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A ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO E FATOS RELEVANTES

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Por:   •  18/10/2013  •  Tese  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  548 Visualizações

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1.2 A ORIGEM DA ORGANIZAÇÃO E FATOS RELEVANTES

A Construções e Comércio Camargo Corrêa (CCCC) tem uma importante participação na história do desenvolvimento do País, deixando sua marca nas principais obras de infra-estrutura da engenharia brasileira. No começo dos anos 40, quando o Brasil tinha pouco mais de 40 milhões de habitantes e a industrialização apenas se iniciava, a Camargo Corrêa assinava o primeiro contrato de terraplenagem - um trecho de 12 km da estrada Banhado Grande-Mina de Pescaria-Mina de Espírito Santo, em Apiaí (SP) - e adquiria seu primeiro trator. Ainda na década de 40, outros fatos foram marcos importante para a história da Camargo Corrêa, como a assinatura do primeiro contrato na área de transporte aeroviário; terraplenagem e pavimentação de pistas e pátios de manobras da Base Aérea de Santos (SP), construção de um trecho de 3 km da Rodovia Anchieta, ligando São Paulo à Baixada Santista, uma obra de grande impacto sobre o desenvolvimento da região e início da construção de 38 km do segundo trecho da ferrovia Tupã - Adamantina (SP) - primeira obra na área ferroviária.

Em 1950 o censo demográfico apontava 52 milhões de habitantes. Dez anos depois, esse número já era de 71 milhões. O crescimento demográfico vinha acompanhado de um rápido processo de desenvolvimento industrial, exigindo a melhoria da infraestrutura viária do País. Juscelino Kubitschek, então presidente do Brasil, prometia "50 anos em 5". O grande desafio foi a construção da nova capital federal, Brasília. Para a Camargo Corrêa, era hora de abrir estradas e construir as primeiras grandes hidrelétricas.

Na década de 60 destaca-se como importante a construção de Usinas como a Usina Hidrelétrica de Jupiá (rio Paraná, 1.400 MW), no Mato Grosso do Sul, a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (rio Paraná, 3.200 MW), em São Paulo, parte do Complexo Hidrelétrico de Urubupungá, com uma técnica inovadora de concretagem a baixas temperaturas.

O clima de otimismo e o desenvolvimento acelerado da economia brasileira perduravam. Grandes obras mudavam a cara do país. A Camargo Corrêa participava intensamente do crescimento, continuando a vocação de abrir estradas e construir hidrelétrica. Acrescentava ao portfólio de obras novos itens como pontes, metrôs e aeroportos em 1970, participando da construção da Hidrelétrica Raul Leone-Guri (rio Caroni, 10.000 MW), na Venezuela, uma das maiores usinas do mundo.

Chegavam os anos 80 e a população do Brasil aproximava-se de 120 milhões de habitantes. Por volta de 1985, a economia do país mostrava um breve reaquecimento, mas logo os problemas voltavam a se agravar até a inflação atingir a casa dos 80% ao mês em 1989. A entrada da década de 90 trazia novidades: a privatização de empresas estatais e a redução dos obstáculos às importações. A Camargo Corrêa partia para um reposicionamento no mercado e para a busca de parceiros para novos empreendimentos, expandindo os horizontes de negócio. Essa parceria incluía a participação em consórcios como é o caso da liderança do consórcio de empresas responsável pela construção do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos e várias outras obras.

Na década de 90 participou da construção do Shopping Jardim Sul, no bairro do Morumbi, em São Paulo, liderou o consórcio responsável pela construção do metrô de Brasília (DF) e a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília (DF) destacando-se também da construção dos Túneis Sebastião Camargo e Jânio Quadros, vias expressas de ligação sob o Rio Pinheiros (SP), passando 3 m abaixo do leito do rio e exigindo as mais modernas técnicas de escavação de túneis.

Destacou-se na área internacional como a atuação na América do Sul, realizando obras na Bolívia construção de um trecho da Rodovia Patacamaya-Tambo Quemado, no Peru (construção de trecho da Rodovia CorralQuemado-Pedro Ruiz-Rio Nieva) e na Colômbia (participação, em consórcio, na construção da unidade de tratamento de esgotos de San Fernando, em Medellín, e começo da construção da rodovia Ilo-Rio Desaguadero), iníciou a construção do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), uma importante obra que permite o transporte de 30 milhões de m3/dia de gás natural entre os dois países, atravessando o Pantanal Matogrossense; a Camargo Corrêa participou da construção de dois trechos (520 km), em consórcio com a empresa norte-americana Brown & Root Murphy; bem como outras grandes obras no Brasil.

Ainda na década de 90 a empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa é apontada como a primeira empresa do setor da construção, pela edição Melhores e Maiores da revista Exame;

Na década de 2000 se destaca pelo reconhecimento em vários prêmios. Em 2001 a Construções e Comércio Camargo Corrêa recebe o prêmio FGV de Excelência Empresarial, concedido a 12 empresas brasileiras de melhor desempenho econômico-financeiro no exercício de 2000;

Em 2003 recebeu o PRÊMIO SUPER ECOLOGIA, na categoria Água Empresa com o trabalho “Soluções para Evitar a Poluição do Solo e para a Manutenção

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