6- b) A demanda é inelástica no curto prazo, logo as vendas totais aumentarão.

7- O equilíbrio de mercado é uma situação de mercado em que o preço e a quantidade do bem desejada pela procura e pela oferta se igualam. O preço que se verifica numa situação de equilíbrio de mercado é tal que a quantidade procurada do bem é exatamente igual à quantidade oferecida desse mesmo bem. Segundo a Teoria da Procura, quanto maior o preço do bem menor será a quantidade procurada;  pelo inverso, segundo a Teoria da Oferta, quanto maior o preço do bem maior será a quantidade oferecida. Desta forma, existe apenas um preço em que as quantidades procuradas e oferecidas se igualam - é o chamado preço de equilíbrio.

8- Q(D)=Q(S); 800-10p=200+50p; -10p-50p=200-800; -60p=-600; p=10

Q(D)= 800-10p; Q(D)=800-(10x10); Q(D)= 800-100; Q(D)= 700

Q(S)= 200+50p; Q(S)=200+(50x10); Q(S)=200+500; Q(S)=700

9- Os seis assunto são:

  • A sociedade tem desejos ilimitados e recursos limitados (escassez);
  • Oferta e Demanda;
  • Devido a escassez, escolhas devem ser feitas (trade-off). Toda escolha tem um custo (custo de oportunidade);
  • O objetivo de todos é fazer escolhas que maximizem a satisfação. Todo undo age baseado no seu autointeresse;
  • Todo mundo faz escolhas comparando o custo marginal e o benefício marginal de cada escolha;
  • Situações da vida real podem ser explicadas e analisadas através de gráficos e modelos simplificados.

  1. Macroeconomia

B.1) Mensuração da Atividade Econômica

  1. Há diversas maneiras de se calcular o PIB, isto é, o valor das “coisas” produzidas em um país, e cada país usa o conceito que lhe parece melhor. O PIB pode ser calculado de três formas diferentes: pela ótica da oferta, pela ótica da demanda ou pela ótica do rendimento, do PIB não deve variar de acordo com o método de cálculo utilizado. Os três diferentes métodos de cálculo do PIB devem sempre apresentar o mesmo resultado.
  2. Crescimento Econômico é o aumento do PIB, ou seja, uma elevação da produção da região estudada. O PIB é calculado através da soma de todos os produtos e serviços finais de uma região para um determinado período. Já o conceito de Desenvolvimento Econômico está relacionado à melhoria do bem estar da população. Como se mede o desenvolvimento? Através de indicadores de educação, saúde, renda, pobreza, etc. Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é o critério mais utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias.
  3. O PIB per capita representa razoavelmente o nível de vida num país. Quanto maior o rendimento médio, maior é a possibilidade de adquirir os bens e serviços que nos fazem mais felizes (saúde, lazer, educação, etc.) e também maior será a possibilidade de vir a trabalhar menos horas
  4. Recessão econômica é o nome dado ao período em que a economia de determinado país sofre um declínio significativo na sua taxa de crescimento econômico, ou seja, quando há decréscimo na atividade comercial (e consequentemente na indústria). Como consequência desse período de queda do PIB, o país poderia enfrentar, entre outras consequências, uma espécie de “efeito dominó”, onde a diminuição da disponibilidade de crédito acabaria por acarretar a diminuição do consumo. E, consequentemente, da produção levando as empresas a investir e produzir menos. Por fim, viria o tão temido desemprego que levaria novamente à diminuição do consumo, completando-se o ciclo vicioso.

B.2) Sistema Financeiro e Política Monetária

  1. A moeda é definida como um ativo utilizado , em geral, nas transações (compra e venda) de bens e serviços numa serviço. Amoeda tem três funções  na economia: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor.
  2. A taxa nominal é a taxa contratada ou declarada em uma operação financeira. Por exemplo, se um banco lhe oferece um fundo de investimento que remunera 15% ao ano, esta é a taxa nominal. A taxa real de juros, por sua vez, será a taxa que realmente irá gerar riqueza ao investidor, pois é a taxa que remunera acima da inflação.
  3.  O processo de multiplicação dos meios de pagamento corresponde à relação entre oferta de moeda e base monetária existente em determinado momento no sistema econômico. Traduz a capacidade dos bancos de ampliar a base monetária através do crédito. O multiplicador bancário ou multiplicador dos meios de pagamento, como também é conhecido, é uma variável que sintetiza o mecanismo de multiplicação da base monetária pelo processo de criação de moeda operado pelos bancos comerciais, ou seja, o multiplicador calcula a quantidade máxima de dinheiro que um depósito inicial pode se expandir em uma dada taxa de reserva. Quanto maior for o encaixe obrigatório ou o depósito compulsório (reservas compulsórias definidas pelo Banco Central), menor será o multiplicador bancário.
  4.  Os instrumentos de política monetária utilizados pelo Banco Central são:
  • Open Market: baseia-se na compra e venda de títulos públicos federais, o Banco Central pode comprar ou vender esses títulos da maneira que achar mais conveniente, de acordo com sua necessidade. Ele possui um impacto imediato em nossa economia, haja vista que este é um instrumento de curto prazo, ou seja, é ágil e eficaz frente aos outros dois mecanismos.
  • Redesconto: é uma espécie de uma modalidade de “empréstimo” do Banco Central para as instituições financeiras que visa atender eventuais problemas de liquidez, de natureza circunstancial e de curto prazo. Geralmente, o redesconto é utilizado em casos mais graves e, por conta disso, apresenta um caráter mais “punitivo”, onde as taxas de juros geralmente são mais elevadas que a média. Esse mecanismo é considerado, ainda, um instrumento monetário de médio prazo.
  • Depósito compulsório: uma espécie de recolhimento, feito pelos bancos, de um percentual sobre os valores depositados de acordo com a política do Banco Central. Dessa maneira, quanto maior é esse tipo de depósito, menor a quantidade de dinheiro que os bancos terão disponível para financias a economia como um todo. Normalmente esse depósito é feito em moeda ou em títulos públicos federais e limita a quantidade de recursos que os bancos podem emprestar. É um meio de política monetária voltado para o longo prazo.

  1. A taxa SELIC a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação A Taxa Selic é também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente (fevereiro de 2018) é a menor taxa de juros da economia brasileira (junto com a TLP - Taxa de Longo Prazo) e serve de referência para a economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais. A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil).
  2. Metas de inflação servem como forma de combater a inflação e não deixar que os preços saiam de controle. O Brasil adotou, em 1999, um sistema de meta de inflação. O CMN tem a atribuição de definir essa meta e o Banco Central tem a obrigação de atuar da melhor forma pra cumpri-la. O regime de metas é um compromisso de que o governo federal atuará para evitar um cenário de inflação alta, que corrói salários, aumenta a desigualdade e afeta a estabilidade econômica. Dessa forma, ao estabelecer uma meta, o governo dá mais segurança às famílias, às empresas e aos investidores de que está comprometido com a estabilidade e os rumos da economia.

B.3) Política Fiscal

 1- O déficit primário é o resultado da arrecadação do governo menos os gastos, exceto juros da dívida, ou seja, é a geração de caixa do governo, é a economia para reduzir o endividamento, mostrando se as contas estão em ordem ou não. O déficit nominal do governo equivale à arrecadação de impostos menos os gastos, incluindo os juros da dívida. É a medida mais completa, já que o número representa a total necessidade de financiamento do setor público. Ao apresentar um déficit nominal, o governo terá que se financiar com a colocação de títulos públicos.

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